Cadê o gol? Setor ofensivo do Fla sofre para criar chances em treino

23/4/2014 12:44

Cadê o gol? Setor ofensivo do Fla sofre para criar chances em treino

Após dificuldade para superar defesa do Goiás, Jayme comanda trabalho de ataque contra defesa. Wallace brinca e resume atividade: ‘Dois gols em 210 chances’

Cadê o gol? Setor ofensivo do Fla sofre para criar chances em treino
Jayme de Almeida está preocupado com o poderio ofensivo de sua equipe (Foto: Gilvan Souza)

A dificuldade do Flamengo em transformar o domínio territorial em chances de gol na partida contra o Goiás preocupou Jayme de Almeida. Nesta quarta-feira, o treinador comandou uma atividade técnica específica para que o setor ofensivo superasse possíveis retrancas que terá pela frente, e, a julgar pelo resultado, deve ter ficado com o sinal de alerta ainda mais ligado. Em trabalho de ataque contra defesa em campo reduzido, os rubro-negros marcaram pouquíssimos gols e em muitas oportunidades foram facilmente desarmados pelos defensores.

A divisão feita pelo treinador foi simples: de um lado, zagueiros e primeiros volantes. Do outro, volantes que saem mais para o jogo, meias, laterais e atacantes. Basicamente, um quinteto ofensivo trocava passes até a entrada da área, onde encarava um quarteto com a missão de parar as jogadas. Mesmo em minoria, os defensores levaram a melhor em grande parte dos lances e aproveitaram para tirar sarro dos companheiros em alguns momentos.

Satisfeito com a proteção a seu gol, Felipe disse já ter ganhado "muitos almoços" dos atacantes e fez uma proposta:
- Agora, se entrar na área conta como gol. Vamos fazer assim - gritou, sorrindo.
Do outro lado, Jayme de Almeida retrucava diante de opções erradas dos comandados. Em determinado momento, o alvo foi Lucas Mugni, que demorou muito a decidir o que fazer com a bola e acabou desarmado:

- Lucas, o João (Paulo) ficou duas horas livre do lado esperando a bola! - orientou o treinador.
A medida em que levava vantagem nas disputas, os defensores aumentavam o tom da provocação. Cada desarme era comemorado como um gol. Cáceres, que volta ao time domingo, diante do Corinthians, após sofrer lesão no ombro, foi o mais eficiente neste quesito e recebeu elogios de Wallace.

- Boa! É isso aí. Esse é o sangue paraguaio - vibrou o camisa 3 também em tom de provocação aos atacantes. Ao término da atividade, porém, foi do zagueiro o comentário, ainda em campo, que resumiu o "placar" da disputa:

- Poxa, vocês fizeram só dois gols em 210 tentativas.
Responsável por atender a imprensa em entrevista coletiva, Samir admitiu que o trabalho de seu muito pela dificuldade encontrada pela equipe no 0 a 0 com o Goiás na primeira rodada do Brasileirão. Na ocasião, o Flamengo teve mais de 60% de posse de bola e levou pouco perigo ao gol de Renan, principalmente no segundo tempo.

- Foi para poder organizar o ataque. Este é um trabalho fundamental para o time poder entrar na defesa adversária. Tivemos essa dificuldade contra o Goiás, e o trabalho foi em cima disso. No final, fazemos essas brincadeiras para descontrair mesmo.

O Flamengo volta a jogar pelo Brasileirão diante do Corinthians, no domingo, às 16h (de Brasília), no Pacaembu, pela segunda rodada.

1316 visitas - Fonte: Globoesporte.com


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