O fracasso do Brasil na Libertadores

2/5/2014 11:07

O fracasso do Brasil na Libertadores

O fracasso do Brasil na Libertadores
O futebol brasileiro não entrou em campo ainda na temporada 2014. Talvez esteja à espera da Copa do Mundo para despertar. Não fosse assim, os representantes do País na Libertadores teriam produzido algo mais do que a medíocre campanha na competição, a ponto de apenas o Cruzeiro ter avançado às quartas de final.

Caíram na primeira fase o Atlético Paranaense, Botafogo e Flamengo. Agora, nas oitavas, ficaram pelo meio do caminho Grêmio e Atlético-MG. Sobrou o Cruzeiro. Antes de analisar como esses times entraram para a disputa cabe ressaltar que a maioria desses times não entendeu a mudança de postura dos adversários.

San Lorenzo, Atlético Medellín, Arsenal, León (eliminado nas oitavas de final), Lanús, Nacional-PAR, entre outros times de menor expressão no cenário sul-americano, jogaram a Libertadores sem muita correria, deixaram de lado aquela história de arrancar sangue dos adversários, a raça a qualquer preço, para vencer os jogos. E adotaram um futebol mais pragmático, organizado, tático, de troca de passes e posse de bola.

Os brasileiros não entenderam essa mudança de postura dos sul-americanos e jogaram com o velho modelo da raça, entrega e valentia, tão comuns nas Libertadores de outrora.

A queda do Atlético-MG nesta quinta-feira em casa diante do Atlético Nacional de Medellín resume muito bem o estado de espírito dos brasileiros na Libertadores. Enquanto os colombianos não abriram mão da troca de passes, da organização tática, da sintonia em todos os setores do time, o Galo quis valer da fama de “forte e vingador”. Correu muito, dividiu muito e não foi nada objetivo.

Fora de campo, ficou claro também que os dirigentes abusaram dos erros. Veja o caso do Atlético-MG. Trouxe Paulo Autuori para o lugar do Cuca e mudou pouco o time campeão do ano passado, um time viciado em erros que levaram à vexatória eliminação no Mundial de Clubes. Autuori, colecionador de fracassos na temporada passada, não decolou e aí vem o presidente Alexandre Kalil troca Autuori por Levir Culpi a seis dias do segundo jogo contra o time de Medellín. Deu no que deu.

“Eu sou uma besta quadrada, ponto. Eu sou único responsável pela eliminação. Fiz uma estupidez que só os meus filhos sabem”, disse Kalil após a eliminação do Galo na Libertadores.

Grêmio, Flamengo, Botafogo e Atlético-PR também apostaram errado em treinadores sem expressão, a tal nova geração, sem lastro para suportar o peso da Libertadores. A queda estava anunciada. Resta o Cruzeiro que, diferente dos seus concorrentes, entrou na competição com o técnico campeão brasileiro e ainda reforçou o time.

O Cruzeiro pode ir longe se não cair na armadilha de que para ser campeão da Libertadores tem de ter raça, ser valente, tirar sangue dos adversários. Esse receita não serve mais para a maior competição sul-americana.

1654 visitas - Fonte: Estadão


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