Do papel ao campo

11/5/2014 12:29

Do papel ao campo

Do papel ao campo
Flamengo e Fluminense voltam a se enfrentar hoje, num clássico interessante. Na última vez, pelo Estadual desse ano, o tricolor venceu, com folgas: 3 a 0! Mas, ao fim do campeonato, quem ficou com o título? O rubro-negro. Na velha brincadeira de comparar do goleiro ao ponta-esquerda, o Flu é melhor. Mas quando a bola rola, nem sempre “medalhões” garantem a vitória...

Não há, no elenco do Fla, atualmente, nenhum jogador da categoria de Fred e Conca, por exemplo. Além disso, Rafael Sóbis, Wagner e Diego Cavalieri também podem ser considerados superiores aos seus pares no adversário. E até na boca do túnel, a vantagem parece ser do Fluminense: embora os dois treinadores se assemelhem, no jeito simples e humilde, e na história de suas carreiras solo iniciadas tardiamente, é inegável que Cristóvão já tem mais quilometragem que Jayme.

Para finalizar, vale também a análise do rendimento das duas equipes nas três primeiras rodadas do Brasileiro: o Flu iniciou avassalador mas tropeçou no último jogo, diante do Vitória. Já o Fla começou claudicante e reagiu no derradeiro compromisso, goleando o Palmeiras, no Maracanã.

Resumo da ópera: na teoria, o Fluminense tem um certo favoritismo nessa edição do clássico mais charmoso do Brasil . Mas como a história do duelo, mesmo, mostra, isso não chega a ser grande coisa e o confronto promete. Com um detalhe: se o Fla vencer, ultrapassa o Flu na tabela. O que apenas reforça o nivelamento do nosso futebol.


Donos de sauna

Apesar da tradicional arrogância ao falar, o vice de marketing do Fla, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, está coberto de razão em alguns pontos que ataca nas últimas entrevistas sobre o alto preço dos ingressos.

Por exemplo: são, de fato, escorchantes e sem sentido as taxas cobradas no Maracanã. Por que a Federação Gaúcha fica com apenas 2% das arrecadações e a do Rio abocanha 10% da renda? Detalhe: o maior percentual brasileiro, fora do nosso estado, é de 5%, ou seja, a metade do que Rubinho exige por aqui. Nessa, as Federações se portam como “donos de sauna”: ganham dinheiro com o suor alheio.

Bap está certo também quando se queixa da farra do boi nas meias-entradas e nas gratuidades. Mas cabe a diretoria do Fla lutar contra isso até reverter ao menos em parte a situação. O que não é justo, nem inteligente, como política de relacionamento, é repassar tais custos diretamente ao torcedor.


Regra três

Não era Paulo Angioni, mas Rodrigo Caetano que Celso Barros queria como executivo do Flu, após a saída do vice de futebol Ricardo Tenório. Nas Laranjeiras, porém, houve grande resistência ao seu retorno, o que levou o presidente da Unimed a optar por uma segunda via, no caso, Angioni. Quem conhece Barros, porém, sabe que ele não desiste facilmente. E se as coisas não derem muito certo a partir de agora, ele voltará à carga...


Mudança nas cativas

A partir de amanhã, as cadeiras cativas do Maracanã serão retiradas para o início da instalação das bancadas de imprensa que atenderão aos jornalistas durante a Copa do Mundo. Os proprietários destas cadeiras passarão a utilizar assentos do setor Leste Superior, local equivalente ao atual. Com a mudança, para os jogos restantes do Brasileirão até o início do período exclusivo da Fifa, no dia 22, o acesso ocorrerá pela Rampa do Bellini, Portão D. Carrinhos elétricos seguirão disponíveis para facilitar o acesso às cadeiras.

Alivia que eu te levo

Índio (zagueiro do Inter) estava em início de carreira, no Novorizontino, quando o Fla foi fazer um amistoso na cidade. A estrela do rubro-negro era Romário, campeão do mundo e de volta da Europa. Rola a bola e o jovem beque, com a sua tradicional “vontade” dá logo uma chegada no “Baixinho” que, ao final do lance, o chama, sussurrando:

— Garoto, você leva jeito. Alivia aí e me procura depois, lá no vestiário, que eu te levo pro Flamengo.

Índio ficou todo feliz e deixou de dividir as bolas com Romário, que marcou três gols naquela tarde. Fim do amistoso, correu para o vestiário do Fla e... deu com a cara na porta. O Baixinho já tinha ido.

Passa o tempo, Índio está no Juventude, quando volta a enfrentar o Baixinho, que não se lembra mais dele e, no primeiro pontapé...

— Pega leve, peixe, que eu te levo pro Vasco...

Dessa vez, o zagueirão não quis conversa. E as canelas de Romário voltaram pro Rio raladas e roxas de tanta pancada...

1082 visitas - Fonte: Blog do Renato Maurício Prado (O Globo)


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