Depois de três jogos sem vitória, o Peixe voltou a mergulhar numa boa no Brasileirão. A equipe azedou o acarajé do Bahêa (2 a 0) e pulou para a 11ª colocação, com 11 pontos, após oito jornadas. Já o time baiano completou quatro partidas sem triunfar.

No início do jogo, por muito pouco não aconteceu uma tragédia no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana.

Com a superlotação (16.842 pagantes), muitos torcedores, alguns com crianças chorando, pularam o alambrado para evitar o pior. Um dos portões foi arrombado.

Após um primeiro tempo meia-boca, com raras chances de gol para as equipes, o Santos abriu o placar aos 17 minutos da segunda etapa. Lucas Lima cobrou escanteio e Alan Santos, substituto de Cícero (negociado com o Fluminense), desviou de cabeça.

O Peixe procurou se fechar após o gol. Desordenado, o Bahêa foi atrás do empate, mas acabou nocauteado no final da partida, com um gol de Lucas Lima.

Em um tórrido Morumbi, com 4.579 testemunhas, o Flamengo deu mais uma aula de incompetência e ficou no 1 a 1 com o então lanterna Figueira (passou a primazia ao Coxa).

O Urubu voou para o quinto jogo sem vitória sob o comando do ‘professor' Ney Franco, que já começou a ouvir gritos de ‘burro'. A equipe continua na gloriosa zona do agrião queimado, com louváveis sete pontos na 17ª colocação. Produto de uma vitória, quatro empates e três derrotas.

O time rubro-negro apresentou novamente um futebol mais limitado que crédito para a classe Z. Mesmo assim, saiu na frente. Aos 20 minutos de jogo, Samir cruzou e Alecsandro conferiu de cabeça. Mas a festa durou pouco, mais precisamente 60 segundos: Everaldo aproveitou rebote de Paulo Victor e guardou.

No segundo tempo, o Flamengo partiu para a pressão, enquanto o Figueira procurou explorar os contra-ataques. O melhor momento aconteceu na bacia das almas. Alecsandro matou no peito, deu uma bicicleta e Thiago Volpi espalmou.

Domingo, nova esperança de quebrar o jejum: a equipe viaja até Uberlândia para encarar o líder Cruzeiro. Depois, entra de férias.