A final do Novo Basquete Brasil (NBB), disputada às 10h10 de Brasília deste sábado, no Rio de Janeiro, colocará frente a frente times com histórico bastante diferente na competição. De um lado, o favorito Flamengo, atual campeão, dono de dois títulos e da melhor campanha da primeira fase. Do outro, o Paulistano/Unimed, que pela primeira vez chega à decisão do torneio e tenta superar o favoritismo dos donos da casa.

Campeão em 2009, primeira edição do NBB, e na temporada passada, o Flamengo venceu os dois duelos contra o Paulistano na fase de classificação e conquistou ainda a Liga das Américas. Para selar a temporada perfeita, o time, que tem dois jogadores no quinteto ideal do torneio, usará a experiência de seus atletas e a força da torcida no Rio de Janeiro.

"Nossa torcida é fantástica, deu para ver durante o campeonato, eles nos apoiaram nos momentos difíceis que tivemos com jogadores lesionados. Eles podem ser o grande diferencial da nossa equipe e que sábado seja da mesma forma, com eles empurrando o tempo todo. Se a gente cansar, olhamos para eles e criamos forças", disse Marquinhos, um dos flamenguistas no time ideal do campeonato ao lado do argentino Nicolás Laprovittola.

Depois da primeira colocação na fase de classificação, o Flamengo passou nas quartas de final pelo Paschoalotto/Bauru e pelo Mogi das Cruzes/Helbor, ambos por 3 a 1 na série. Já o Paulistano, dono da segunda melhor campanha do NBB, precisou de cinco jogos para derrotar o Vivo/Franca, nas quartas, e o São José/Unimed, na semi.

Sem atletas no quinteto ideal do NBB, o time paulistano tem dois jogadores norte-americanos como principais esperanças para a final: o ala Desmond Holloway e o armador Richard Dawkins. Outra arma está no banco de reservas, o jovem técnico Gustavo de Conti, eleito o melhor da temporada.

"Não somos o melhor time, não somos melhores que o Flamengo. Eles são melhores em tudo, mas temos condições de no momento da final estarmos melhor do que eles e vamos tentar nos apoiar nisso", disse Gustavinho, como é conhecido. "Quando começou a temporada, essa final era algo muito distante. Mas os jogadores compraram a ideia e conseguimos surpreender até a nós mesmos", explicou.

Nos dois duelos na fase de classificação do NBB, o Flamengo levou a melhor. No Rio de Janeiro, venceu por 80 a 58. Em São Paulo, ignorou a forte torcida do Paulistano e também triunfou com relativa tranquilidade, 98 a 67.