Sem noção

30/5/2014 11:45

Sem noção

Sem noção
O lateral-esquerdo Marcelo é um ótimo jogador, em termos técnicos (taticamente, nem tanto), e uma pessoa divertida e com senso de humor. Mas sua resposta a uma das perguntas que lhe foram feitas, na coletiva de ontem, mostra que ele não conhece bem a história do nosso futebol. Ao se recusar a admitir que o Brasil já não produz craques como antigamente, Marcelo ignorou o óbvio.

Entre os que atuam na Europa (e são a maioria do grupo), nenhum dos jogadores convocados por Felipão é, de fato, protagonista em seu time. Nem mesmo Neymar, nossa estrela mais brilhante. Alguns, como o próprio Marcelo, Paulinho e Oscar nem sequer titulares absolutos foram, na última temporada — cansaram-se de esquentar o banco. Em suma: embora o lateral tenha até se irritado, dizendo que vários brasileiros “estão arrebentando no futebol europeu”, a verdade é que já vão longe os bons tempos em que produzíamos craques aos borbotões e Romário, Ronaldo Fenômeno, Rivaldo, Kaká, Roberto Carlos e Ronaldinho Gaúcho (para ficar apenas nos mais famosos) eram estrelas mundiais de primeiríssima grandeza.



O que não quer dizer que temos poucas chances de ganhar a Copa. Como time, a seleção de Scolari provou, na Copa das Confederações, que pode encarar qualquer um. Ainda que vários de seus titulares sejam reservas em suas equipes. Simples assim.

Opinião de especialista



A suspeita saída de pista da Mercedes de Nico Rosberg, no treino final do GP de Mônaco, continua em pauta. Fernando Alonso, da Ferrari, deu uma resposta sintomática, quando jornalistas italianos e espanhóis lhe perguntaram se achava que a manobra fora intencional, para impedir que Lewis Hamilton lutasse pela pole position — que no principado é praticamente garantia de vitória:



“Sim, claro. Nesses casos, a telemetria é fácil de ser analisada, em relação ao ponto de frenagem e a variação da suspensão dianteira. Se a freada tivesse sido no local que vinha ocorrendo normalmente e os comissários tivessem verificado uma ligeira variação do volante à direita e, em seguida, uma guinada brusca à esquerda, seria fácil indicar que Rosberg não teria agido de má fé. E a decisão sairia em menos de uma hora. Eles demoraram quase cinco horas para decidir! Isso mostra que, provavelmente, as marcas de frenagem eram consistentes com as voltas anteriores, mas, também provavelmente, não houve variação do volante para a direita. Ou seja, Nico não partiu para a volta predeterminado a trapacear, mas quando cometeu o erro na (curva) Saint Deveau, ao invés de virar à direita e terminar uma volta que já sabia comprometida, preferiu jogar o carro na área de escape, à esquerda, para provocar a bandeira amarela. Não me parece um caso pensado como o de Michael (Schumacher) em 2006, mas Nico poderia ter virado à direita e continuado a volta, porque, vê-se nas imagens, a freada trava apenas o pneu direito e isso não faz ninguém perder o controle do carro, apenas tempo. Aí sim, diante da volta perdida, ele se decidiu pela trapaça”.



Não custa lembrar, Don Fernando é uma autoridade em trambiques na pista. Vide a sua vergonhosa vitória em Singapura-2008, quando Nelsinho Piquet, seu companheiro na Renault, bateu de propósito no muro, para provocar a entrada do carro de segurança e beneficiar o espanhol.





Causos de Copa



A Copa era a de 1982 e a cidade Sevilha, onde a mágica seleção de Telê, disputou a primeira fase daquele Mundial. No centro de imprensa do estádio Sánchez Pizjuán, nós, da equipe de O GLOBO, escrevíamos as matérias de apresentação do jogo de estreia do Brasil, contra a União Soviética, quando, esbaforido, entrou no recinto um renomado jornalista de São Paulo. Perguntou-nos, então, quando seria a “janela” (sessão de entrevistas) com os soviéticos e, surpreso, recebeu a informação de que ela já acontecera naquela manhã e não haveria outra.



O famoso coleguinha, entretanto, não se abalou. Sentou-se numa das máquinas picotadoras de telex (não havia internet, celular, nada disso) e começou a batucar, furiosamente. Uma hora depois, levantou-se e entregou a fita que produzira para que os operadores a transmitissem para o Brasil.



No dia seguinte, seu prestigiado jornal publicou um imensa entrevista “pingue-pongue” (perguntas e respostas) com o ponta-esquerda Oleh Blokhin, artilheiro e principal destaque do adversário do Brasil no primeiro jogo! No texto, de autoria do coleguinha atrasado, o soviético analisava até o estilo de Leandro, que seria o seu marcador. A peça ficcional ocupou uma página inteira! E, claro, Blokhin nunca soube dela e, portanto, jamais pode desmentir a farsa. Em tempo: o citado companheiro já partiu dessa para melhor e deve estar entrevistando São Pedro. Pessoalmente ou não...

903 visitas - Fonte: O Globo


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