A conturbada situação do Flamengo começou a provocar mudanças e demonstrar como está a escala de poder. O vice-presidente de futebol, Wallim Vasconcelos, renunciou ao cargo após a derrota por 3 a 0 para o Cruzeiro, neste domingo, em Uberlândia - já são seis jogos sem vencer no Brasileirão. O dirigente estava no comando desde o início de 2013, quando a gestão de Eduardo Bandeira de Mello, que está de licença, assumiu. E o clube havia acabado de contratar um novo profissional: Felipe Ximenes, que iniciou seu trabalho na sexta-feira passada, em substituição a Paulo Pelaipe.

A saída de Wallim já poderia ter acontecido junto com as demissões de Paulo Pelaipe e Jayme de Almeida. No entanto, ele se manteve firme no posto para marcar sua posição politicamente. Mas, com a demonstração de fraqueza do elenco, ele acabou abrindo mão de sua função.

Com isso, Ximenes, novo diretor de futebol, terá plenos poderes no departamento para realizar uma ampla reformulação durante o recesso para a Copa do Mundo junto com o técnico Ney Franco, que chegou há menos de um mês. A previsão é de contratações de impacto e algumas dispensas no período até meados de julho.

Com a saída de Wallim, a licença de Bandeira e as demissões do técnico Jayme de Almeida e do executivo Pelaipe, o departamento de futebol e a cúpula sofrem mudança drástica de peças. O Rubro-Negro foi campeão carioca, mas foi eliminado na primeira fase Taça Libertadores. Em 2013, a conquista da Copa do Brasil saiu sob o comando dos nomes hoje ausentes.

Por enquanto, não há uma opção para assumir a função deixada por Wallim.