Weverton, ao lado de Douglas Coutinho, foi um dos
destaques do Furacão (Foto: Reprodução/RPC TV)

Goleiros, muitas vezes, vivem um dia de salvador da pátria e outro de vilão. Giovanni, do Atlético-MG, é o exemplo perfeito disso. Na rodada anterior, parou o ataque do Fluminense com pelo menos três grandes defesas e saiu como herói na vitória por 2 a 0 do Galo. No último sábado, diante do São Paulo, ele experimentou o outro lado da moeda. O placar estava empatado em 1 a 1 até os 44 minutos da etapa final, quando Pabón resolveu arriscar chute de longe, em cobrança de falta. A bola até veio forte, mas era defensável. Giovanni tentou encaixar e... Aceitou. Era o gol da vitória do São Paulo. E um fim de noite inverso ao da rodada anterior para o substituto de Victor na meta do Galo.

Weverton, do outro Atlético, o paranaense, contrastou com a última exibição de Giovanni. Ele ajudou a garantir a vitória do Furacão fora de casa contra o Figueirense com quatro grandes defesas. Uma delas, um espetáculo à parte, quando o jogo ainda estava zerado. A cabeçada de Everaldo parecia indefensável, mas o reflexo e a elasticidade do camisa 1 garantiram a defesa e passaram confiança ao time, que venceu por 3 a 1, três gols de Douglas Coutinho. Weverton só não quer fazer como Giovanni, após o período de férias para a Copa, e encarnar o papel de vilão.




O Cruzeiro venceu o Flamengo por 3 a 0 fazendo um primeiro tempo avassalador. A Raposa mostrou o mesmo futebol envolvente que levou ao título de 2013 e mostrou isso claramente no primeiro gol da partida. Ricardo Goulart levou o selo de golaço da rodada, mas precisa dividir com os companheiros. A bola passou por Henrique e Éverton Ribeiro, duas vezes, antes de estufar as redes. Uma pintura de jogada!


O Corinthians vencia o Botafogo por 1 a 0 na Arena Corinthians e poderia dar um grande passo para conquistar sua primeira vitória em seu novo estádio ainda no primeiro tempo. Poderia. Porque Bruno Henrique, volante, não mostrou cacoete algum de atacante, aos 33 minutos. Quando Jadson tocou para Guerrero, este sim centroavante de origem, cruzar, Bruno invadiu a pequena área e esperou o passe. Guerrero mandou forte, Renan deu rebote e o volante corintiano acabou traído pela afobação. Não conseguiu tocar para o gol sem ninguém à sua frente, e o placar seguiu 1 a 0. No fim, o Botafogo arrancou o empate e o sorriso da torcida do Timão. Ah, Bruno Henrique!


O grande erro da 9ª rodada ocorreu em Caxias do Sul e pode ter custado os três pontos fora de casa para o Palmeiras. Felipe Menezes tinha falta na intermediária esquerda para bater e fez o cruzamento. Marcelo Oliveira e Wellington se posicionaram à frente da zaga do Grêmio. Estes sim, impedidos. Mas Diogo, que efetivamente participou do lance cabeceando para o gol, vinha de trás. A anulação incorreta do bandeirinha valeu selo e gerou a revolta dos palmeirenses.


Você provavelmente acha que Douglas Coutinho, autor de três gols, foi o grande nome da vitória por 3 a 1 do Atlético-PR diante do Figueirense, em pleno Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Mas uma defesa milagrosa do camisa 1 atleticano pode ter influenciado bastante no resultado final. Aos dez minutos de jogo, Ricardo Bueno puxou contra-ataque para os donos da casa, cruzou e Giovanni Augusto ajeitou de cabeça para Everaldo. O atacante, que mais tarde faria o gol de honra do Figueira, testou firme, para o chão. Weverton, com um reflexo fora do comum, esticou a perna e evitou o gol certo. Sensacional! Vale acrescentar: Weverton fez mais três defesas difíceis na partida. Que fase!


Giovanni, do Atlético-MG, viveu noite oposta a Weverton. Ele falhou num lance no finzinho da partida contra o São Paulo, no Morumbi, e acabou comprometendo o empate que sua equipe vinha arrancando. O colombiano Pabón foi o responsável pelo chute defensável que acabou tendo endereço certo. Mas vale ressaltar que, na rodada passada, Giovanni foi peça fundamental na vitória por 2 a 0 do Galo sobre o Fluminense. Vida de goleiro é fogo!


A torcida do Figueirense não pôde vibrar com a vitória ao apito final do jogo contra o Atlético-PR, mas teve um motivo para soltar o grito num lance da partida. O volante Nem aproveitou rebatida errada de Marcos Guilherme e o puniu de forma humilhante. Aplicou um belo chapéu. Não satisfeito, percebeu a chegada de Bady e, sem deixar a bola caiu, passou novamente a bola por cima do adversário. Uma jogadaça!