Atacante da Seleção na Copa de 1982, na Espanha, o ex-jogador Serginho Chulapa está confiante em uma grande Copa do Mundo por parte do Brasil. Para ele, a seleção brasileira recuperou o prestígio com a torcida após a conquista da Copa das Confederações, em 2013. Ele credita esse feito à dupla formada por Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira.

- Espero um bom futebol. Na Copa das Confederações, o Brasil resgatou a confiança do torcedor. Tenho certeza absoluta que a maior jogada da CBF foi colocar o Parreira e o Felipão juntos. Como todo brasileiro, tenho uma fé que o Brasil possa ser campeão em casa.

Para Chulapa, a fórmula adotada é semelhante à de 1994, quando Zagallo foi auxiliar de Parreira e o Brasil voltou a conquistar o Mundial após 24 anos. O ídolo de Santos e São Paulo exaltou a capacidade dos comandantes da Seleção de trabalhar com o lado psicológico dos jogadores.

- É importante, em primeiro lugar, a lealdade que eles têm um com o outro. Isso ajuda no futebol, não tem aquele jogo de ego. Eu tenho certeza que o Brasil vai ganhar esse título por causa do lado emocional, do psicológico, com o qual eles sabem mexer muito bem.

Ele ainda aprovou as escolhas de Felipão, que chamou Fred (Fluminense) e Jô (Atlético-MG) para a função de centroavante.

Apesar de elogiar o tricolor, Chulapa ressaltou que o atleticano é canhoto - o que e, segundo ele, dificulta a marcação adversária.

- No momento são nossas melhores opções. O Fred já provou isso. Foi artilheiro da Copa das Confederações. O Jô, em todas as vezes que entrou, foi muito bem. O Felipão vai ter uma opção de um atacante canhoto, que dificulta para o zagueiro. Mas o Fred, hoje, ele está se cuidando e treinando. Estou com plena confiança nele.

Por fim, Serginho falou sobre os principais rivais da Seleção na Copa do Mundo. Apesar de citar Alemanha, Argentina e Espanha como rivais diretas, o ex-jogador pediu atenção com o Uruguai, que está no grupo D, considerado o "grupo da morte", ao lado de Inglaterra, Itália e Costa Rica.

- A Alemanha sempre chega forte, tem a Argentina, a Espanha. Mas estou receoso mesmo com o Uruguai. Vamos tomar cuidado com eles. Mas o Brasil tem capacidade de passar por todos os obstáculos.