Paizão Duda se dedica à família antes de encarar os tricampeões do NBB

20/2/2013 16:01

Paizão Duda se dedica à família antes de encarar os tricampeões do NBB

Feliz fora de quadra, ala do Flamengo tem retribuído a confiança do técnico Neto, responsável por sua permanência na Gávea, com atuações de destaque

Paizão Duda se dedica à família antes de encarar os tricampeões do NBB
O ala Duda aproveitou para curtir a seguna-feira de folga após a suada vitória sobre o Uberlândia ao lado do filho Pedro, de um ano e seis meses, e da mulher Marcela (Foto: Marcello Pires)

A camisa 10 no Flamengo sempre foi sagrada. Pelo menos desde a era Zico. Talvez por isso a identificação do ala Duda, que vestiu o manto pela primeira vez em 2003, com o torcedor nas arquibancadas tenha sido imediata. Rubro-negro assumido, o dono do maior objeto de desejo do clube na equipe de basquete se entrega de corpo e alma dentro das quadras. Duda não mede esforços, tampouco tem limites quando está em ação pela time de coração. Ele fala, orienta, grita, xinga, briga, reclama, torce, chora e, quase sempre, rege a maior torcida do país. Foi justamente esse perfil que encantou o técnico José Neto - contratato em junho de 2012 - e impediu que o jogador deixasse à Gávea no fim do ano passado.

Pouco aproveitado pelo ex-técnico argentino Gonzalo Garcia na equipe eliminada pelo São José nas semifinais da última edição do NBB - muito em razão de uma cirurgia no ombro direito -, Duda diz que recebeu algumas sondagens e admite que chegou a pensar em mudar de ares antes do início desta temporada. Mais um telefonema para o técnico José Neto mudou sua decisão e foi fundamental para selar sua permanência no Flamengo.

- Nunca tive vontade de deixar o clube. Realizei meu sonho de jogar pelo Flamengo em 2003 e pretendo nunca mais sair daqui. O que aconteceu foi que fiz uma cirurgia no ombro e como a equipe tinha um elenco muito grande, acabei jogando pouco e tive um ano muito ruim. O Gonzalo me dizia que tinha que dar mais oportunidades para o (David) Jackson, pois achava que não fazia sentido ter um americano no time se ele não jogasse. Eu não concordava, mas sempre respeitei a opinião dele. Isso me desanimou e pensei em sair. Até que o Neto foi contratado e soube que ele havia pedido à diretoria minha permanência. Liguei para ele e perguntei se ele realmente contava comigo. Ele disse que sim, me falou sobre seus métodos de trabalho e eu decidi ficar e brigar pelo meu espaço - lembrou Duda, uma das armas do Flamengo na partida desta quinta-feira diante do Brasília, às 21h, no Distrito Federal.

A vontade do novo comandante era verdadeira e tinha uma razão de ser. Adversário do camisa 10 da Gávea inúmeras vezes, Neto confirma a história contada pelo jogador, diz que sempre admirou a maneira como Duda se doava em quadra e afirma que não pensou duas vezes em pedir a permanência do jogador.

- Sempre gostei da atitude do Duda. Ele tem um perfil que se encaixa dentro de qualquer elenco. É um jogador raçudo, que observa o jogo quando está no banco e sabe exatamente o que precisa fazer quando entra. Percebo que ele está muito focado em ajudar o time, independentemente dos minutos que permanece em quadra. Sei que tive uma importância grande para a permanência dele, mas depois o mérito foi todo dele. É um cara que se dedica nos treinos e que aceitou o método do nosso trabalho - elogiou o comandante do Flamengo.

De jogador dispensável pelo clube, Duda se tornou imprescindível no esquema da comissão técnica do Flamengo com médias de 10 pontos, 1,4 rebotes e 1,2 assistências. Seja por cinco, dez ou quarenta minutos. Se antes o tempo de permanência em quadra servia de termômetro para o jogador mensurar sua importância dentro da equipe, atualmente isso não tem a menor importância para o ala.

- A gente amadurece e se adapta ao jogo e ao conceito de trabalho de cada treinador. Muitas vezes ficava irritado por achar que deveria ter ficado mais tempo em quadra. Hoje me sinto importante jogando um, dois, vinte ou trinta minutos. Meu objetivo é ajudar, independentemente de quanto tempo permaneça em quadra - afirmou o jogador, que joga 20 minutos por partida na atual temporada do NBB.

1049 visitas - Fonte: Globo Esporte


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