11/7/2014 15:12
[COPA 2014] Cazaques no país da Copa mantêm torcida ao Brasil após humilhação
Atletas adolescentes em intercâmbio em Ribeirão Preto não escondem decepção, mas esperam ver seleção brasileira encerrar mundial 2014 com vitória
Farukh Mirsalimbayev, do Cazaquistão, faz parte de escolinha de futebol em Ribeirão Preto (Foto: Rodolfo Tiengo)
Rivaldo, Kaká, Dida, Cafu. São esses os primeiros nomes que vêm à mente de Farukh Mirsalimbayev, de 16 anos, quando perguntado sobre sua paixão pelo futebol. Atleta do Cazaquistão em intercâmbio em Ribeirão Preto, ele aprendeu desde a infância a admirar os craques do Brasil, ainda no eco da vitória brasileira na Copa do Mundo de 2002.
Doze anos se passaram e Farukh testemunhou com tristeza o país pentacampeão ser humilhado em casa esta semana. A derrota por 7 a 1 da equipe de Scolari para a Alemanha no Mineirão o pegou de surpresa por acreditar que a juventude dentro de campo e o apoio da torcida seriam suficientes mesmo sem Neymar e Thiago Silva.
Mas, apesar do vexame verde-amarelo histórico, Farukh sustenta sua posição de verdadeiro torcedor brasileiro até o fim. Sem ter o próprio país representado na Copa, o meia-atacante garante que não deixará de apoiar a seleção no sábado, no confronto que vale a terceira colocação e encerra a participação brasileira no mundial.
- O Brasil não está morto. Vai ganhar o próximo jogo. Daqui a quatro anos, verei a Copa na Rússia e vou torcer pelo Brasil - disse o meia-atacante, que há três meses participa do Botafogo Academy, projeto de formação de jogadores estrangeiros em Ribeirão Preto, e que permanece no Brasil até o fim do ano.
Dividido entre a Rússia – vizinha de seu país – e o Brasil desde o início da Copa, o cazaque Rustem Abdrazakov, de 17 anos, também se decepcionou com a goleada registrada pelos alemães na terça-feira.
- É brincadeira, 7 a 1. Para os brasileiros é muito triste. Eu também sou brasileiro, estou aqui, estou triste também. Mas é um jogo perdido, o torcedor deve torcer até morrer - afirmou o zagueiro.
Independentemente do que aconteceu dentro de campo, Rustem se sente privilegiado por estar no país da Copa.
- Estar aqui é especial. Quando eu voltar para o Cazaquistão falarei que estive no Brasil e vi o futebol do Brasil.
820 visitas - Fonte: Globoesporte
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