Qualquer explicação para mais um vexame é o famoso “chover no molhado. Das tantas disposições táticas, técnicas, de jogadores que já foram testadas, é possível dizer que não se tem mais nada para fazer. Ninguém sabe, ao certo, qual problema está havendo para que o resultado em campo seja esse, ou talvez não tenha problema, está tudo até bem demais, esse seria o problema. Ninguém achou que esse poderia ser um ano ruim.

O fato é que depois de tanto fazerem o torcedor sofrer, o Flamengo vive seu ápice de turbulência em anos. Justamente num ano que tinha tudo para dar certo, o Flamengo é prova viva que projeto, por mais bem intencionado que seja, não sobrevive a uma série negativa em campo, quanto mais essa que estamos tendo. O momento de protestos contra a diretoria já passou, mudaram uma série de cargos e as derrotas continuaram. Ninguém percebeu que a diretoria fez seu papel pagando em dia, que eles não podem entrar em campo.

Os jogadores, que já sofreram ameaças na viagem de ida, foram cobrados na volta. Ultrapassando o papel de torcedor, cidadão ou o que seja, um grupo das (des)organizadas agrediram André Santos, falaram que iria ter mais quando o grupo chegasse no Rio. Agora a única solução que resta, é recorrer a torcida, como se era nos tempos “não-profissionais. Para gestão de Bandeira de Mello, a única forma de evitar perder dinheiro, que um rebaixamento causaria, é baixar o preço dos ingressos e ter um déficit. Ai é você que escolhe, presidente.

Até agora só temos visto o time perder, talvez esse não seja o fundo do poço, mas a torcida já mostrou que está no seu limite de tolerância com o futebol, ou falta dele, que esse time vem mostrando. Com esses protestos, a tendência não é melhorar, mas vamos ver né. Nesse domingo a maioria não estava confiante num resultado que não fosse a derrota. Uma derrota no clássico e só Deus sabe o que pode acontecer nos corredores da Gávea.

O Flamengo é uma caixinha de surpresa…
Que ninguém está preparado para encarar.
Saudações Rubro-Negras.
Força, Flamengo.