Dorival Júnior completou, na segunda, sete meses à frente do Flamengo. E o time comandado por ele chega à semifinal da Taça Guanabara mais forte do que nunca havia sido em suas mãos. Pode ser prematuro dizer que o time está pronto, mas o Rubro-Negro à imagem e semelhança do treinador está perto de mostrar a cara. Com Carlos Eduardo, Gabriel, Elias, três atacantes e, quem sabe, uma faixa de campeão. Domingo, às 16h, contra o Botafogo, será a próxima etapa.

Carlos Eduardo engatinha em busca de sua melhor forma, e Gabriel deu seus primeiros passos com a camisa do Flamengo no sábado. E de forma tímida. Porém, o fato de os dois estarem à disposição para a fase decisiva do primeiro turno do Estadual, assim como o zagueiro Alex Silva, mostra que no Flamengo de Dorival planejamento é palavra de ordem.

Apesar de no papel ter força máxima à disposição, o treinador ainda não sabe quais nomes escolherá para entrar em campo na semifinal. E terá que quebrar a cabeça a partir de hoje para decidir.

Enquanto Carlos Eduardo e Gabriel, contratados com status de titular, sentem falta de ritmo e o desgaste de uma pré-temporada puxada, Rafinha está voando, e Nixon volta após fazer fortalecimento muscular. Além disso, Renato, que vinha sendo reserva, entrou no lugar de Elias, poupado, fez dois gols, e pediu passagem.

O cenário atual, repleto de alternativas, em nada lembra o de sete meses atrás. Quando chegou ao clube, Dorival não encontrou as melhores condições para gerar um time. Problemas políticos e o risco de rebaixamento tornavam o processo de risco. O fracasso em 2012 significaria abortar o projeto.

A reta final da última temporada, no entanto, deu sinais de que o pior havia passado. Os nove jogos de invencibilidade, somados aos oito desse ano, somam 17. A confiança renasceu no Rubro-Negro.