Luxemburgo e seu novo estilo na beira do campo Foto: Alexandre Cassiano

Se o terno e a gravata ficaram no passado, o vermelho e o preto vibrantes nunca estiveram tão em voga com Luxemburgo. Seja com blazer e camisa de algodão ou, numa versão mais apropriada para o calor, sem o paletó e de camisa social, a combinação caiu nas graças do treinador. E desde que adotou o novo estilo, não perdeu.

A estreia do visual foi ontra o Sport pelo Brasileiro. Foi a primeira vitória da sequência que domingo passado chegou a cinco triunfos seguidos. O rubro-negro estilizado se repetiu contra Coritiba, Atlético-MG, Criciúma e Vitória (ainda que com um colete por cima, para não confundir com a camisa do time baiano).

No primeiro duelo com o Coxa pela Copa do Brasil, o frio de Curitiba o fez pôr um agasalho na beira do campo. Resultado: derrotado por 3 a 0. Na última quarta, de novo com o vermelho e preto pujantes, ele viu sua equipe arrancar a classificação. Apesar dos números, para a cromoterapia, não há explicação para esse sucesso.

— O preto é negação. Com o preto, ele não quer ganhar. Mas, se está dando certo, então deixa desse jeito, né? — analisou a cromoterapeuta Ondina Balzano.

A explicação pode estar, então, no Candomblé. Na religião afro, as duas cores trazem bons fluídos.

— Não tem jeito. São cores líderes por causa de Exú, o orixá dos caminhos, do movimento. Ele deve estar buscando mudança. E está conseguindo — explica o Pai Paulo de Oxalá.