Aleks Maric, o gigante do Maccabi (Foto: Facebook)
Na final da Copa Intercontinental de Clubes, é ele quem vai enxergar do andar de cima o que acontecerá em quadra. Jogador mais alto tanto do Maccabi Tel Aviv quanto do Flamengo, o discreto Aleks Maric, de 2,11m, não é dos mais falantes, mas chegou ao time israelense com a missão importante de dominar o garrafão. Não por acaso, o técnico do Rubro-Negro, José Neto, tem tido um olhar especial para o jogador australiano. Para ele, Maric é um trunfo do time adversário.
- É uma referência que eles têm de jogo interior. Acho que todo técnico gosta de ter um jogador assim. Até para facilitar o jogo dos outros. O Maccabi tem essa característica mesmo, de jogadores que atuam muito abertos, com arremesso. Maric atrapalha muito a nossa defesa porque todo mundo tem que ficar preocupado com ele. A gente trouxe também o Derrick (Caracter), Cristiano (Felício) e Jerome (Meyinsse) para essa função. É um mérito deles, um trunfo ter um jogador assim. Vamos fazer tudo para neutralizar essa ação - disse o comandante do Flamengo.
Um dos principais jogadores do Flamengo, Marquinhos fez coro com seu treinador ao falar do jogador da equipe adversária. O ala rubro-negro ressaltou que além de seu tamanho e força, Maric também tem muita técnica dentro de quarta.
- Normalmente dificulta muito uma rotação. Um cara de 2,11m fica muito perto do aro e é difícil. Além de ele ser alto, é um jogador muito técnico. Já tive a oportunidade de jogar nas Olimpíadas contra ele. É muito bom. Temos que ficar atentos - disse Marquinhos.
Aleks Maric, do Maccabi, é um dos trunfos do time israelense na disputa diante do Flamengo (Foto: Facebook)
Maric chegou ao Maccabi após a conquista da Euroliga, torneio que credenciou o time israelense para a disputa do Intercontinental. O atleta ganhou ainda mais importância depois que o clube perdeu o titular, Sofoklis Schortsanitis, que passou por uma cirurgia na retina. Questionado sobre a vantagem de ser um jogador muito alto e forte, mostrou humildade.
- O basquete não é mais como antigamente. Altura não significa mais tudo. Envolve muito mais o talento também - afirmou Maric.
Jogador da seleção australiana e com participação nas últimas Olimpíadas, Maric, que tem origem sérvia, atuou nas últimas duas temporadas no Lokomotiv Kuban, da Rússia. Ao falar dos duelos deste fim de semana, diante do Flamengo, o pivô manteve os pés no chão e reconheceu o fato de o time estar ganhando entrosamento aos poucos.
Aleks Maric em sua última equipe antes do Maccabi, no basquete russo (Foto: Getty Images)
- Somos uma equipe nova, ainda trabalhando para jogarmos juntos. E isso dá muito trabalho. Temos um grande grupo e me sinto muito bem - disse Maric.
Nascido em Sydney, o pivô construiu uma carreira ''viajante''. Aos 29 anos, ele já atuou em times da Austrália, Espanha, Sérvia, Grécia, Rússia e, recentemente, chegou até o time de Israel.
O Flamengo inicia sua caminhada rumo ao título inédito da Copa Intercontinental, nesta sexta-feira, às 21h30m (Brasília). No domingo, as equipes voltam a se enfrentar, às 12h, ambos na Arena da Barra. Os dois jogos da Copa Intercontinental de Basquete vão ter transmissão ao vivo do SporTV e cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com. Os assinantes do Canal Campeão ainda podem assistir pelo SporTV Play.
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