Zico 60 anos: a idolatria daqueles que não puderam ver o craque jogar

3/3/2013 14:39

Zico 60 anos: a idolatria daqueles que não puderam ver o craque jogar

Galinho encanta até os mais jovens rubro-negros, que reconhecem a importância do craque para a história do Flamengo

Zico 60 anos: a idolatria daqueles que não puderam ver o craque jogar
No aniversário de 60 anos do maior camisa 10 da história do Flamengo, é possível perceber que o amor por Zico transcende as gerações. Mesmo os mais novos idolatram o Galinho, sem nunca terem o visto ao vivo e a cores nos gramados. Incentivados por familiares e amigos, a nova geração de torcedores rubro-negros não precisou ver de perto o Galinho para saber que foi e sempre será o maior ídolo do Fla.
A identidade do jogador com o clube foi e é tão grande que um virou sinônimo do outro. Quando se fala do Rubro-Negro, a primeira coisa que vem à mente do torcedor é o nome de Zico e vice-versa. Para muitos, sem Zico, o Flamengo não seria o Flamengo.

Com 24 anos, e apaixonado pelo Flamengo, Rossi não teve a possibilidade de assistir a um jogo de Zico no Maracanã. A paixão pelo camisa 10 rubro-negro começou de forma inusitada ainda quando era criança.

- Todo clube grande tem pelo menos um ídolo, uma referência, um exemplo no qual seus próprios jogadores se baseiam e consequentemente sua torcida o vangloria. Como bom torcedor e flamenguista, tenho uma penca de ídolos, afinal o Flamengo não é um clube grande, é um clube imenso. Como muitos dizem, é uma religião. No entanto, ao falar de ídolos, o primeiro nome que me vem à cabeça de uma forma justa e honesta é o de Zico, afinal foi um dos maiores jogadores do mundo e jogou no maior do mundo. Zico se tornou um ícone do esporte devido aos seus inúmeros gols, títulos pelo clube, passagens pela seleção brasileira e sua postura dentro de campo - disse o torcedor.

A estrela de Zico reluzia tanto que fez até de um torcedor rival admirador do camisa 10 da Gávea. Filho de um botafoguense, Rossi ouvia tanta coisa sobre o Galinho que não teve dúvidas para qual time iria torcer.

- Meu pai torce para o Botafogo, mas sempre comentava sobre o Zico e me mostrava algumas gravações. Daí em diante eu não tinha dúvidas de qual seria o meu time. Sou a primeira geração flamenguista da minha família e com certeza iniciei uma nova era. Afinal, daqui para frente, apenas nascerão flamenguistas, estes que crescerão assistindo aos vídeos do Galinho, da mesma forma como eu assisti. Só tenho a agradecer por tudo que você fez e com certeza ainda vai fazer pelo Clube de Regatas do Flamengo – agradeceu Rossi.

O caso de Bernardo Nogueira, de 22 anos, foi um pouco diferente. Antes de nascer, já era certo que teria o DNA rubro-negro. O pai Silvio pensou até em colocar o nome do ídolo no filho. E não seria Arthur, mas sim, Zico. A mãe, botafoguense, não aprovou a escolha, mas não conseguiu tirar de Bernardo a paixão pelo Galinho e pelo Flamengo:

- Desde que nasci só ouvia falar de Flamengo e Zico. Não escolhi ser flamenguista, isso já nasceu comigo. Meu pai sempre foi fã do Zico e quando eu era pequeno ele tinha um restaurante no Leblon, e um dia o Galinho foi comer lá, e por coincidência eu estava no momento e tive o prazer de conhecê-lo. Não tive a oportunidade de vê-lo jogando, mas sempre via fotos, vídeos dele. O Zico e o Flamengo são um só. Para mim ele foi e sempre será o maior ídolo da história do clube.

Um pouco mais velho, Rodrigo Sampaio nasceu no auge da carreira do Flamengo e do camisa 10. Porém, também não teve a oportunidade de acompanhar os mais de 500 gols de Arthur Antunes Coimbra. Para Rodrigo, sua maior lamentação foi não poder ter acompanhado de perto a história de Zico com a camisa do Flamengo.



- Nasci em 1981, no ano em que o Flamengo estava no auge, com um time que tinha Zico, um eterno ídolo, com seus mais de 530 gols pelo Fla. Não tive o prazer de ver nenhum desses gols ao vivo, por isso tenho inveja do meu pai e dos tios que presenciaram esta época. Mas a história está aí, com suas músicas e livros contando a história do galinho. Aliás, tive o prazer de ver dois gols, somente dois, em 2007 no Maracanã, no Jogo das Estrelas em que Zico reuniu o Flamengo de 1987 e amigos, com o placar de 8 a 5 para o Fla-87, e num dos gols Zico deixou o zagueiro Gamarra sentado. Um ídolo, um mestre que vestiu a camisa do Flamengo e carrega ela no coração até hoje. Ser flamenguista é assim... amar Zico - lembrou Rodrigo.

Já a relação do pernambucano Nilson Santos com o astro rubro-negro é bem recente. Com apenas 14 anos, Nilson é apaixonado pela história do Flamengo. Já que não pôde assistir aos gols de Zico, usa a internet para lembrar as pinturas e os títulos conquistados pelo eterno camisa 10 da Gávea.

- O cara é sensacional. Fez o Flamengo ser Flamengo, ganhou os títulos mais importantes do clube, é muito humilde, por isso não tem como não ter paixão por ele. Para mim o Zico é um mito - comentou Nilson sobre o ídolo, em poucas palavras.

1151 visitas - Fonte: Lance!


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