O fim do jejum de vitórias contra o Flamengo deu novo ânimo ao Botafogo. O triunfo por 2 a 0 sobre o Rubro-negro na semifinal da Taça Guanabara foi bastante celebrado. O Alvinegro ainda não havia superado o rival no Engenhão, estádio inaugurado em 2007. Até este domingo, o retrospecto registrava dez partidas, com três derrotas do time de General Severiano e sete empates.

Recém-chegado, o zagueiro Bolívar conviveu pouco com a escrita. O defensor participou somente da derrota por 1 a 0 para o Flamengo na fase de grupos da Taça Guanabara. Na segunda oportunidade, o jogador saiu vitorioso do confronto.

“A gente sabia que existia o tabu que incomodava o torcedor, que tinha que aturar tanta chacota. Acho que o grupo tomou uma cara, encorpou. Vínhamos oscilando e sabíamos que não poderia ser assim nesse jogo. Tínhamos de jogar bem para conseguir a passagem à final. Agora é descansar e trabalhar para o clássico com o Vasco. Esperamos que o Botafogo possa comemorar no final”, disse Bolívar à Rádio Manchete.

A expectativa geral no Botafogo é que a equipe possa repetir a boa atuação contra o Vasco, na decisão da Taça Guanabara. O lateral direito Lucas também exaltou a identidade demonstrada pelo time dentro de campo na semifinal e disse querer ver os mesmos acertos na final do torneio.

“É decisão, esperamos repetir alguns acertos desse jogo. Procurar melhorar os erros também. Neste jogo a equipe demonstrou identidade, característica forte de jogo. Se mantivermos isso, temos tudo para sair com o titulo. Temos que trabalhar porque é um jogo só e nessa hora o coração fala mais alto. É coloca-lo na ponta da chuteira e ir atrás da vitória”, disse Lucas, também à Rádio Manchete.

O Botafogo encara o Vasco às 16h de domingo, pela grande final da Taça Guanabara. O Alvinegro precisa vencer a partida, já que o Cruzmaltino tem a vantagem do empate por ter tido melhor campanha na fase de grupos da competição.