Dorival Júnior sustentou uma invencibilidade de 17 jogos – desde outubro de 2012 – e foi apontado durante boa parte do início da temporada como intocável no Flamengo. A eliminação na semifinal da Taça Guanabara, seu primeiro grande teste, porém, mudou um pouco a situação do treinador no rubro-negro.

Ainda que, obviamente, dirigentes do clube não falem sobre o assunto e procurem dar tranquilidade para a sequência do trabalho, o técnico do Flamengo voltou a viver assombrado pelo fantasma da demissão nesta semana. Sem resultados significativos desde que chegou ao clube – julho de 2012 –, o comandante rubro-negro terá um segundo turno decisivo no Campeonato Carioca.

Se não quiser deixar o cargo e abrir a temporada de especulações sobre seu substituto, Dorival precisará vencer a Taça Rio e assegurar uma vaga na decisão do Estadual do Rio.

“Estamos tranquilos. O trabalho vem sendo benfeito tenho certeza que venceremos a Taça Rio. Confiamos neste time”, contemporizou o vice de futebol do Flamengo, Wallim Vasconcellos, evitando aumentar a pressão sobre o treinador.

Mas o fato é que torcida e, principalmente, diretoria do Flamengo aguardam uma resposta no campo ainda no primeiro semestre. Nos bastidores, é claro que Dorival precisa de um título para seguir no rubro-negro para o Campeonato Brasileiro.

E o treinador não terá novas armas para mudar os resultados em campo. Confiando na base da equipe que realizou a melhor campanha da fase de classificação da Taça Guanabara, a diretoria não irá reforçar o elenco.

“Confiamos no time e não teremos reforços. As finanças também não permitem. Só iremos contratar para o Brasileiro”, disse o diretor de futebol do rubro-negro, Paulo Pelaipe.

O primeiro desafio do turno decisivo de Dorival Júnior será na próxima quarta-feira. Em jogo antecipado, o Flamengo encara o Resende pela abertura da Taça Rio.