Bola na mão ou mão na bola. Nesta semana, a discussão envolve o cotovelo de Marcelo Mattos em chute de Rodolfo na semifinal da Taça Guanabara. Há dois anos, em outro duelo entre Flamengo e Botafogo, porém, os reclamantes eram os alvinegros.

No fim segundo tempo do duelo pela semifinal da Taça Guanabara em 2011 – que terminou empatado por 1 a 1 e o Rubro-Negro venceu nos pênaltis – Antonio Carlos deu um passe para Loco Abreu na área e a bola bateu no braço de Renato antes de chegar ao uruguaio. O camisa 11 do Flamengo estava caindo e a bola tocou no antebraço dele por trás de suas costas. O árbitro Luis Antonio dos Santos mandou o lance seguir.

Na polêmica do último domingo, a Comissão de Arbitragem da Federação Carioca se posicionou a favor do árbitro Grazianni Maciel em documento postado em seu site oficial. Apoiado por imagens de reprodução da transmissão televisiva, o texto afirma que "a posição da mão não pressupõe necessariamente uma infração" e diz que o senso popular de que o jogador deve assumir o risco por ter aberto os braços "não tem aparo legal nas regras do jogo, tendo em vista não ser proibido abrir ou levantar os braços".