Fla aguarda liberação do Tijuca para os torcedores
(Foto: Danielle Rocha)

A diretoria do Flamengo pode ter uma boa notícia na próximas horas. O clube está em compasso de espera para a chegada do laudo de liberação da arquibancada do Ginásio do Tijuca, interditada desde a semana passada, já que algumas normas de segurança ao público, relativas ao CREA e à Vigilância Sanitária, ainda não haviam sido atendidas. Internamente, a confiança é grande de que a torcida rubro-negra possa voltar a apoiar a equipe na partida contra o Pinheiros, na próxima terça-feira. Nos bastidores, o que corre é que o Tijuca já tem todas as certidões em mãos e aguarda o despacho do juiz Paulo Assed Estefan.

Em caso de negativa, a diretoria rubro-negra tem possibilidades. Para o duelo contra os paulistas, o clube fará um pedido à Liga Nacional para que esse seja disputado na Gávea. Porém, para o clássico diante do Palmeiras, outros locais estão sendo avaliados, já que trata-se de um jogo de risco. Três deles em Niterói, como o complexo Caio Martins, que se apresenta em bom estado, e outros mais distantes. A possibilidade de mandar alguns jogos fora do estado também existe.

- Estamos aguardando a resolução do Tijuca para ver se o ginásio será liberado. Se não conseguirem (os laudos), vamos pedir à liga para jogarmos contra o Pinheiros na Gávea. Contra o Palmeiras é impossível. Temos que ser mais precavidos, já que é um jogo de camisa e muita rivalidade. Vimos alguns ginásios, e o Caio Martins foi um deles - disse Marcelo Vido, gerente de esportes olímpicos do Rubro-Negro.

A questão financeira impede que o atual "campeão de tudo" mande suas partidas no Maracanãzinho e Arena HSBC. Se no clube da zona norte, o Flamengo gasta cerca de R$ 7 mil por jogo, nas outras arenas o custo sobe para casa dos R$ 50 mil (em jogo de pouco apelo) podendo chegar até R$ 150 mil (grande apelo).

- Hoje, (jogar no Maracanãzinho e HSBC Arena) é viável somente para grandes jogos. Fora disso, é inviável. Isso não é uma critica, mas este modelo de negócio não nos atende. Na Arena HSBC, você pode customizar. No jogo contra o Brasília (primeira rodada do NBB 6), gastamos R$ 50 mil, mas só usamos uma parte das arquibancadas. Se usarmos tudo, fica mais caro. Depende também do preço do ingresso, são vários formatos. Nossa cultura não é ter mais de duas mil pessoas em jogos de fase regular de campeonato, não adianta, não vai colocar mais. E não é só o Flamengo não, qualquer clube.