Arthur Maia invoca Pet, Tardelli e Obina antes de estreia no Maraca

4/2/2015 07:45

Arthur Maia invoca Pet, Tardelli e Obina antes de estreia no Maraca

Rubro-negro confesso, meia nunca jogou no estádio e cita títulos estaduais de 2001 e 2008 como momentos mais marcantes como torcedor

Arthur Maia invoca Pet, Tardelli e Obina antes de estreia no Maraca
Arthur Maia concede coletiva na Gávea e cita momentos marcantes como torcedor do Flamengo (Foto: Cahê Mota/GloboEsporte.com)

Arthur Maia tem tido um início de ano marcante com a camisa do Flamengo. Se dizem que a primeira nunca se esquece, não têm sido poucas as estreias do apoiador desde que chegou ao clube. A primeira oportunidade, o primeiro jogo oficial como titular e, agora, a primeira vez no Maracanã. Torcedor assumido do Rubro-Negro desde a infância em Maceió, o camisa 19 tinha dito já em sua apresentação que uma das recordações mais marcantes envolvia o gol de Petkovic, em 2001, na decisão do Estadual, diante do Vasco. Agora, chegou a vez do alagoano debutar no campo e em busca de um primeira vez em dose dupla: após quatro partidas, ainda falta o gol.

Com a pressão de ter que ser o criador de jogadas para o trio Nixon, Everton e Marcelo Cirino, Arthur Maia chegou ao Flamengo por ter impressionado Vanderlei Luxemburgo em duelos contra clubes cariocas pela última Copa do Brasil, defendendo o América-RN. Nas partidas contra o próprio Rubro-Negro e o Fluminense no Maracanã, porém, não entrou em campo. Sendo assim, o filme que passará por sua cabeça na noite de quarta-feira, diante do Barra Mansa, será o mesmo dos tempos de torcedor.



- Não joguei no Maracanã. Vim algumas vezes, fiquei no banco por Vitória e América-RN. Vem lembranças do passado na cabeça, o gol do Pet em 2001. São momentos de alegria como os gols de Tardelli e Obina (em 2008). São muitas lembranças, fazíamos carreatas em Maceió. Agora, quero participar em campo - relembrou.

Apoiado por Vanderlei Luxemburgo, que não esconde a satisfação com seu rendimento em treinamentos e jogos, Arthur Maia convive também com a ansiedade do torcedor pela chegada de um camisa 10 de renome. Jadson, Conca e Montillo foram procurados, mas nenhum desembarcou na Gávea.

- Lido com naturalidade com isso. Todo torcedor quer títulos, resultados expressivos, e vai cobrar um jogador com mais nome. Só quero continuar trabalhando. Cheguei como um desconhecido para ganhar o meu espaço e isso que estou tentando fazer a cada dia para ser útil - afirmou.

Com Arthur Maia em campo, o Flamengo encara o Barra Mansa, quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Maracanã, pela segunda rodada do Carioca. O Rubro-Negro estreou com empate por 1 a 1 com o Macaé e terminou a rodada de abertura da competição na sexta posição.

Confira a íntegra da coletiva de Arthur Maia:

Desempenho da equipe


- A tendência natural é que o time evolua pelo que fez na pré-temporada. No jogo com o Macaé, conseguimos impor o ritmo e mostrar um bom futebol. Em uma jogada no fim do primeiro tempo, eles fizeram o gol, mas vamos melhorar. Ainda mais no estádio onde o Flamengo tem uma grande força.

Estreia no Maracanã

- Vai ser um sonho, um momento marcante, mas tenho que esquecer isso e pensar somente no jogo para fazer o melhor pela primeira vitória.


Arthur Maia na partida contra o Vasco na pré-temporada do time (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Sintonia do ataque

- Ninguém consegue o entrosamento tão rápido, vamos melhorar com o tempo e esperamos uma vitória, que é o mais importante.

Treino na Gávea

- A privacidade do centro de treinamento é importante, até para treinar uma jogada que pode fazer a diferença no jogo. Mas é bom também receber esse carinho do torcedor.

Desfalque de Paulo Victor

- Não é a maneira que o jogador gosta de entrar, com a lesão do Paulo Victor, mas o Flamengo está muito bem servido. O César está preparado para jogar e nos deixa tranquilo.

Briga pelo Maracanã

- Não temos que entrar nesta questão. Esperamos que o torcedor que for ao estádio possa fazer a diferença como sempre fez. Vi isso por outros times. Agora, quero ver do meu lado. Temos que colocar na cabeça que nada disso pode interferir no nosso trabalho, no nosso desempenho em campo. Nada pode atrapalhar. O que temos que fazer é direcionado ao campo.

Entrosamento

- A ansiedade é natural. Temos que ter a tranquilidade no momento certo para decidir a jogada com um passe no momento específico. Isso vai do entrosamento, do treinamento. Sabemos que é início de ano e tudo pode evoluir. Não sinto pressão extra, é o que tenho que fazer para minha posição: armar o time e pensar as jogadas.

Disputa com Eduardo da Silva

- Sei que o Eduardo é um jogador de qualidade, reconhecido mundialmente, jogou Copa do Mundo, tem uma carreira importante. Todo mundo que estiver no grupo vai ser importante, tem seu papel, só quero trabalhar para conquistar o meu espaço e ser útil.

Fim da concentração

- É a primeira vez e acho muito importante, acho válido. Muitos times têm feito isso. Cabe a nós, jogadores, ter a consciência e a responsabilidade profissional de descansar da maneira adequada até a apresentação para o almoço.

1148 visitas - Fonte: Globoesporte.com


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