Com Brasil em crise, economia do futebol global cresce e paga R$ 43 mi/jogo

11/2/2015 07:50

Com Brasil em crise, economia do futebol global cresce e paga R$ 43 mi/jogo

Com Brasil em crise, economia do futebol global cresce e paga R$ 43 mi/jogo
Com o futebol brasileiro em crise e estagnado, assim como o resto do país, a economia do futebol em outras partes do mundo cresce, principalmente nos países de elite europeus. É o que mostram todos os dados do início de 2015 relativos aos números financeiros dos clubes, contratos de televisão e contratações.

Nesta semana, a consultoria Deloitte publicou seu novo relatório com os 20 clubes mais ricos do mundo. Liderado pelo Real Madrid, o rendimento desse grupo na temporada de 2013/2014 atingiu um total de 6,161 bilhões de euros (R$ 19,5 bilhões), um salto de 14% ou 772 milhões de euros em relação ao ano anterior.

Estudo do especialista Amir Somoggi mostrou que nos últimos dois anos estava estagnada a receita dos 24 maiores clubes brasileiros em torno de R$ 3,3 bilhões. O incremento de renda visto neste século parou com a crise, enquanto os custos continuaram a aumentar. Tanto que nos números já revelados de 2014: São Paulo e Corinthians, por exemplo, tiveram queda de renda em relação ao ano anterior.

Logo após a publicação da Deloitte, nesta terça-feira, o Campeonato Inglês anunciou a renovação do contrato de televisão com a Sky e a BT por 5,1 bilhões de libras (R$ 21 bilhões) por um quatro anos. O aumento foi de 70% em relação ao contrato anterior. Considerado o número de jogos, as emissoras pagaram em média R$ 43 milhões por cada um dos jogos a serem transmitidos. Para se ter uma ideia, duas partidas já superam campeonatos inteiros como os Estaduais do Rio e de São Paulo.

Haverá um salto no dinheiro de televisão para os clubes brasileiros em 2016 com o novo contrato com a Globo – Flamengo e Corinthians devem passar de cerca de R$ 110 milhões para R$ 170 milhões. Só que essa é a única renda que de fato aumentará no futebol, e claramente por um contrato fechado antes da crise econômica no país. Patrocínios estagnaram ou desapareceram, e os investidores não poderão mais atuar em participação de jogadores.

E não são só as rendas de televisão que têm crescido para os clubes europeus. Mais ricos do mundo, Real Madrid, Manchester United, Bayern Munique e Barcelona têm receitas superiores com acordos comerciais (patrocínios e projetos de marketing) maiores do que suas cotas de televisão. O que nunca será igualado pelos brasileiros que não têm a penetração mundial igual aos times do Velho Continente.

Isso tem se refletido no investimento feito pelos clubes. Agremiações europeias, e até do México e da China tiveram crescimento no gasto com contratações ao contrário dos times brasileiros onde a janela de transferência foi bem menos movimentada sob o ponto de vista de aquisições.

2139 visitas - Fonte: Uol Esportes


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