No início de 2000 surgia um jovem atacante no Flamengo, que se destacava entre os demais pelo porte físico e o forte chute de perna esquerda. Apenas com 18 anos, e em sua primeira temporada como profissional, Adriano Leite Ribeiro marcou 10 gols em 24 partidas com o número 29 do Manto Sagrado, e logo surgiu para o cenário do esporte nacional e internacional. Neste 17 de fevereiro, quinze anos depois, e com passagens marcantes pelo Rubro-Negro, o atacante comemora 33 anos de vida.

O jovem Adriano saiu do Flamengo e foi para a Itália, onde se tornou um dos principais jogadores da história do futebol mundial. Com passagens significativas por Internazionale de Milão e Parma, passou a ser conhecido pelo apelido que marcaria toda sua carreira: Imperador.

Sem demorar muito, o atleta, que não fazia questão de esconder sua paixão pelo Flamengo, chegou à Seleção Brasileira, mas foi em 2004 que se destacou como dono da camisa 7 da Amarelinha. Adriano sagrou-se campeão da Copa América daquele ano, artilheiro da competição e melhor jogador do torneio, após marcar, aos 45 minutos do segundo tempo, o gol de empate que levou a final entre Brasil e Argentina para os pênaltis. Depois daquele título, o Imperador foi também um dos destaques da conquista brasileira da Copa das Confederações de 2005. Adriano ainda jogaria a Copa do Mundo de 2006, quando o Brasil foi eliminado nas quartas de final.

Em 2009, o centroavante retornou ao Flamengo, onde, logo no seu jogo de estreia, foi recebido pelos cantos da torcida rubro-negra de "O Imperador voltou!". Adriano marcou o segundo gol do time na vitória de 2 a 1 sobre o Atlético-PR.

Naquele ano de 2009, o jogador não escondia a felicidade de estar de volta em casa. Já com o Manto Sagrado número 10 e ao lado de Petkovic, Ronaldo Angelim, Léo Moura, entre outros, o Imperador foi uma das peças fundamentais do Rubro-Negro para se sagrar hexacampeão brasileiro, em um título inesquecível para todos os torcedores do Flamengo. Adriano foi o artilheiro do campeonato com 19 gols. "O título é muito importante para mim. Na verdade, não só para mim, mas para toda a minha família, que sofreu comigo bastante na minha chega aqui. Alguns não acreditavam mais em mim, agora estou muito feliz pelo Flamengo e por essa torcida que não tinha esse título há 17 anos", disse o atacante após aquela conquista.

Com a camisa do Mais Querido, o Imperador faturou também dois Campeonatos Cariocas (2000 e 2001), uma Taça Guanabara (2001) e uma Taça Rio (2000).