Marcelo Sadio/Divulgação/Vasco da Gama
Pedindo por paz no clássico, Dagoberto quer Vasco com mesma postura dos jogos anteriores para vencer

Jogador do Cruz-maltino há apenas treze dias, Dagoberto foi da reserva do Cruzeiro à titularidade do Vasco em um curto espaço de tempo. Feliz após estrear com gol diante do Nova Iguaçu, no fim de semana, o atacante agora nutre a expectativa de atuar em seu primeiro clássico diante do Flamengo, no domingo, dia em que completará 32 anos de idade.

Crente de que jogos como esse são os mais esperados dentro de uma competição, o atacante reforça que o Vasco tem que encarar a partida com a mesma importância das demais, apesar do jogo em si tomar outras proporções. Sem vencer o Fla há três anos, em se tratando de jogos no Maracanã, o jejum é ainda pior para o Vasco: o time não vence o Rubro-Negro desde 2009 no estádio. O tabu, porém, não incomoda Dagoberto.

“O clássico é o melhor momento do campeonato. É o jogo mais esperado, então é muito gostoso jogar contra o Flamengo. Vai ser um confronto difícil, mas espero que a rivalidade seja sadia e que tudo ocorra em paz. É mais um jogo que temos pela frente, e que vale três pontos na tabela. Precisamos encarar da mesma forma que encaramos os outros jogos”, comentou.

Com o Vasco na liderança do Carioca, desfrutando de uma invencibilidade que já dura dez partidas, Dagoberto reforçou o bom momento vivido sobre o comando de Doriva e fez uma análise positiva da estreia. “Estou feliz pelo que está acontecendo nestes poucos dias que estou no Vasco. Foi uma estreia boa, em dez dias consegui estrear e marcar um dos gols da vitória. A equipe está de parabéns pelo jogo que fez”, reconheceu o camisa 11.

Com experiência de disputar diferentes clássicos somando suas passagens pelos campeonatos paranaense, paulista, mineiro e, agora, carioca, Dagoberto espera manter a boa sorte, e pede que a paz seja promovida no ambiente do estádio. “No clássico, a motivação é diferente. O torcedor respira um ar diferente. Fui feliz na maioria dos clássicos, espero que possa ser aqui nesse primeiro”, disse. “O que move o ser humano é a rivalidade, mas tem que ser uma coisa saudável, que traga alegria. É só um jogo de futebol, está longe de ser uma guerra”, completou.