Marcelinho arremessa em cima de Giovannoni
no clássico (Foto: Brito Júnior / Divulgação)

Principal rival do Flamengo desde a criação do NBB, o Brasília não vem conseguindo fazer frente ao Rubro-Negro nos últimos dois anos. Neste sábado, mesmo fora de casa, os atuais bicampeões (três títulos no total) deram mais uma mostra do momento superior, conquistando uma vitória contundente sobre o time candango (106 a 95) e aumentando para quatro o número de trunfos consecutivos no clássico. Porém, o ala Marcelinho alerta: os tricampeões podem surpreender nos playoffs.

- Se você pegar o campeonato do ano passado, vai ver que o Mogi foi o 12º colocado e chegou até as semifinais. Eu vejo o Brasília com potencial para isso. É um time com jogadores experientes, acostumados a vencer. Não estão fazendo um campeonato muito regular, mas isso não quer dizer que, começando os playoffs, não possam ter um rendimento melhor e até serem campeões. Tenho todo o respeito pelo Brasília e sempre vai ser assim. É um time muito competitivo - disse o camisa 4 do Flamengo na saída do Ginásio Nilson Nelson.

Com a experiência de dois confrontos contra o Brasília na fase de mata-mata do NBB - vitória na final da temporada 2008/2009 e derrota na decisão do ano seguinte -, Marcelinho sabe a dificuldade que é enfrentar o time candango em uma série melhor de cinco jogos. Segundo o ala, mesmo com a boa sequência de vitórias do Flamengo no clássico, um reencontro nos playoffs seria bastante complicado para o Rubro-Negro.

- Estamos com a mentalidade de sermos tricampeões, conquistarmos o quarto troféu para o Flamengo, e não podemos escolher adversário. Mas pegar o Brasília logo na primeira rodada seria bastante duro, com certeza - concluiu.

Atualmente, o Brasília ocupa a nona colocação e não tem mais chances de alcançar o grupo dos quatro primeiros colocados, que avançam diretamente para as quartas de final. No entanto, o time candango está garantindo entre os 12 classificados e vai disputar as oitavas de final. O Flamengo é o terceiro na tabela e deve permanecer no G-4.