Com exemplos de sobra, Jorginho tenta repetir história vencedora no Fla

20/3/2013 09:20

Com exemplos de sobra, Jorginho tenta repetir história vencedora no Fla

Novo treinador coloca em jogo imagem campeã dos tempos de lateral. Passado aponta Carpegiani, Carlinhos e Andrade como maiores inspirações

Com exemplos de sobra, Jorginho tenta repetir história vencedora no Fla
O complemento “ex-lateral campeão carioca e brasileiro pelo clube” a cada citação no dia da apresentação oficial deixou claro: a chegada de Jorginho ao Flamengo está diretamente atrelada ao passado como jogador. Em busca de alguém com custo menor que o de Dorival Júnior e maior identificação com o torcedor, a diretoria encontrou no tetracampeão o nome perfeito para seus anseios. O roteiro, no entanto, não é inédito. O novo treinador estreia sábado, contra o Boavista, no Engenhão, para escrever mais um capítulo de uma história recheada de títulos e frustrações por quem trocou a chuteira pela prancheta na Gávea.

Se o status de ídolo chega a ser exagerado para quem deixou o clube há 24 anos e ainda defendeu o rival Vasco no período, Jorginho tenta repetir no banco uma trajetória inegavelmente bem sucedida nos gramados. Ao longo de 101 anos de futebol rubro-negro, poucos conseguiram isso: casos de Paulo César Carpegiani, Carlinhos, Zagallo e Andrade.

Vencedores em campo, os quatro juntos foram responsáveis por oito dos 12 maiores títulos da história do clube* (sem contar estaduais). A marca cresce ainda mais se levado em conta Carlos Alberto Torres, campeão brasileiro em 83, mas que não teve tanto brilho na curta passagem como lateral em 1977. Primeiro a se aventurar na missão ao abandonar os gramados, Flávio Costa foi outro que fez história e bateu um recorde que dificilmente será superado.

Atleta entre 1926 e 1936, o treinador da Seleção na Copa do Mundo de 1950 foi quem mais vezes dirigiu o Flamengo em todos os tempos: 746 jogos, com 64,8% de aproveitamento. Ciente das cobranças que terá pela frente, Jorginho assume o compromisso com naturalidade:

- A exposição é grande. Creio que a Seleção é algo ao extremo. Aqui também é grande. Assim é o Flamengo, os grandes clubes Joguei aqui, sei como é a pressão. Não é fácil vencer no Flamengo.

Ter história em campo, por outro lado, não é sinônimo de sucesso fora dele. Júnior que o diga. Segundo maior jogador rubro-negro de todos os tempos, o Capacete tentou a sorte duas vezes no comando da equipe, em 1993 e 1997, e não se deu bem. A mesma análise vale para Vanderlei Luxemburgo.

Discreto em campo, Luxa se transformou em supercampeão fora dele. Em seu clube do coração, entretanto, os números são decepcionantes: em três passagens, apenas um título estadual (2011). Ele conta ainda duas demissões em perdas de quedas de braço para estrelas como Romário, em 95, e Ronaldinho Gaúcho, em 2012.

Apostar em treinadores sem grande rodagem, como Jorginho, também não é novidade na Gávea. E em um passado recente a estratégia não deu certo. Em 2010, após a experiência campeã com Andrade, condutor do hexa no ano anterior, Patrícia Amorim abraçou Rogério Lourenço. Cria da casa e com vitorioso nas categorias de base, ele substituiu o Tromba e fracassou.

O ex-zagueiro assumiu uma equipe em estado de ebulição no mata-mata da Libertadores, até passou pelo Corinthians, mas caiu nas quartas de final para Universidad de Chile, perdendo o emprego logo depois. Na balança com exemplos positivos e negativos, Ibson acredita que o histórico pesa mais a favor do que contra Jorginho e faz sua aposta:

- É uma motivação para todos nós, um ídolo, muita gente viu jogar. Ficamos felizes com a vinda dele. Esperamos que ele possa nos ajudar nessa caminhada para chegarmos à final da Taça Rio. (O histórico) ajuda pelo que ele passou como jogador, foi campeão do mundo. Vai ser difícil conquistar o que ele conquistou, mas vamos tentar chegar perto. O Jorginho tem uma capacidade grande para nos ajudar. É isso o que a gente espera.

A lista de quem viveu a mesma situação é extensa. Conta ainda com lendas como, Modesto Bria, Evaristo de Macedo, entre outros. Agora, já conta também com Jorginho, que terá, de acordo com o contrato, dois anos pela frente para mostrar se vale a pena ou não reescrever a história além da já escrita pelos próprios pés.

984 visitas - Fonte: Globo Esporte


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