(Fotos: Wagner Meier/ LANCE!Press)
À beira do campo, o Flamengo não tinha o técnico Vanderlei Luxemburgo, neste domingo. Mas isso é o de menos. Se os jogadores não contaram com a presença do técnico, o auxiliar Deivid "imitou" direitinho os passos do professor. Imitou tanto que quase foi expulso pelo árbitro. E para evitar novos problemas, o preparador físico Antônio Mello precisou entrar em ação para contê-lo.
Em campo, o time seguiu à risca as orientações que Luxemburgo passou durante a semana, mesmo com uma alteração de última hora, antes do apito inicial. Quando a bola rolou, Deivid era apenas um motivador da equipe. Toda hora aplaudia, gesticulava intensamente, pedindo para a equipe apertar a marcação e sair para o ataque. E o panorama se repetiu até o minuto final do clássico.
No intervalo, Deivid foi prudente e inteligente ao tirar um jogador que já tinha cartão amarelo para evitar a chamada compensação da arbitragem, já que Fred havia sido expulso no primeiro tempo. Afinal de contas, as manhas que acontecem dentro das quatro linhas o candidato a treinador conhece e muito bem.
Além disso, provou que é corajoso. Mesmo com a vantagem numérica em campo, e 2 a 0 no placar, Deivid, em nenhum momento, queria o time recuado. Pelo contrário, queria a equipe sempre no campo adversário, mandando na partida.
Por outro lado, se Deivid conseguiu reproduzir bem as orientações de Luxa, o time mostrou-se mais uma vez com "sangue nos olhos" para vencer mais um clássico do início ao fim. Claro que o Campeonato Carioca não serve de parâmetro, mas, se a equipe conseguir manter este ritmo durante a temporada, pode chegar bem longe...
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