O Flamengo até mostrou vontade, mas não jogou um grande futebol na estreia do técnico Jorginho. O time empatou em 0 a 0 com o Boavista em partida morna no Engenhão, na noite deste sábado, pela segunda rodada da Taça Rio. O treinador chegou até mesmo a ouvir as primeiras vaias da torcida.
Na próxima rodada da Taça Rio, o Flamengo encara o Bangu no Raulino de Oliveira. A partida está marcada para as 22h desta quarta-feira. Já o Boavista pega o Audax na Rua Bariri, às 16h do mesmo dia.

Incentivado pela estreia de Jorginho, o Flamengo começou a partida em ritmo acelerado. A equipe buscava o ataque principalmente pelo lado direito, com Rafinha e Léo Moura. O atacante se movimentava muito e buscava jogo pelos dois lados do campo, incomodando a defesa do Boavista.

O time da Região dos Lagos retinha menos a posse de bola, mas era bastante objetivo e levava perigo. Aos 11min, o meia Tony assustou Felipe com uma cobrança de falta da intermediária. A bola veio forte e quase entrou no canto esquerdo da meta do goleiro.

Depois do tempo técnico, o Boavista cresceu e tomou as rédeas do jogo. Aos 27min, Rafinha puxou contra-ataque em alta velocidade e achou Hernane. O centroavante dominou e bateu firme, mas a bola saiu à esquerda do gol de Vinicius.

Aos 33min, Ibson fez bela tabela com Cleber Santana. O volante saiu na cara do gol, mas o arqueiro Vinicius impediu a abertura do placar com uma difícil defesa. A chance, no entanto, foi uma das poucas na primeira etapa. O mau futebol foi vaiado pela torcida na saída para o intervalo.

O segundo tempo começou muito parecido. O Flamengo se empenhava para mudar o ritmo, mas a tônica do jogo seguia a mesma. Aos 2 min, João Paulo quase surpreendeu Vinicius com uma pancada de fora da grande área.

Com a partida morna, Jorginho tentou deixar sua equipe mais ofensiva com as entradas de Gabriel e Nixon. As alterações surtiram certo efeito e o Flamengo passou pelo menos a controlar as ações ofensivas, principalmente com jogadas aéreas. Aos 26min, Wallace quase abriu o placar de cabeça em cruzamento de Léo Moura. A bola passou por cima do gol de Vinicius.

As tentativas não tiveram sucesso. Sem brilho, o Flamengo esbarrava na defesa do Boavista. A forte chuva que caiu a partir da metade do segundo tempo esfriou ainda mais o jogo. O cenário persistiu até o apito final do árbitro Péricles Bassols.