Jogo a Jogo: Corinthians lidera em rodada de canhotos e artilheiro-goleiro

18/5/2015 12:30

Jogo a Jogo: Corinthians lidera em rodada de canhotos e artilheiro-goleiro

Goleador do Brasileirão, Diego Souza substitui Magrão, machucado, no dramático Fla x Sport. Geuvânio e Renato Cajá dão vitórias a Santos e Ponte Preta com golaços

Jogo a Jogo: Corinthians lidera em rodada de canhotos e artilheiro-goleiro
Mesmo sem brilho, mesmo ainda de ressaca após a eliminação na Libertadores para o Guaraní do Paraguai, mesmo com os protestos da torcida, o Corinthians terminou a segunda rodada do Brasileirão 2015 como líder. É claro que nenhum torcedor corintiano vai comemorar ainda. Mas ao menos Tite e seus comandados ganham um alento. A vitória de 1 a 0 sobre a Chapecoense no sábado, num gol que contou com a sorte - Fabio Santos bateu de fora da área e a bola resvalou em seu colega de equipe Mendoza para tirar o goleiro Danilo do lance -, manteve o Timão com 100% de aproveitamento, ainda que não tenha empolgado como o Atlético-MG, que goleou o Fluminense por 4 a 1 com grande atuação e dois gols do zagueiro Jemerson e, com quatro pontos e na vice-liderança, quer provar ter superado também a eliminação do principal torneio sul-americano.

Se o Galo encantou pelo conjunto e a pujança, Geuvânio e Renato Cajá proporcionaram os lances mais bonitos da rodada. Dois golaços. E com a perna esquerda. O primeiro deu a vitória ao Santos sobre o Cruzeiro por 1 a 0 numa pintura de batida pela meia direita, deixando o goleiro Fábio estático, sem poder de reação. A bola foi no ângulo. O resultado deixa o atual bicampeão brasileiro na lanterna da competição, coisa que não acontecia desde 2001. Tudo bem que a Raposa está no momento mais preocupada com a Libertadores e o confronto contra o River Plate pelas quartas de final, já que segue firme no sonho do título. Mas que esse Brasileirão dá voltas, ah, isso dá... É só ver a Ponte Preta e Renato Cajá. Mais uma vez o meia usou sua potente perna esquerda em benefício do futebol: o golaço de fora da área que pegou Rogério Ceni adiantado manteve a Macaca invicta e em quinto lugar numa partida contra o São Paulo que esteve longe de empolgar.

E por falar em empolgação, o que foi o Flamengo x Sport no Maracanã? A partida, tecnicamente falando, nem foi boa. Mas teve contornos dramáticos no fim. O Flamengo perdia por 2 a 0 quando esboçou reação com o gol de Canteros - o mesmo que cometera o pênalti na primeira etapa, levando o Leão a sair na frente - aos 28 minutos do segundo tempo. Aos 42, o goleiro Magrão se machucou em jogada e teve de ser substituído, com luxação no ombro. Como o time já fizera as três alterações, Diego Souza, artilheiro do campeonato, com três gols, foi para o gol. Viu Everton empatar a partida, já nos acréscimos, aos 51, e ainda fez boa defesa quando o Rubro-Negro carioca tentava virar. No fim, saiu tirando onda com a camisa 87, número alusivo à polêmica entre os clubes sobre o título da Copa União. E reclamou de falta de fair play do Fla no lance do gol do camisa 22 - jogara bola para fora ao ver Élber caído no ataque, e o adversário bateu o lateral para, 46 segundos depois, empatar. Vai ter muita discussão na semana...



O CORITIBA... Bem, o Coritiba teve um início de Brasileiro com derrota para a Chape, fora, por 2 a 1. No meio da semana, até se classificou para a terceira fase da Copa do Brasil, nos pênaltis, contra o Fortaleza. Mas o torcedor não está convencido. A perda do estadual para o modesto Operário, o rendimento ruim da equipe e as críticas ao técnico Marquinhos Santos só aumentam as incertezas. Negueba, que era a esperança do time, começou no banco contra o Grêmio. E não é que deu certo? Rafhael Lucas foi a bola da vez na frente e por pouco não abriu logo o placar. Sim, o time partiu para cima. Explorou bem as laterais e o sistema defensivo do Grêmio cheio de falhas para fazer 2 a 0 ainda no primeiro tempo. Depois, com as tentativas de reação da equipe gaúcha, teve em Bruno a muralha no gol para garantir a primeira vitória no Brasileiro. Foi justa.

Tropeço o GRÊMIO também teve o seu na estreia no Brasileirão. Foi um empate, mas em casa, com a Ponte (3 a 3), e no apagar das luzes. O time se recuperou na Copa do Brasil, batendo o CRB por 3 a 1, e passou à próxima fase evitando o segundo jogo. Com a baixa de última hora do capitão Rhodolfo, Erazo formou a zaga com Pedro Geromel. Yuri Mamute, destaque na primeira rodada, começou no banco após corte da seleção sub-20. Os dois fatos foram simbólicos na derrota. Acuado, o time teve poucas opções de contra-ataque e tomou dois gols em 33 minutos. No segundo, após Yuri Mamute entrar (sim, Felipão mudou logo de ideia), os gringos se confundiram: Matías Rodriguez chutou a bola em cima de Erazo, e ela encobriu Grohe. Gol contra a quatro pés. Depois, o Tricolor reagiu e teve chances, mas não evitou a derrota.

O jogo em 140 caracteres
> O gol contra do Grêmio não foi a única trapalhada no jogo. O auxiliar Marcio Eustaquio derrubou a bandeira ao marcar lateral para o Tricolor.
> Se Bruno fez pelo menos três defesas sensacionais, principalmente a da cabeçada de Yuri Mamute, Marcelo Grohe evitou mais gols na derrota.
> O Grêmio perdeu a partida, mas apresentou mais posse de bola do que o Coritiba durante os 90 minutos: foram 56%, contra 44% do time da casa.



No reencontro com o ex-ídolo Walter, que brilhou com a camisa esmeraldina, o GOIÁS bem que levou um susto nos primeiros minutos. O gordinho teve boa chance de abrir o placar, não fosse o goleiro Renan, que salvou também boa chance de Douglas Coutinho. Mas o time acertou a defesa e formou um bom ferrolho atrás no segundo tempo, com três volantes e atacantes solidários que ajudam a marcar. Tanto que no scout os anfitriões ganharam nos desarmes e nas roubadas de bola por 30 a 16 e 15 a 11, respectivamente. E ainda contou com o magrinho Bruno Henrique na frente para marcar os dois gols da vitória por 2 a 0 que o fez ao menos ficar com quatro pontos na tabela e sem sofrer gols - na estreia arrancou empate de 0 a 0 com o Vasco em São Januário. O início de Brasileirão está até animador.

A vitória surpreendente na estreia sobre o Inter por 3 a 0 deixou o ATLÉTICO-PR empolgado para o confronto no Serra Dourada. O Furacão foi até melhor no primeiro tempo, mas o estoque de gols parece ter esgotado todo na Arena da Baixada. Walter & Cia. esbarraram na boa atuação do goleiro Renan, principalmente quando o jogo estava 0 a 0. O time teve mais posse de bola (58% a 42%) e mais chances reais de gol (8 a 3), mas não as aproveitou e ainda foi prejudicado com erro de arbitragem no gol mal anulado de Walter no segundo tempo - o atacante não estava impedido. Fora isso, Douglas Coutinho, que ganhou chance de começar jogando, ficou devendo. Com a derrota, a tentativa de espantar a crise após a má campanha no estadual, quando por pouco não foi rebaixado, volta à estaca zero. O técnico Milton Mendes terá trabalho.

O jogo em 140 caracteres
> Jogo no Serra Dourada foi o primeiro da rodada com portões fechados. O Goiás foi punido pelo STJD por briga de torcidas contra o Figueira em 2014.
> Se Bruno Henrique marcou os gols, Felipe Menezes brilhou nas assistências. Uma foi na cobrança de escanteio e outra num lindo lançamento.
> No fim da partida, aos 42 minutos, o volante Jadson complicou mais as coisas para o Furacão ao receber cartão vermelho por falta violenta em Erik.



Após a eliminação na Libertadores diante do Guaraní, do Paraguai, no meio da semana, o mundo caiu no CORINTHIANS. Na manhã da partida contra a Chape, torcedores voltaram a protestar no Parque São Jorge contra a má fase do clube e críticas à diretoria e aos jogadores, com faixas como "Diretoria omissa" e "salário de ouro, futebol de lata". No campo, em Araraquara, o Timão entrou bem agressivo, e com seis minutos Jadson e Guerrero já obrigavam o goleiro Danilo a trabalhar duro. Mas era necessário também contar com a sorte. Fábio Santos bateu de fora da área, e a bola resvalou na cabeça do colega de equipe, Mendoza, para enganar a muralha catarinense. Na segunda etapa, houve até outra boa jogada com Guerrero, mas o nível da partida caiu demais. Mas os 100% de aproveitamento no Brasileirão estavam garantidos.

Mais uma dor de cabeça para a CHAPECOENSE. Na última quarta-feira, o time catarinense já tinha sido eliminado da Copa do Brasil pelo Sport nos pênaltis. Seria de bom tom sair da Fonte Luminosa no sábado à noite com ao menos um empate. Mas sabe aquele time que tem mais posse de bola (55% a 45%), mais passes certos (386 a 346), mais roubadas de bola (18 a 12), mais desarmes (19 a 18), mais finalizações (11 a 10), e mesmo assim sai com a derrota? Se foi campeão moral nas estatísticas, a Chape ficou devendo tecnicamente, com apenas duas chances reais de gol e pouca objetividade. O atacante Roger, que perdera chance na primeira etapa - Cássio fez a defesa -, foi trocado por Bruno Rangel, mas de nada adiantou. Ao menos os catarinenses têm 3 pontos na tabela, com a vitória na estreia sobre o Coritiba.

O jogo em 140 caracteres
> Em baixa no Timão, Emerson Sheik entrou no segundo tempo e teve fraco desempenho. Só foi notado em campo quando recebeu cartão amarelo.
> Além de ter marcado o gol (com ajuda de Mendoza), Fábio Santos, vaiado pela expulsão contra o Guaraní, deu mais passes certos no Timão (55).
> Na partida, foi Bruno Silva, da Chape, quem mais acertou nos passes (59). O lateral-esquerdo Dener acabou sendo a maior decepção da equipe.



Curiosa a história do FIGUEIRENSE no empate por 0 a 0, na manhã de domingo, no Orlando Scarpelli. Quando foi dominado no primeiro tempo pelo Vasco, o time fez as duas jogadas de perigo mais plásticas, tanto no arremate de letra de Everaldo quanto no balão seguido de bicicleta de Clayton - ambas defendidas por Martín Silva. No segundo tempo, quando o Figueira foi melhor, faltou justamente a categoria demonstrada nos primeiros 45 minutos. Primeiro foi a cabeçada sem direção de Thiago Heleno. Depois, a furada no carrinho de Mazola, e por último a batida sem direção de Marcão. Não era mesmo para a equipe sair de campo com um gol e a vitória. Com apenas um ponto - na primeira rodada, o time foi goleado por 4 a 1 pelo Sport, na Ilha do Retiro -, os catarinenses já começam a competição na parte de baixo da tabela. O técnico Argel Fucks precisa ficar ligado.

Já são 180 minutos sem ver bola na rede desde o retorno à Série A. Esse é o drama da torcida do VASCO no começo do Campeonato Brasileiro. Embalado pelo título carioca, que não conquistava desde 2003, o time não consegue deslanchar. Pior que no primeiro tempo os cruz-maltinos tiveram tudo para abrir o placar, não fosse a atuação soberba de Alex Muralha. Primeiro na cabeçada-bomba de Rafael Silva, depois em novo chute do atacante vascaíno e em oportunidade dessa vez desperdiçada por Gilberto. Com os laterais Madson e Cristiano livres para atacar e criar situações, a equipe merecia sair do primeiro tempo com a vitória. Depois, Dagoberto cansou um pouco, o time foi dominado pelo Figueira e o empate acabou sendo justo. E todo cruz-maltino aguarda ansioso pelo retorno do Gigante da Colina à elite em alto estilo.

O jogo em 140 caracteres
> O público pagante no segundo jogo de domingo pela manhã deste Brasileirão - 11.004 - foi pouco menor que de Grêmio 3 x 3 Ponte -11.920.
> O Vasco venceu de goleada o Figueira nos cartões amarelos. Foram seis para os cruz-maltinos, enquanto o time da casa teve só dois.
> Os times mostraram equilíbrio em números como nos de posse de bola (52% a 48% para o Figueirense) e finalizações (12 a 11 para o Vasco).



Um time envolvente, com toques rápidos, triangulações, deslocamentos. Que sabe criar situações de gol e domina o adversário. É o Cruzeiro campeão brasileiro dos últimos dois anos? Não. Foi justamente seu adversário neste domingo. O SANTOS de Robinho, com direito a pedalada. O Santos de Lucas Lima, sempre com visão de jogo. O Santos do garoto Geuvânio, que marcou um golaço aos 44 minutos do primeiro tempo, ao bater por cima de canhota pelo lado direito do ataque. Fábio, estático, nada pôde fazer. Mesmo com o esboço de reação na Raposa na segunda etapa, a equipe santista até poderia ter saído da Vila Belmiro com um placar mais elástico, tamanhas as chances criadas - teve bola no travessão e também tirada em cima da linha por defensor celeste. A vitória, a primeira no Brasileirão 2015 após empate com o Avaí na estreia, deixa o time com quatro pontos ganhos na tabela e em sexto lugar. Se jogar assim sempre, vai incomodar.

Lanterninha do Brasileirão. Quem poderia supor um início assim para o CRUZEIRO bicampeão em 2013-2014 com campanhas irrepreensíveis? Vão dizer que a cabeça está na partida do meio da semana, contra o River Plate, pelas quartas de final da Libertadores. É possível, sim, que esse seja um dos motivos. Mas a Raposa não tem sido a mesma desde o início da temporada. As saídas de jogadores como Everton Ribeiro, Ricardo Goulart, Marcelo Moreno e Lucas Silva não tiveram reposição do mesmo nível. O time é mais lento no ataque e na recomposição tática. Dominado na primeira etapa, quando poderia ter saído já goleado, até esboçou reação na segunda, sob o comando de Marquinhos. Leandro Damião fez falta, e a segunda derrota faz o clube, com zero ponto, repetir o mau início de 2001. Mas tem boas chances de se recuperar.

O jogo em 140 caracteres
> Apesar de ter mais posse de bola (55% a 45%), Cruzeiro levou surra na força ofensiva: O Peixe teve 10 chances de gol, contra só duas da Raposa.
> Destaques em números: se Geuvânio fez o golaço, Robinho foi quem mais finalizou (5 vezes) e Lucas Lima, quem mais deu passes certos (50).
> Contestado tantas vezes por cometer faltas demais e errar passes, volante Willians só abusou das infrações duas vezes e acertou 40 passes.



A partida no Maracanã terminou emocionante. O empate foi nos acréscimos, de forma dramática, com um jogador a mais e Diego Souza no gol do Sport. Mas não teve torcedor do FLAMENGO satisfeito com os 2 a 2. Tudo bem que o time até melhorou na segunda etapa, logo após tomar o segundo gol. Mas a reação para marcar dois foi mais pela empolgação. Os velhos problemas continuam. Sem um camisa 10 para pensar, fica difícil criar. É muita lentidão, muito toque para o lado. E muita bola alta jogada na área. Vanderlei até acertou quando trocou no intervalo o burocrático Almir por Paulinho. Deu velocidade. Depois, sacou Anderson Pico e lançou Eduardo da Silva, que ajeitou com o peito para Everton marcar o segundo gol - Canteros já diminuíra o placar. O primeiro ponto, suado, em casa, de seis disputados, mostra que há muito o que fazer.

Quando Joelinton saiu do banco para substituir Samuel, que deixou o campo mancando, ainda aos 34 do primeiro tempo, deu início à tarde emocionante do SPORT no Maracanã. Primeiro, sofreu o pênalti bem cobrado por Diego Souza que abriu o placar, aos 46. Foi dele também o belo passe de calcanhar em tabelinha com Élber, que ampliou aos 23 e dava a impressão de vitória. O Rubro-Negro pernambucano era muito mais organizado em campo. Mas aí o Fla diminuiu com Canteros cinco minutos depois e teve a contusão do goleiro Magrão. Com as três substituições já feitas, Diego Souza foi para a posição, e o time ficou com 10. O Leão cedeu o empate, mas saiu de campo ungido de muita luta. Com quatro pontos na tabela - goleara o Figueira na estreia por 4 a 1 -, parece querer incomodar no Brasileirão 2015. Resta saber se terá fôlego para isso.

O jogo em 140 caracteres
> Diego Souza reacendeu a polêmica do Brasileiro-87 ao apontar para o número 87 na camisa: "É nosso." E ainda reclamou de falta de fair play no gol de empate marcado por Everton.
> A torcida do Fla ficou mais tempo muda no Maracanã, mas o público foi bom: 28.794 pagantes, com 34.459 presentes. A renda: R$ 1.058.102,50.
> O Flamengo deu goleada no Sport em posse de bola (63% a 37%) e passes certos (412 a 179), mas perdeu em objetividade e organização tática.



A receita para curar a ressaca da eliminação da Libertadores foi simples: Galo Doido em doses cavalares e duas injeções de vitamina J - de Jemerson. O zagueiro marcou duas vezes de cabeça e abriu caminho para a goleada do ATLÉTICO-MG, que deixou o Flu de cama no Mané Garrincha: 4 a 1. Os quase 12 mil torcedores dos times, misturados nas arquibancadas em Brasília, viram blitz infernal dos mineiros no primeiro tempo. A escalação ofensiva de Levir Culpi nocauteou o Tricolor, com duas bolas no travessão e os gols de Jemerson, aos seis e 36 minutos. Após o intervalo, Dátolo fez o terceiro aos sete do segundo, e Luan botou a cereja no bolo aos 35. O gol de Fred, no fim, nem fez cócegas. Se agora a prioridade dos mineiros é o Brasileiro, pelo visto não vai ter choro pela Libertadores perdida. Lá vai o Galo enlouquecido de novo.

Com Marlon na seleção de base, Ricardo Drubscky promoveu a reestreia de Antonio Carlos, velho conhecido da torcida do FLUMINENSE. E ele parecia perdido no miolo da zaga. No segundo gol, conversava com Wellington Silva enquanto Jemerson rasgava a área para marcar. Àquela altura, o Tricolor já estava na lona. Não deu um chutezinho a gol sequer em toda etapa inicial. Se a ideia era reagir depois do intervalo, a defesa desarrumada tratou de sepultar qualquer chance ao permitir o contra-ataque que resultou no gol de Dátolo. Quando Luan marcou o quarto, o estrago já estava feito. Depois de uma estreia com vitória sofrida sobre o Joinville, agora ficou claro que Drubscky terá muito trabalho pela frente. Bola na área do Tricolor é sinônimo de desespero. E a apatia deixou a torcida irritada.

O jogo em 140 caracteres
> O desenho na prancheta já dava a dica sobre quem ia atacar: sem Leandro Donizete, o Galo entrou com um volante de origem. O Flu tinha três.
> Dátolo se recuperou da lambança na Libertadores e teve grande atuação. Seu gol saiu em chute potente dentro da área. A bola atingiu 104km/h.
> O furacão Luan não marcava desde 22/03 - passou em branco na reta final do Estadual e na Libertadores. Fechou a goleada e se livrou do peso.



Parecia replay da primeira rodada a atuação de Renato Cajá. No empate com o Grêmio por 3 a 3, na estreia da PONTE PRETA no Brasileirão, fora ele o cérebro do time, com passes açucarados para os atacantes. Fora ele o autor de um belo gol de fora da área. Pois bem. Neste domingo, num Moisés Lucarelli sem público - punida pela CBF pelos tumultos da partida contra o Joinville, pela Série B do ano passado, a Macaca não pôde abrir os portões do estádio -, o meia voltou a brilhar. Aproveitou-se de erro na saída de bola do São Paulo, viu Rogério Ceni adiantado e mandou outro balaço de canhota. O gol acabou sendo o da vitória num jogo de altos e baixos. Com contra-ataque rápido, a Ponte poderia ter saído de campo com placar maior, não fosse a atuação do goleiro são-paulino. Invicta, com quatro pontos, a equipe pode incomodar neste Brasileirão.

Eliminado da Libertadores nos pênaltis para o Cruzeiro no meio da semana, o SÃO PAULO foi um dos times mais apáticos da segunda rodada do Brasileirão. E vinha de estreia com vitória sobre o Flamengo por 2 a 1, no Morumbi. Naquela ocasião, Ganso e Pato entraram no segundo tempo e mudaram a partida. Agora, nem um nem outro foi capaz de tirar o Tricolor Paulista da melancolia. Pelo contrário: os dois eram dos mais apagados. Ganso chegou a levar bronca do técnico Milton Cruz por não marcar saída de bola da defesa adversária. Pato não deu trabalho à zaga da Macaca. A equipe são-paulina criou muito pouco para quem sonha com título. E se estava adiantado no gol da Ponte, Rogério Ceni foi o grande nome da equipe, com pelo menos quatro defesas difíceis. O resultado, na verdade, poderia ter sido pior.

O jogo em 140 caracteres
> Quem mais finalizou foi Biro-Biro. O veloz atacante da Ponte levou perigo ao São Paulo cinco vezes. Numa das chances, escorregou ao bater.
> A Ponte Preta encerrou jejum de quase 10 anos sem vencer o São Paulo em Campeonatos Brasileiros. A última vitória foi em outubro de 2005.
> Luis Fabiano completou 700 jogos como profissional. O atacante tricolor entrou no segundo tempo e deu um perigoso chute de fora da área.



Não tem torcedor do INTERNACIONAL preocupado agora com o Brasileirão. A cabeça está na partida de quarta-feira, pela Libertadores, contra o Santa Fé, em Bogotá, na Colômbia, pelas quartas de final. Poupado, o time titular foi ao Beira-Rio dar uma força. Valdivia distribuía selfies enquanto seus colegas tentavam os três primeiros pontos após derrota na primeira rodada para o Atlético-PR por 3 a 0. E não é que o Colorado conseguiu? Mais uma prova de que elenco faz a diferença. Mais uma prova de que é preciso ter planejamento para disputar bem todas as competições. E mais uma prova de que estrela também conta. Quando botou Vitinho aos 15 minutos do segundo tempo, Diego Aguirre mostrou que a fase anda boa para seu lado. Três minutos depois, o atacante marcou o gol da vitória em centro na medida de Alan Ruschel. O Inter nem precisou jogar muito. Está dando tudo certo mesmo.

Numa partida que chegou a dar sono no primeiro tempo aos 13.009 pagantes que foram ao Beira-Rio, bem que o AVAÍ tentou sair do estádio com um bom resultado. Eliminado da Copa do Brasil pelo rival Figueirense no meio da semana, o time catarinense, que empatou em casa na estreia no Brasileirão com o Santos por 1 a 1, queria decidir a partida nos contra-ataques. E tinha em Marquinhos o grande articulador de jogadas. O camisa 10, com velocidade e bons deslocamentos, distribuiu bons passes para Hugo, Anderson Lopes e Romário ficarem na cara do gol. O Leão só não marcou porque o goleiro Muriel estava em dia inspirado. Mas a equipe treinada por Gilson Kleina mostrou velocidade. Na próxima rodada, enfrenta o Flamengo em casa com a missão de sair do incômodo um ponto ganho

O jogo em 140 caracteres
> Vitinho marcou o gol da vitória colorada no seu primeiro toque na bola na partida. E foi com um chute potente, sem defesa para o goleiro Vagner.
> Paulão foi outro destaque no Inter. O zagueiro mostrou boa recuperação em contra-ataque de Anderson Lopes que poderia ter dado em gol.
> O técnico do Avaí, Gilson Kleina, acabou sendo expulso do banco de reservas por reclamação de um desarme feito sobre o meia Marquinhos.



Se tem um 0 a 0 com cara de 0 a 0 nesta rodada é o da terceira partida realizada com os portões fechados na segunda rodada. O JOINVILLE, punido por causa de confusões entre torcidas na Série B do ano passado, até tinha motivação a mais na partida: a estreia do veterano Marcelinho Paraíba. O meia, que completou 40 anos, até teve chance de marcar com sua potente canhota, mas bateu torto e cruzado, no primeiro tempo. Fora essa jogada, o time não empolgou. Na verdade, a partida foi arrastada. Sem público, sem bons lances, sem emoção. Pior para o time da casa, que chega à segunda rodada sem vencer - perdera na estreia para o Fluminense, no Maracanã, por 1 a 0. Muito pouco para quem conquistou a Série B de 2014. Se quiser continuar na elite, vai ter que mostrar muito mais empenho e organização tática.

Um resumo do que foi o PALMEIRAS na partida é que a jogada mais trabalhada, mais perigosa, foi a dois minutos do fim, numa bola lançada para Leandro, que bateu de primeira, mas mandou para fora a chance de vitória. Lento, desinteressado na partida, sem criatividade, o Verdão chegou até a ter 70% da posse de bola. Mas Zé Roberto não conseguia criar. Quem se salvava era o atacante Kelvin, que queria jogo, mas não encontrava companhia. No segundo tempo, Oswaldo de Oliveira deslocou Zé Roberto para a lateral esquerda e botou Valdivia. O chileno até tentou, mas não conseguiu imprimir ritmo melhor. Com dois empates na competição - na estreia, ficou nos 2 a 2 com o Atlético-MG, na Arena -, o Palmeiras, que conta com boas peças no elenco, precisa justificar por que é considerado um dos favoritos à briga no grupo de cima.

O jogo em 140 caracteres
> Com caixas de som em torno do estádio, o Joinville queria levar som da torcida do lado de fora para a Arena, mas a Federação Catarinense proibiu.
> Marcelinho Paraíba na estreia: veterano chutou uma bola a gol, deu 25 passes certos e quatro errados e recebeu uma falta. Atuou os 90 minutos.
> Do lado do Verdão, o meia Zé Roberto, que terminou a partida na lateral esquerda, posição de origem, foi quem mais deu passes certos: 69.

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