Concessionária terá alívio no bolso para seguir na gestão do Maracanã

20/5/2015 19:50

Concessionária terá alívio no bolso para seguir na gestão do Maracanã

Governo estadual projeta que Maracanã S.A. invista R$ 120 milhões no complexo que inclui estádio, parque aquático e pista de atletismo. Contrato previa R$ 594 milhões

Concessionária terá alívio no bolso para seguir na gestão do Maracanã
Maracanã será administrado por concessionária por 35 anos (Foto: Divulgação)

Insatisfeita com o que considera falta de lucro proveniente do Maracanã, a Concessionária Maracanã S.A. terá um alívio no bolso para seguir na administração do complexo que abriga o estádio. A contrapartida do consórcio ao estado, que antes era de R$ 594 milhões, hoje é estimada pelo governo em R$ 120 milhões.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) terminará esta semana um estudo de remodelação do desequilíbrio econômico do local. A instituição foi acionada após a Maracanã S.A. pedir mudanças no acordo inicial, sob alegação de prejuízo financeiro.

Empreiteira que lidera o grupo, a Odebrecht protagoniza um impasse com o estado desde 2013. Na época, o ex-governador Sérgio Cabral decidiu voltar atrás na ideia de demolir o Parque Aquático Julio Delamare e o Estádio de Aletismo Célio de Barros, localizados no entorno. A medida atendeu ao apelo de diversos setores da população.

– São aproximadamente R$ 120 milhões que ficarão a cargo da Concessionária. Nossa prioridade é que os valores sejam destinados a reformar o Célio de Barros e o Julio Delamare – afirmou nesta quarta-feira o secretário de Estado da Casa Civil do Rio de Janeiro, Leonardo Espíndola.

As reformas no parque aquático custariam entre R$ 60 milhões e R$ 70 milhões, valor que o governo estadual demonstrou não estar disposto a investir. Com o anúncio de que o Delamare não será mais utilizado na Olimpíada pelo polo aquático, as obras passam para a ordem de R$ 30 milhões, o que viabiliza uma negociação.

A diferença deve-se a fato de que a retirada da instalação dos Jogos evitará custos significativos, como os da construção de uma nova arquibancada e de uma piscina para aquecimento, exigidas pelo COI (Comitê Olímpico Internacional).

– Quando transferirmos essas provas do Delamare para outro local teremos tranquilidade para uma negociação mais profunda com a concessionária e para que possamos aplicar esse dinheiro em outro equipamento esportivo. As especificações do COI são severas e custosas – disse Espíndola.

Com a saída do Delamare da Olimpíada, os jogos da fase preliminar podem acontecer no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Maria Lenk ou no Complexo Esportivo de Deodoro. A decisão final cabe à Federação Internacional de Natação (Fina).

698 visitas - Fonte: Lancenet


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