Jogo a Jogo: azarões se apegam ao G-4, mas Galo Doido começa a bicar

1/6/2015 07:47

Jogo a Jogo: azarões se apegam ao G-4, mas Galo Doido começa a bicar

Quarta rodada da Série A tem Atlético-PR, Sport, Ponte Preta e Goiás no alto, com Atlético-MG logo abaixo. Zona do rebaixamento reúne Vasco, Flamengo e Cruzeiro

Jogo a Jogo: azarões se apegam ao G-4, mas Galo Doido começa a bicar
E não é que, em mais uma rodada do Brasileirão, o G-4 mantém-se com as surpresas? A alteração na liderança, com a troca do rubro-negro Sport por outro, o Atlético-PR, foi a mudança mais significativa. O Furacão bateu o Joinville em Santa Catarina no sábado por 2 a 1, e o triunfo o fez dormir já na liderança. Tudo deu certo neste domingo Pela manhã, o Sport arrancou empate no fim com o Santos por 2 a 2 e diminuiu o prejuízo, ficando na vice-liderança. Em terceiro, a Ponte Preta mostrou estar com a Macaca ao bater no sábado a Chapecoense por 3 a 1 com gol de placa do seu destaque, o camisa 10 Renato Cajá. O Goiás poderia ter tomado a liderança se tivesse vencido em casa o Grêmio, mas o empate por 1 a 1 o deixou na quarta posição. E daí em diante surge um Galo doido para azucrinar.

A vitória por 3 a 0 sobre o Vasco, incontestável, com um banho de bola, disposição, padrão tático, fez lembrar os bons tempos de 2013 e 2014. Luan, Dátolo, Lucas Pratto e Thiago Ribeiro se encaixaram num quarteto criado por Levir Culpi capaz de devolver em breve a liderança a um time candidatíssimo. O Independência voltou a ferver. A equipe cruz-maltina já passa a figurar na zona de rebaixamento, em 17º, seguida pelo Flamengo, derrotado no Fla-Flu por 3 a 2, em 18º, e pelo Cruzeiro, que perdeu para o Figueirense por 2 a 1 e está em penúltimo lugar. Na Arena Corinthians, o Palmeiras fez a festa sobre o maior rival num show de Valdivia & Cia nos 2 a 0. Inter e São Paulo ficaram no único 0 a 0 da rodada, que ainda teve o destemido Avaí batendo o Coritiba no Paraná, sábado, por 2 a 1.



O jogo em 140 caracteres:
A partida de portões fechados foi a segunda e última da pena do STJD à Macaca pela briga da torcida com a PM de Joinville na Série B 2014.

Além de Renato Cajá, Biro-Biro e Marcelo Lomba, Fernando Bob também foi importante na vitória da Ponte Preta: de 70 passes, acertou 68.

Pela primeira vez Ponte Preta e Chapecoense se enfrentaram em uma competição oficial. Na Série C, em 1987, não chegaram a duelar.


Tudo bem. Punição tem de ser cumprida. Mas é um pecado a ainda invicta PONTE PRETA mais uma vez jogar bem sem público em seu estádio. Ainda mais com aquela obra-prima de Renato Cajá, quase do meio-campo, selando a vitória por 3 a 1. O time todo, na verdade, nem ligou. Também sem técnico à beira do gramado - Guto Ferreira, suspenso, cedeu seu lugar ao auxiliar técnico Alexandre Faganello -, com menos de seis minutos já fazia 1 a 0. No segundo tempo, se impôs com futebol ofensivo, sob o comando do camisa 10. A terceira vitória, com direito a outro golaço, de Biro-Biro, cobrando falta, mantém a equipe como uma das surpresas do Brasileirão. Jogando como time grande, a Macaca está com a macaca e tem tudo para aprontar mais.


A CHAPECOENSE bem que reagiu no fim. De certa forma, "valorizou" a vitória da Ponte numa boa partida no fim de tarde desse sábado. Nem dá para o torcedor reclamar. Fora de casa, o time perde um pouco de seu vigor ofensivo. Mas assustou nos contra-ataques, e no fim por pouco não chegou ao empate, não fosse o gol feito desperdiçado por Thiago Alves, as boas defesas de Marcelo Lomba e o tiro de misericórdia de Cajá. A expulsão do lateral Apodi, aos 17 do segundo tempo, também atrapalhou muito a Chape, que ainda lançou William Barbio para dar mais opção e velocidade. Com 100% de aproveitamento em casa - bateu Coritiba e Santos na Arena Condá -. e duas derrotas como visitante, precisa encontrar melhor o tom quando sai de seus domínios.



O jogo em 140 caracteres:
Novamente o Avaí venceu com gol irregular. Primeiro, contra o Fla. Agora, teve toque de mão de Eduardo Neto antes do passe a Roberto.

Futebol é, literalmente, bola na rede: o Avaí teve duas chances reais de gol e as aproveitou. O Coritiba, derrotado, desperdiçou seis.

Dois atacantes que entraram no segundo tempo marcaram: o estreante Paulinho empatou para o Coxa, e Roberto deu a vitória ao Leão.


A cartilha dos grandes xerifes reza: não se deve atrasar bola no fogo para o goleiro. Mas não é que, antes de o cronômetro marcar o primeiro minuto de jogo, o zagueiro Leandro Almeida faz a proeza? O goleiro Bruno se complicou, o Avaí marcou o primeiro gol, e tudo ficou mais difícil para o CORITIBA. Com só uma vitória até aqui, até buscou o empate, criou chances, mas está cada vez mais longe de mostrar bom futebol, e os problemas no sistema defensivo só aumentam. O elenco limitado, instável, com poucas opções para mudar um jogo, faz o técnico Marquinhos Santos coçar mais a cabeça. Perder em casa para um adversário considerado mais fraco faz o time já começar a olhar para a parte de baixo da tabela. Vai ser um ano difícil para o Coxa.


Caiu dos céus o gol logo no começo para o AVAÍ. Anderson Lopes agradeceu, e a partir daí ficou mais fácil para o técnico Gilson Kleina encaixar o esquema baseado nos rápidos contra-ataques. É sempre aquilo: O Leão fica na dele e aproveita as bobeiras do adversário para dar o bote. E não é que a zaga do Coritiba se atrapalhou de novo na marcação? Resumo: Roberto, livre, fez o segundo gol, depois de o time visitante ter levado aquela pressãozinha e contado com a sorte "tipo" bola na trave com goleiro batido. Com isso, pela segunda vez, os avaianos saem de campo com vitória. Para quem já tinha quatro pontos tendo enfrentado Santos, Inter e Fla e brigado para não cair no Catarinense, nada mal chegar a sete pontos . Nessa tocada, pode aprontar mais.



O jogo em 140 caracteres:
Joinville ao menos quebrou jejum: fazia 45 dias que não marcava um gol. A última vez foi em 15 de abril, no 1 a 0 sobre Ituano (Copa do Brasil).

O JEC não perdia em casa desde o dia 26 de julho de 2014 (para o Avaí, pela Série B de 2014). Foram 10 meses de invencibilidade.

O público pagante na Arena Joinville nesse sábado à noite que o Furacão dormiu na liderança do Brasileirão foi de 9.144 torcedores.


Quatro jogos. Só um ponto ganho. Três derrotas. Foi assim que terminou a quarta rodada para o JOINVILLE. A cada rodada, fica claro: sem reforços, o time campeão da Série B em 2014 tem tudo para retornar à segunda divisão. Contra o Furacão, o sistema defensivo voltou a falhar, como na derrota para o São Paulo. O estreante Renato perdeu uma bola que deveria ser facilmente dominada, e Nikão abriu o placar, aos 29 minutos. Logo depois, aos 32, a zaga assistiu a Douglas Coutinho aumentar livre de marcação. Na segunda etapa, o JEC até reagiu, diminuiu com a cabeçada do baixinho Rafael Costa e tentou o empate levado mais pelo apoio da torcida. Marcelinho Paraíba e Jael dão sinais de não ter cacife para conduzir o time.


Antes do começo do Brasileirão, nem o torcedor mais otimista do ATLÉTICO-PR poderia imaginar uma arrancada tão boa. Ganhou em casa do Galo e do Inter, e agora conseguiu os três primeiros pontos fora de casa. Dormiu e se manteve líder do campeonato, com nove pontos numa vitória construída, principalmente, com boa marcação - destaque para o volante Otávio - e muito bom toque de bola para puxar rápidos contra-ataques. Nos gols, soube se aproveitar das falhas da defesa adversária e poderia ter feito mais. Mas relaxou e sofreu um gol. Mesmo com menos posse de bola (55% a 45%), pouco foi ameaçado. O técnico Milton Mendes surpreende. E olha que Walter nem jogou. Douglas Coutinho cresceu, e o conjunto mostra-se eficiente.



O jogo em 140 caracteres:
A partida foi movimentada ofensivamente: o Santos teve 18 finalizações, contra 14 do Sport. Nas chances reais de gol, 8 a 7 para o Peixe.

O Leão anda em boa fase nos confrontos com o Peixe. A última derrota foi no returno do Campeonato Brasileiro de 2009 (1 a 0).

Robinho em números, no jogo que pode ter sido de despedida: cinco finalizações, um gol (de voleio), 31 passes certos e seis errados.


Antes do começo do Brasileirão, o SANTOS era uma das equipes com cara de favorita. E ainda é. Só que o começo no Brasileirão tem sido irregular. Uma vitória em quatro rodadas - sobre o já não poderoso Cruzeiro - é muito pouco. O empate com o Avaí e a derrota para a Chape, ambos em Santa Catarina, foram a senha de que nada seria fácil na manhã deste domingo na Vila. As jogadas pelas laterais em velocidade funcionam, Robinho, em clima de despedida, voou e fez até gol de voleio. O time esteve duas vezes na frente, mas não conseguiu segurar a vitória. Ricardo Oliveira não mostra eficiência como homem-gol, e a defesa deixou buracos que o Sport aproveitou. O torcedor do Peixe já se preocupa. Se perder Robinho, os problemas vão crescer.


Perder a liderança nem chegou a doer para o invicto SPORT. O time voltou a ser guerreiro e arrancou um empate no fim fora de casa. Com 8 pontos, continua na linha de frente e prova por A mais B que não está para brincadeiras. O time, que já havia vencido o Santos recentemente pela Copa do Brasil (2 a 1), mesmo sempre em desvantagem brigou de igual para igual. A atuação do volante Rithely pode resumir o espírito da equipe: um leão em todas as jogadas, tal como o mascote do clube. Ganhava as divididas e ainda aparecia para ajudar o ataque. A equipe pernambucana marca firme, é solidária e tem técnica. Os bonitos toques até chegar ao gol de empate de Samuel Xavier, aos 47, mostram um conjunto preparado para manter a briga no topo da tabela.



O jogo em 140 caracteres:
Valdivia, que pode ter feito seu último jogo no Palmeiras, deu 32 passes na partida: 28 certos - uma assistência - e quatro errados.

A torcida do Timão compareceu. O público na Arena Corinthians na tarde deste domingo foi de 29.479 pagantes. A renda: R$ 1.784.531,76.

Cerca de 150 corintianos tentaram invadir o vestiário. Os seguranças conseguiram evitar, mas o grupo protestou no estacionamento da arena.


Renato Augusto fez o que pôde. Mendoza entrou no segundo tempo e também se salvou de um CORINTHIANS apático. Tudo bem que no empate com o Fluminense, semana passada. Guerrero perdeu gol feito. Mas o peruano, negociado com o Flamengo, vai deixar saudade. Não que o problema tenha sido só no ataque. Faltou tudo em todos os setores, principalmente na defesa, com muitas falhas. O time continua na ressaca das perdas do Paulista e da Libertadores e vive um momento de desencontro. Com sete pontos ganhos, tem condições de sobra para recuperar o terreno perdido neste começo irregular. Mas o técnico Tite precisa acalmar a rapaziada. E vai ser maior ainda após a derrota para o grande adversário dentro de casa.


Depois de dois empates (com o Atlético-MG e o Joinville) e uma derrota (para o Goiás), dá para dizer que o PALMEIRAS fez sua estreia como se esperava dele neste Brasileirão. Melhor que vencendo o maior rival. E em Itaquera. E jogando como o Corinthians no começo do ano: com autoridade, intensidade, velocidade. Valdivia muito bem, servindo como há muito não se via, Zé Roberto também, Rafael Marques em tarde inspirada. Os três se destacaram em constantes trocas de passes. Os dois gols no primeiro tempo praticamente paralisaram o adversário. Em toda a partida, foram sete chances reais de gol, contra apenas duas do Timão. Nem parecia o Verdão apático das três primeiras rodadas. Demorou, mas Oswaldo de Oliveira conseguiu acertar o time.



O jogo em 140 caracteres:
Após o empate, o ônibus da delegação do São Paulo atolou no pátio do Beira-Rio. Os jogadores tiveram que ajudar a empurrar.

A renda da partida no Beira-Rio na tarde deste domingo foi de R$ 793.715, com público pagante de 25.213. O total foi de 30.082 torcedores.

O equilíbrio na partida que pode sintetizar o 0 a 0 quase sem emoção está nos números da posse de bola: 50% para cada um.


Precisou o INTERNACIONAL se mostrar apático na criação - principalmente Alex, o pior do time -, burocrático e lento para Anderson, enfim, fazer sua "estreia" desde que chegou ao clube do futebol europeu. Essa é a boa notícia para o torcedor colorado, que continua mais com a cabeça na Libertadores. O jogador correu como ainda não tinha feito, reclamou... Foi o destaque de uma equipe que sentiu nitidamente a falta de D'Alessandro, Valdivia e Sasha. É fácil perceber a falta de entrosamento do misto. O quinto ponto conquistado deixa os gaúchos na décima quarta colocação. Nada ainda com a cara do Colorado brigador pelo título sul-americano. A partida, na verdade, foi digna do 0 a 0. Chegou a dar sono no Beira-Rio, principalmente no primeiro tempo. O misto ainda não esquentou no Sul.


Curioso. O SÃO PAULO até dominou o Inter, principalmente no primeiro tempo. Soube usar bem as laterais. Michel Bastos procurava criar. Mas com Alexandre Pato e Luis Fabiano bem marcados pela defesa colorada, a equipe ficou trancada, não fluiu mais. Foram poucas chances - dá para destacar a bola no travessão do Fabuloso na primeira etapa. Na verdade, o Tricolor chega aos 7 pontos ganhos, ocupa o sexto lugar, ainda sem brilho. Os 3 a 0 sobre o Joinville semana passada não significaram muita evolução. Não fosse Rogério Ceni no Beira-Rio, com duas boas defesas, os paulistas poderiam ter sido até derrotados. Milton Cruz vai passar o bastão nesta segunda ao treinador colombiano Juan Carlos Osorio deixando no ar uma falta de identidade do time.



O jogo em 140 caracteres:
A Massa contou com um torcedor de peso no Horto: o ídolo e atacante Diego Tardelli, hoje no Shandong Luneng, da China. Foi ovacionado.

A coisa anda tão feia para o Vasco no Horto que o combativo Guiñazu, conhecido por disputar em excesso as divididas, só fez duas faltas.

Demorou dois anos para Galo e Vasco voltarem a se enfrentar. A última partida foi em 22/09/2013, pelo Brasileirão. E deu Galo: 2 a 1.


Dois gols em 20 minutos. O terceiro, de quebra, pouco antes do fim do primeiro tempo. Um quarteto jogando de primeira, em velocidade. Luan, Pratto, Dátolo e Thiago Ribeiro (autor de dois gols) se movimentavam constantemente, trocando de posição. Era o ATLÉTICO-MG de volta ao Independência neste domingo na bola e no espírito que vem marcando o clube nos últimos anos. Não foi goleada histórica porque Pratto não acertou a pontaria (foram sete chances reais de gol contra nenhuma do Vasco) Parecia o Galo dos 4 a 1 sobre o Flu, na segunda rodada. A derrota para o Atlético-PR, semana passada, ficou para trás. Resta saber se agora o time de Levir Culpi vai manter o ritmo e fazer jus à credencial de maior favorito deste Brasileirão. Com 8 pontos, em quinto, aproxima-se do surpreendente G-4.


É emblemática a estreia de Riascos no Vasco. Reserva do time reserva do Cruzeiro, ainda sem ritmo de jogo, entrou para ser a solução numa equipe que vinha de três empates e apenas um gol marcado. O reencontro com o Galo, seu carrasco nos tempos de Tijuana - perdeu o pênalti defendido por Victor que eliminou o clube na briga pela Libertadores nas quartas em 2013 -, mostrou a falta de sintonia do atleta, do treinador, do elenco... Para piorar, Doriva lançou o atacante para ser o camisa 10. Assim, marcaria menos, cansaria menos. E os cruz-maltinos, que têm como um dos maiores problemas a falta de movimentação e de criação de jogadas, assistiram ao massacre atleticano. O desânimo do goleiro Martín Silva após o terceiro gol e a defesa desarrumada resume o espírito do torcedor.



O jogo em 140 caracteres:
O goleiro Renan garantiu a invencibilidade do Goiás. Esteve seguro e fez milagre desviando com a ponta da luva em chute de Marcelo Oliveira.

A chegada de um treinador geralmente dá um gás ao time. No Grêmio, não é garantia: são apenas 3 vitórias nas últimas 11 estreias de técnico.

Os gremistas reclamaram muito do árbitro gaúcho Anderson Daronco, que não viu falta no choque entre Wesley e Marcelo Grohe, no gol do Goiás.


Em um início de Brasileirão dominado por azarões, o Goiás viu escorrer pelos dedos a chance de fincar sua bandeira no topo da tabela. Para ser líder, bastava uma vitória em casa. Mas a torcida passou longe do Serra Dourada (menos de 4 mil pagantes), e o time de Hélio dos Anjos teve uma atuação decepcionante no empate de 1 a 1 com o Grêmio. Tudo bem que pesou o desfalque de Bruno Henrique, suspenso. Mas a postura preguiçosa do Esmeraldino cobrou um preço: o time mal viu a cor da bola no primeiro tempo. Até conseguiu empatar com Rodrigo aos 7 da segunda etapa, graças a blitz animadora. Mas recuou de novo e só não sofreu a primeira derrota porque o goleiro Renan estava esperto. Continua invicto, ali no G4, mas precisa abrir o olho se não quiser ser cavalo paraguaio.


Para quem vinha sofrendo com Felipão no comando, o torcedor do Grêmio esperava algo mais na estreia de Roger Machado. E esse algo mais era a tal da "intensidade", tão alardeada pelo novo técnico durante a semana. De fato, ela estava lá. O primeiro tempo em Goiânia foi bem promissor, com Yuri Mamute perdendo gol livre e Giuliano abrindo o placar. Mas o cochilo no início da segunda etapa custou caro. Depois que o Goiás empatou, a pressão tricolor não foi suficiente. Ficou a impressão de que Roger pode oxigenar o time taticamente e colocar o povo para morder a bola em campo. Mas a tarefa não é tão simples assim. O elenco tem muitas limitações, principalmente em comparação aos anos anteriores. O técnico vai ter de suar para tirar a equipe desse atoleiro no meio da tabela.



O jogo em 140 caracteres:
Tchau, Paulo Baier. Um de pênalti, um de primeira: Fred é o novo artilheiro isolado da era dos pontos corridos do Brasileiro, com 107 gols.

Não foi um domingo feliz para Sandro Meira Ricci. O juiz irritou rubro-negros com o pênalti de Pará e tricolores com a expulsão de Giovanni.

Com um homem a mais, o Fla chegou a ter 74% de posse de bola em determinado momento, mas exagerou no chuveirinho e não conseguiu o empate.


Foi uma das melhores atuações do FLUMINENSE no ano - e não seria absurdo dizer que foi a melhor. Enderson Moreira estava devendo à torcida uma vitória desse tamanho, com futebol bem jogado, superação e deixando clara a superioridade sobre o rival. O placar de 3 a 2 no Fla-Flu não ilustra direito as diferenças entre os times. O Flu sobrou e atropelou o rival enquanto tinha 11 homens em campo. Depois, sem Giovanni (exageradamente expulso) e Gerson (machucado), recuou e pouco foi ameaçado pelo Flamengo, que arrumou um gol no fim após insistir no chuveirinho durante todo o segundo tempo. Foi uma noite iluminada de Fred. Com dois gols, ele assumiu a artilharia do Brasileiro ao lado de Cajá e Diego Souza. A torcida se animou. Resta ver se a oscilação voltará ou se Enderson vai manter o time nos trilhos.


Se a torcida do Flu está empolgada, a do FLAMENGO fechou o domingo afundada em pessimismo. Mesmo com um jogador a mais na maior parte do segundo tempo, o time de Cristóvão Borges apresentou um futebol medíocre, sem jogadas, sem perspectiva. Bola cruzada na área, bola cruzada na área, bola cruzada na área... e não houve jeito de aproveitar a superioridade numérica. O gol de Eduardo da Silva no fim não foi o bastante, e a torcida deixou o Maracanã decepcionada. O pior é que Paolo Guerrero ainda está longe, só chega depois da Copa América. Resta saber em que lugar da tabela o Rubro-Negro vai estar quando o peruano estrear. Hoje está na zona de rebaixamento. E pelo futebol que o time apresentou no Fla-Flu, o torcedor já percebeu que não vai ser fácil se distanciar da confusão.



O jogo em 140 caracteres:
Com as três derrotas e o empate nas quatro primeiras rodadas, é o pior início do Cruzeiro desde o início da era dos pontos corridos (2003).

Sintoma da tensão que assola a Raposa: o volante Willians conseguiu ser expulso da partida por reclamação no banco de reservas

Carlos Alberto em números na sua estreia no Figueira: 10 passes certos, um errado, quatro faltas recebidas e um belo gol marcado.


Deu tudo errado para o CRUZEIRO. No meio da semana, foi eliminado da Libertadores pelo River Plate. De nada adiantou priorizar a competição. Com um ponto em três rodadas no Brasileirão, entrou no Orlando Scarpelli precisando vencer para recuperar o terreno perdido. Mesmo com Arrascaeta, Willian, Damião, voltou a ser derrotado. O torcedor já percebe que será quase impossível reencontrar o futebol do bi brasileiro. Além de mais fraco, o elenco não tem controle sobre a pressão que já começa a atingir o até então intocável treinador Marcelo Oliveira. Ninguém acredita em rebaixamento, mas a briga pelo alto da tabela vai ficando longe. Em 19º, teve até chances na primeira etapa. Saiu em desvantagem e buscou o empate. Mas mostrou falhas na defesa e não teve poder de reação após o gol de Carlos Alberto. Numa semana que terá Fla e Galo pela frente, tudo pode acontecer.


Seis meses sem jogar. Eis que surge Carlos Alberto, aquele mesmo, polêmico em tantos clubes. O meia estreou no FIGUEIRENSE e chamou a responsabilidade numa equipe limitada. Pode dar certo? Só o tempo vai dizer. Pelo menos neste domingo, sua entrada em campo foi decisiva. Marcou o gol da vitória e se destacou numa partida cujo mérito maior do Figueira foi a disciplina tática. O time abriu o placar com Marquinhos e não se abalou com o empate do Cruzeiro. Com 38% de posse de bola e muito menos passes certos que o adversário (124 a 192), foi superior nos desarmes (42 a 12) e roubadas de bola (16 a 10). O resultado tira o time do Z-4 e o deixa com quatro pontos ganhos, em décimo quinto lugar na tabela. Mas o grupo precisa de mais reforços se não quiser brigar para não ser rebaixado.

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