5/6/2015 10:01
Flu salva honra do Rio; Fla e Vasco amargam jejum e crise de resultados
Tricolor é único carioca a vencer na Série A do Brasileiro; Rubro-Negro tem defesa mais vazada e soma quatro derrotas; Cruz-Maltino vem de dois reveses por 3 a 0
O Campeonato Brasileiro chega em sua sexta rodada neste fim de semana. Somados, os três representantes cariocas têm apenas três vitórias, todas do Fluminense, único do Rio que conjugou o verbo vencer na competição. Em 15 partidas, foram sete derrotas (o Flamengo, com quatro, lidera a estatística negativa), cinco empates e três triunfos.
A última vez de um cenário nebuloso semelhante para os times do Rio aconteceu em 2004, quando o Fluminense também fora o único a vencer até a 5ª rodada do campeonato. E, naquela edição, o Botafogo também estava a Série A, o que tornava o índice negativo ainda pior.
Na tarde de quinta-feira, o Fluminense venceu o Coritiba por 2 a 0, no Maracanã. E o time tem aproveitado bem o fator campo. Em cinco rodadas, foram quatro jogos em casa: vitórias sobre Joinville (1 a 0), Flamengo (3 a 2) e Coritiba (2 a 0), além de um empate por 0 a 0 com o Corinthians. De 12 pontos, conquistou 10. E domingo receberá o Sport com promessa de Maracanã cheio - contra o Coritiba foram 23 mil pagantes.
O Tricolor engatou a terceira vitória consecutiva e curte o bom momento ao lado da torcida.
- Ver os torcedores fazendo isso, não só pelo resultado, mas apoiando do início ao fim. Sincronia de forma maravilhosa. Fazia tempo que não ouvia "time de guerreiros", e hoje (contra o Coritiba) eles cantaram. O torcedor está confiante, estamos passando credibilidade, e tenho certeza que eles vão lotar domingo para ver se a gente consegue entrar de vez no G-4 - afirmou Fred, que agradeceu a torcida.
Flamengo: defesa mais vazada e pressão
O Flamengo vive a pior situação entre os cariocas na Série A, na penúltima colocação e com números alarmantes: 15 pontos disputados, apenas um somado. Vanderlei Luxemburgo foi demitido. Cristóvão Borges assumiu em meio a uma crise de resultados e logo com um Fla-Flu pela frente. Em uma semana e com poucos treinos, já amarga duas derrotas. A próxima chance de quebrar o jejum será diante da Chapecoense sábado, às 18h30, no Maracanã. Mas nem o fator casa tem ajudado: empate por 2 a 2 com o Sport e derrota por 3 a 2 para o Fluminense, um ponto somado em seis disputados. No clássico, parte da torcida protestou aos gritos de "time sem vergonha".
E outra marca negativa do Rubro-Negro: com 10 gols sofridos em cinco jogos - média de dois por partida -, o time tem a zaga mais vazada do Brasileirão. Cristóvão já incorporou a palavra pressão.
- Sabemos que a equipe não está correspondendo ao seu potencial. Encontramos esse momento quando chegamos e só com trabalho, mesmo com pouco tempo, para parar com resultados negativos e ganhar confiança. Momento é de muita cobrança, pressão, mas sabemos que todos estão se portando de maneira positiva, todos estão encarando de frente, de peito aberto, que é como deve ser (...) Disputar um campeonato pelo Flamengo é pensar lá em cima, em título. Mas a urgência é sair dessa situação. Com equilíbrio, confiança e solidez. Neste momento, vamos viver todas as dificuldades, mas, quando sairmos desse momento, vamos ganhar confiança e tenho certeza que o Flamengo vai decolar - disse Cristóvão, depois da derrota para o Cruzeiro.
Com o próximo compromisso sábado, novamente Cristóvão pouco poderá fazer para conseguir ajustes necessários. Os jogadores, que chegaram na tarde desta quinta vindos de Belo Horizonte, fazem o único treino antes de enfrentar a Chapecoense na manhã desta sexta. A semana que vem será sem jogos e quando o novo treinador terá tempo para treinar a equipe.
No retorno do time de Belo Horizonte na tarde de quinta, depois da derrota para o Cruzeiro na véspera, torcedores protestaram no aeroporto .
Vasco: dois placares elásticos e protesto da torcida
Com três pontos, o time de São Januário ocupa a 17ª colocação, na zona de rebaixamento: em cinco jogos, foram três empates e duas derrotas consecutivas por 3 a 0: diante do Atlético-MG, em Belo Horizonte, e na noite desta quarta-feira, com a Ponte Preta, na Colina. Vaias, gritos de ''olé'' durante troca de passes do adversário e cobranças. Depois do tropeço em casa, protestos como '''Ôôô queremos jogador!'' e ''Ôôôôôôôôô cadê o respeito?'' - em alusão à famosa frase do presidente Eurico Miranda -, deram o tom da insatisfação.
Na entrevista coletiva após o jogo, Doriva manteve a serenidade quando perguntado sobre a estabilidade no cargo:
- Ainda não conseguimos vencer, mas estou tranquilo. Estou fazendo meu trabalho da melhor maneira possível, com gana de triunfar nesse campeonato. Temos que buscar forças, recuperar os atletas e prosseguir. A competição é difícil, não estamos felizes com o nosso retrospecto.
Na manhã de quinta, o elenco se reapresentou com a presença do presidente Eurico Miranda. Nesta sexta, treina em Curitiba para tentar sua primeira vitória diante do Furacão.
737 visitas - Fonte: Globoesporte.com
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