Carlos Eduardo chegou para ser um dos principais homens do meio de campo do Flamengo, porém, até o momento, o camisa 10 ainda não atuou os 90 minutos de uma partida. Desde a estreia diante do Botafogo, na Taça Guanabara, o meia vem tendo atuações discretas e já foi até vaiado pela torcida.

Jorginho reconhece que o jogador ainda precisa de uma atenção especial por conta do longo período de inatividade por conta de uma contusão.

- Não sou psicólogo, sou treinador, mas trabalhamos muito essa questão do jogador. Estamos ligados, precisamos estar atentos, pois antes de ser atleta é um ser humano Na medida do possível é ideal, sim, termos um profissional nessa área, estamos conversando com o Paulo Pelaipe sobre isso. Temos feito esse tipo de trabalho, mas é um atleta muito diferente dos outros. Mesmo um pouco mais retraído e tímido, vive em seu próprio mundo, mas é um jogador importante para os nosso objetivos – comentou o treinador.

Nas últimas partidas de Dorival no Rubro-Negro, o então treinador achou melhor mudar o planejamento com o atleta, colocando-o nos minutos finais das partidas, para tentar tirar o máximo do atleta em um momento em que o adversário estivesse mais cansado.

- As duas situações são possíveis, Entrando no início ou mais para o fim. O importante é jogar. É um grande jogador, tanto que foi convocado para a Seleção, mas perdeu ritmo de jogo com as contusões, mas vamos colocá-lo mais em campo para jogar – lembrou.