Jogo a jogo: acordaram o bicampeão, mas quem manda ainda é o Furacão

8/6/2015 07:50

Jogo a jogo: acordaram o bicampeão, mas quem manda ainda é o Furacão

Cruzeiro ressurge com vitória imponente no rival Atlético-MG, que vinha sendo melhor do campeonato. Líder Atlético-PR mostra mais vez que não deve ser menosprezado

Jogo a jogo: acordaram o bicampeão, mas quem manda ainda é o Furacão
Era o jogo para o Galo ficar ainda mais Doido. Mas foi o jogo da redenção do bicampeão brasileiro. A sexta rodada do Brasileirão marcou o renascimento do Cruzeiro e um choque de realidade para o Atlético-MG. Nada melhor do que uma vitória imponente, apimentada por uma quebra de tabu, para colocar a Raposa no campeonato. O triunfo por 3 a 1 no Independência dá uma injeção de ânimo no time celeste e freia a euforia do Galo, que vinha como time mais intenso do campeonato. Mas nenhum deles sequer está no G-4. Quem manda até agora no Brasileirão é o Atlético-PR.

O Furacão mostrou mais uma vez que a Arena da Baixada é sua fortaleza. Até cambaleou contra o Vasco, mas se impôs sem medo no segundo tempo. Os cavalos paraguaios ainda estão do outro lado da Ponte da Amizade. É bom não menosprezar o time de Walter e companhia. Assim como os invictos Ponte Preta, que luta para manter Renato Cajá, e o Sport. No meio de tudo isso, ainda há o São Paulo. Osorio estreou com tranquilidade no comando do Tricolor na fácil vitória diante do Grêmio.



O jogo em 140 caracteres
Santos e Ponte não empatavam há quatro anos, ou nove jogos. O último havia sido no dia 2 de fevereiro de 2011, por 2 a 2, no Paulistão.

Lucas Lima continua preciso e participativo. Acertou todos os 39 passes que fez no jogo. Mas faltou ser mais eficiente e objetivo.

O jogo na Vila Belmiro teve apenas 48 minutos de bola rolando. Bem abaixo dos 60 minutos recomendados pela Fifa.


Os altos e baixos do SANTOS neste Brasileirão se refletem também nos momentos do time em campo. O Peixe foi muito instável no empate com a Ponte Preta. Foi intenso nos minutos iniciais, abriu o placar com um golaço de Geuvânio e criou pelo menos quatro chances claras para fazer o segundo. Não fez e levou o empate em contra-ataque. Robinho faz muita falta para manter a agressividade durante todo o jogo. Seu substituto, Gabriel, vacilou na marcação – foi em suas costas que Rodinei avançou para cruzar para o gol de Cajá – levou vaias ao ser substituído. São tais erros que impedem a evolução do Santos que, pelo visto, ficará mais um ano no meio da tabela. A última vez que o Peixe esteve no G-4 foi na longínqua 31ª rodada de 2010. E há poucas perspectivas para que esse jejum se finalize em 2015.


O termômetro da PONTE PRETA contra o Santos foi Renato Cajá. Enquanto seu meia esteve mal, o time pouco rendia e via sua primeira derrota chegar. Mas quando acordou, o artilheiro do Brasileirão ajudou a Macaca a manter sua invencibilidade ao participar do primeiro gol e marcar o segundo. A Ponte não foi tão brilhante como nas últimas rodadas. Cautelosa demais, principalmente na primeira etapa. Mas intensa e objetiva na segunda. E com um padrão de jogo. O time campineiro não se acua como visitante e, mais uma vez, mostrou poder de reação. Contra Grêmio e Cruzeiro, a equipe de Campinas também saiu atrás e buscou o empate. Dos três jogos que fez fora de casa até agora, a média de finalizações é de 17 finalizações – foram 16 contra o Peixe. Dá para acreditar que a Ponte vá se manter no topo. Desde que também mantenha seu principal jogador, que é sondado pelo Cruzeiro, no elenco.



O jogo em 140 caracteres
Além de marcar o gol, Gabriel foi quem mais finalizou (cinco de 16 finalizações do Fla) e o que mais recebeu faltas no time, com três.

Com uma postura muito defensiva, a Chapecoense fez 47 desarmes contra apenas oito do Flamengo em toda a partida.

Foi a primeira vez que o Flamengo abriu o placar neste Brasileirão. Nos cinco jogos anteriores, o Rubro-Negro saiu atrás.


Motivação, confiança, otimismo, boa técnica, futebol convincente e animador. Tudo isso ainda falta ao FLAMENGO, mas o que faltava mais era a vitória. E o Rubro-Negro se limitou a sanar tal carência. Não foi nada empolgante. O 1 a 0 contra a Chapecoense foi magro. O time dominou com folga e sem dificuldade. Até criou muito, o que faltava nas últimas partidas. Foram 16 finalizações, mas apenas três chances reais de gol. O Fla resumiu seu jogo às laterais. Foram 15 ao todo, sendo oito pela direita, e sete pela esquerda. Quem caiu muito pelas pontas foi Marcelo Cirino, que foi discreto, mas provocou a expulsão de Vilson. Pode ser uma boa notícia para a sequência do Brasileirão. Outra boa notícia foi que Eduardo da Silva suportou os 90 minutos. Com a saída de Alecsandro, o atacante terá que ser usado mais vezes. Foi uma vitória simples, mas que pode mudar o destino do Flamengo daqui para frente.


É oito ou 80 com a CHAPECOENSE. Em seis rodadas, a Chape venceu os três jogos que fez em casa e perdeu os três como visitante. E fora de casa a postura é sempre a mesma. Marcação forte e tome contra-ataque com Ananias e Edmilson e bolas levantadas na área. Mas, é claro, nem sempre essa tática dá certo. Tudo bem que a expulsão de Vilson dificultou a vida da equipe catarinense, mas o time criou apenas uma chance real de gol no jogo inteiro em cinco finalizações. Pouco para quem pode arrancar pontinhos fora de casa. Mas qualquer coisa muito além disso será surpresa para a Chapecoense. A má notícia foi a atuação do goleiro Danilo, que era o destaque do time até agora. Pouco seguro, o camisa 1 saiu mal no lance do gol de Gabriel. A seguir pelo ritmo atual, agora é esperar uma vitória contra o São Paulo na Arena Condá na próxima rodada.



O jogo em 140 caracteres
Foi a primeira vitória do Cruzeiro contra o Atlético-MG no Independência pelo Brasileiro. Antes, o Galo havia vencido três e houve um empate.

O clássico foi movimentado. O Galo finalizou 12 vezes, com oito oportunidades claras. O Cruzeiro finalizou 11 e teve seis chances reais.

A derrota no clássico foi a sétima do Atlético-MG em 100 jogos no Independência desde a reabertura do estádio, em 2012.


Justo agora, ATLÉTICO-MG? Após atuações vibrantes, o Galo decidiu oscilar no clássico. Os 15 primeiros minutos do duelo com o Cruzeiro foram aquilo que todos esperavam. Marcação em cima, time pilhado, pressão e gol. Mas o time se abalou, principalmente após a virada. Não dá pra dizer que chances não foram criadas. Foram 12 finalizações, oito claras de gol, mais que o rival. Faltou a eficiência das rodadas anteriores. Houve uma visível queda, principalmente na defesa. O primeiro gol celeste surgiu a partir de uma falha de posicionamento, e os outros dois em erros individuais de Patric e Giovanni Augusto. Mas está muito cedo para dizer que o Atlético-MG não seja um dos favoritos. Até mesmo porque fez uma boa partida.


Sabe aquela intensidade, velocidade e marcação firme do Galo que até dava inveja? Pois é, assim foi o CRUZEIRO no clássico, principalmente no segundo tempo. Os minutos iniciais da Raposa no clássico pareceram que seriam uma repetição dos jogos mornos que o time vinha fazendo, optando pela perigosa tática de aproveitar o contra-ataque. Mas o gol de Luan transformou a equipe. O Cruzeiro foi o time criativo e agressivo que a torcida espera e que tem condições de ser. E com um detalhe importante: a estrela de Fábio. O goleiro fez pelo menos duas defesas que valem como gol. Luxemburgo tem sua segunda vitória no comando da Raposa, e a torcida bicampeã brasileira já pode voltar a ficar otimista.



O jogo em 140 caracteres
O São Paulo conseguiu a 12ª vitória seguida no Morumbi, melhor sequência em casa da história. A maior série era de 2005 com 11 triunfos.

O público total do jogo foi de 16.952 pessoas e uma renda de R$: 529.630,00, o maior público do São Paulo neste Brasileirão.

Carlinhos foi um dos mais participativos no jogo. Líder disparado no número de passes dados, com 80, sendo 75 certos.


Não foi tão difícil como se esperava. O SÃO PAULO mostrou mais uma vez que está na caça pela liderança e se impôs no Morumbi. Teve amplo domínio, principalmente no primeiro tempo, quando terminou com 60% de posse de bola e 10 finalizações, contra apenas duas do Grêmio. Mas o Tricolor paulista foi diferente, com marcação adiantada, mais variações de jogadas e mais agressivo em um dia de participação efetiva de todo o time. Agradou a torcida. Claro que a postura ousada abriu espaço para os contragolpes do adversário, principalmente nas costas de Carlinhos, que não perde a chance de avançar. Isso é um destaque para a caneta azul – usada para pontos a serem observados – de Juan Carlos Osorio. Mas o torcedor são-paulino pode se animar.


Foi um baque. Aquele time que abafou o Corinthians na última rodada não entrou em campo. O GRÊMIO foi inofensivo e facilmente dominado pelo São Paulo no Morumbi. Roger improvisou Fellipe Bastos na direita, e ali foi principal problema gremista na partida. O jogador foi o pior do time em campo, e em seu setor o São Paulo criou suas principais chances. Luan, que poderia ser uma válvula de escape para um bom contragolpe ou jogada de velocidade e furar o bloqueio são-paulino, esteve mal. Foram apenas duas chances de gol em oito finalizações. O pênalti de Marcelo Oliveira foi até discutível. Mas a apatia da equipe gaúcha foi evidente. Um desempenho que evidenciou ao Grêmio que sua realidade deve ser mesmo a zona morta do meio da tabela.



O jogo em 140 caracteres
Nos pontos corridos, o Vasco nunca havia chegado à sexta rodada com um gol feito. O pior ano era 2004, quando tinha quatro após seis jogos.

O Atlético-PR teve o seu melhor público do ano na Arena:16.750 presentes, 15.177 pagantes. Após o jogo, a torcida cantou "o Furacão voltou".

Em Curitiba, o Vasco não vence o Atlético-PR há oito anos - cinco jogos. No Brasileiro, o Furacão nunca perdeu para o Cruz-Maltino na Arena.


O primeiro tempo do ATLÉTICO-PR chegou a ser até preocupante. Era a pior partida do Furacão no Brasileiro até ali. O Vasco tinha maior posse de bola e empatava nas finalizações, mas acordou no segundo tempo. Walter foi o mais interessado do time e decisivo novamente, com as melhores finalizações e a assistência para o gol de Ytalo. As laterais não foram tão eficientes. Eduardo e Natanael deram espaço e foram pouco efetivos na frente. O time perde com isso. Mas a defesa se segurou e se manteve como a segunda melhor no campeonato e deixa o Atlético-PR tranquilo. A dupla Gustavo e Kadu atuou bem. Kadu foi o jogador com mais desarmes no jogo, oito. O Furacão mostrou mais uma vez que tropeçar na Arena da Baixada vai ser difícil.


Nada de novo na Colina. Mais uma derrota, a terceira seguida, e poucas esperanças de melhoras. Ao menos em curto prazo. O principal problema no VASCO está nítido. O Cruz-Maltino tem o pior ataque da competição, com um gol marcado em seis jogos. Sem conseguir marcar, a equipe se entrega ao nervosismo quando se vê atrás do placar. Foi o que aconteceu, novamente, na Arena da Baixada. O time de Doriva até finalizou mais que o Furacão. Foram 13 finalizações contra 12 da equipe da casa. Mas tentar o chute não quer dizer muito se você não acerta o gol. Das 13 vezes que foi à meta de Weverton, o Vasco criou apenas uma chance real de balançar as redes. O Atlético-PR, por sua vez, fez dois gols e teve outras cinco oportunidades boas de ampliar. Para não ficar apenas com más notícias, o torcedor vascaíno pode se apegar à boa atuação de Riascos. O colombiano entrou em campo aos 16 minutos da segunda etapa e, mesmo assim, foi quem mais finalizou no time: três vezes.



O jogo em 140 caracteres
Foi o quarto jogo entre os dois na Arena Joinville e a primeira vitória do Corinthians no estádio. O JEC venceu as três partidas anteriores.

A partida teve apenas 17 faltas, oito do Joinville e nove do Corinthians. Foi o segundo jogo com menos falta do Brasileiro até agora.

O público no jogo foi de 14.131 pagantes, o maior do Joinville no campeonato até agora. A renda foi de R$ 418.560.


O torcedor desavisado pode ver o resultado de 1 a 0 para o Corinthians e dizer que não tem mais jeito para o JOINVILLE. Mas não foi bem assim. O Coelho catarinense fez seu melhor jogo no Campeonato Brasileiro. Apesar da derrota, deu para perceber uma mudança de postura no JEC com a chegada de Adilson Batista. A contratação do treinador pode não ser boa para Jael, que retorna de contusão. O comandante não costuma escalar centroavantes em seus times. Contra o Timão, o novo esquema deixou o time foi mais agressivo. O Joinville procurou mais o gol e teve seu jogo com maior número de finalizações. Mas faltou ser mais preciso e ter jogadas mais variadas. Ir para as laterais do campo foi o principal recurso na partida e se mostrou pouco efetivo. Deu para ter esperanças, mas ainda há muito a se arrumar para pensar em fugir da briga contra o rebaixamento.


Ainda está longe, muito longe daquele CORINTHIANS do início da temporada, mas, diante da situação atual, é possível dizer que houve uma melhora. O Timão fez um primeiro tempo sólido contra o Joinville e caiu um pouco no segundo. Mas a intensa troca de passes da equipe de Tite foi interessante. Foram 247 passes certos no jogo contra 175 dos donos da casa. E olha que o Alvinegro teve menos posse de bola – 45% contra 55% do JEC. O ataque continua sendo um problema. Romero – que perdeu chance incrível – e Mendoza são esforçados, principalmente o colombiano, que corre bastante. Mas o meia Renato Augusto foi o maior finalizador da equipe na partida, com três finalizações, e o também meia Jadson foi o homem do gol. O resultado alivia um pouco a pressão no Parque São Jorge, mas a tabela é ingrata nos próximos dois jogos. Duelos com Inter, na Arena, e Santos, na Vila Belmiro.



O jogo em 140 caracteres
O público pagante do jogo foi de 35.766 torcedores, o terceiro maior do Brasileirão até agora. No total, o Beira-Rio recebeu 41.954 pessoas.

O Inter mostrou intensidade na marcação. Foram 18 roubadas de bola, contra apenas cinco do Coritiba em todo o jogo.

Apesar da derrota, o jogo deste domingo foi o com mais finalizações do Coritiba no Brasileirão até agora: 17.


Aquele time veloz e intenso da Libertadores parece que estreou no Brasileiro. A vitória do INTER sobre o Coritiba deixou o torcedor colorado aliviado. O time foi bem. Muito seguro, eficiente na frente e, apesar de levar alguns sustos, praticamente não teve sua vitória ameaçada. Teve amplo domínio no Beira-Rio em um dia de muita comoção com as homenagens ao eterno capitão Fernandão. O segundo tempo foi um pouco preocupante. A equipe se acomodou. Mas restaram boas notícias. Dois jogadores que vinham frustrando a torcida tiveram atuações de destaque. Vitinho, com o gol mais bonito do Brasileirão até agora, e Anderson, firme na marcação e presente na armação das jogadas, foram os principais nomes do time na vitória. Mas Valdívia foi discreto outra vez. Em geral, o dia foi animador para o Colorado.


O placar de 2 a 0 mente um pouco. O CORITIBA não fez uma má partida diante do Internacional. Se houve um goleiro que trabalhou no Beira-Rio foi Alisson, do Colorado. Enquanto Bruno fez apenas defesas normais, o arqueiro do Inter defendeu pelo menos duas bolas difíceis. O Coxa criou, principalmente após sofrer os gols. Criou até muito. Thiago Galhardo e Ruy foram bastante participativos, mas o ataque não ajudou. Rafhael Lucas e, principalmente, Negueba não foram bem, e tal desequilíbrio é o ponto fraco do Coritiba até agora. O time precisa ir ao mercado buscar soluções. A experiência de Lúcio Flávio, confirmado neste domingo, pode ajudar. Mas não é o suficiente para levantar o Alviverde paranaense.



O jogo em 140 caracteres
É o melhor início de Brasileirão do Sport. O Leão nunca havia passado pelas seis rodadas iniciais sem perder um jogo.

O jogo no Maracanã teve 80 passes errados (37 do Flu e 43 do Sport). Foi a quarta partida com mais passes errados neste Brasileiro.

O Fluminense não perde para o Sport há sete anos, ou oito jogos. A última derrota aconteceu no dia 25 de maio de 2008.


Mais um jogo no qual os homens de marcação foram os destaques do FLUMINENSE. Antônio Carlos e Edson foram os principais jogadores tricolores no empate por 0 a 0 com o Sport, e talvez isso explique o momento do time, que ainda está meio sem graça no Brasileirão. O zagueiro e o volante foram sólidos na marcação e até se arriscaram no ataque. Lá na frente, falta pontaria. Mais uma vez, o Flu errou muitos passes. E novamente a equipe jogou melhor na segunda etapa. Teve chances de sair com a vitória, mas não seria tão justa. Wagner e Gérson estavam apagados, e Marcos Júnior saiu mais uma vez do banco para dar um molho no time. Foi dele a principal chance da equipe na partida. Renê evitou o pior para o Sport. Mas é preciso variar as jogadas. Contra o Sport, o Flu levou a bola na área 28 vezes. Mas houve apenas cinco cabeçadas. É muito para pouco resultado. Menos mal que a posição na tabela é confortável.


O SPORT sabe de suas limitações e assim segue sua vida no Campeonato Brasileiro. O Leão teve mais uma atuação sólida e conseguiu manter o bom nível apresentado até agora na competição. Com desfalques no ataque, Eduardo Baptista atuou sem um centroavante e perdeu poder ofensivo. Não que isso tenha feito tanta diferença. O que o Sport queria era não ser derrotado mesmo. Mas o time pernambucano criou pouco. Cavalieri pouco trabalhou na partida. Mas o restante da equipe foi bem. Danilo se garantiu no gol, e Rithelly comandou o meio-campo. Os problemas no ataque podem ser solucionados com Hernane Brocador, que ainda não foi regularizado, e Samuel, que está machucado. Foi mais uma rodada de boas perspectivas para o Leão, que vai longe.



O jogo em 140 caracteres
Foi a quinta vitória do Figueirense em 20 jogos disputados com o Palmeiras na história. Todas pelo Campeonato Brasileiro.

Além de fazer o gol do time, Gabriel foi quem mais acertou passes no Palmeiras: 61 de 63 passes feitos.

O Figueira soma 13 vitórias e quatro empates como mandante em 2015. O último tropeço foi na última rodada do Brasileirão do ano passado.


O FIGUEIRENSE não fez nada muito além do que tem feito sob o comando de Argel. Firme na marcação e veloz nos contragolpes, o time catarinense conseguiu mais uma vitória no Orlando Scarpelli, onde está invicto em 2015. A vitória contra o Palmeiras foi importante. O time tinha vários desfalques, jogadores improvisados, mas conseguiu os três pontos e ultrapassar o time paulista na tabela. Com a bola nos pés, o Figueira ainda é tímido. Mas não há muito que se fazer. Ao menos foi objetivo. Finalizou sete vezes e conseguiu criar quatro chances reais de gol, marcando dois. O Alvinegro provou mais uma vez que vai incomodar, principalmente quem o visitar em Florianópolis.


Mais um jogo para deixar Oswaldo de Oliveira na beira do precipício no PALMEIRAS. O Verdão foi mal em Florianópolis. Continua com problemas para criar e dá muitos espaços atrás, principalmente nas laterais. Essa combinação não pode ser boa, principalmente quando se repete. O Alviverde teve até bom domínio na posse de bola, com 59%, finalizou mais, mas teve menos chances reais de gol. As duas que criou saíram dos pés de Gabriel. Em uma ele mandou para o gol, e na outra mandou para fora. Todas de fora da área, a única forma que a equipe paulista encontrou para ameaçar o gol do Figueira. É pouco, muito pouco para o vice-campeão paulista, o time que mais contratou em 2015. É duro, mas a solução para o Palmeiras, por enquanto, parece ser mesmo Alecsandro.



O jogo em 140 caracteres
O Goiás, que até outro dia estava no G-4, chega à terceira partida sem vitória. A torcida mostrou impaciência e gritou "time sem vergonha".

A torcida reclama, mas também não apoia. Apenas 1.105 torcedores pagaram para ver o jogo. O menor público do Brasileirão até agora.

O jogo no Serra Dourada foi o que teve maior tempo de bola rolando na rodada. Foram 61 minutos, superior à média recomendada pela Fifa.


O GOIÁS vai conhecendo o seu lugar no Brasileirão. Após um início animador, o Esmeraldino mostra dificuldades para manter o bom nível. Não que tenha tido uma péssima atuação diante do Avaí. Até teve controle da partida durante a maior parte do tempo, com mais posse de bola, mas pouco criou, deu espaços e sofreu o gol no contra-ataque. Pela segunda vez seguida, a derrota veio nos acréscimos. Mas o pior é que teve dificuldades para abrir espaços na defesa catarinense. É um time de poucos recursos técnicos e parece gostar de atuar como coadjuvante, na retranca saindo para os contragolpes. Quando precisa ter iniciativa, é medíocre. Se limita a jogadas pelas laterais e cruzamentos, mas com lentidão. Bruno Henrique até tenta, ajuda na marcação, mas nem sempre consegue salvar o time. É bom a diretoria e o técnico Hélio dos Anjos voltarem a se entender com Erik e tentarem recuperar o garoto. A velocidade e os gols dele no Serra Dourada podem ajudar o time goiano a se salvar.


O AVAÍ mostrou uma boa virtude para o Campeonato Brasileiro: a paciência. A importante vitória em cima do Goiás veio com um gol marcado por um reserva aos 48 minutos do segundo tempo. A equipe de Gilson Kleina mostrou que não se abateu após a goleada sofrida para o Atlético-MG, em casa, na última rodada. Mostrou boa postura defensiva, foi pouco ameaçado pelo time goiano, e se mandou para o ataque quando pôde. Foram cinco contragolpes em toda a partida, mas apenas o último deles deu resultado. Mas o que fez a diferença foi marcação. O Leão fez 31 desarmes contra apenas nove do Goiás. O triunfo foi justo e deixa o Avaí em situação confortável. Falta à equipe conseguir se impor em casa e continuar conquistando esses pontos fora.

649 visitas - Fonte: Globoesporte.com


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