Luxemburgo é figurinha carimbada em nossas terras boleiras. Juan Carlos Osorio é uma novidade egressa de outras terras. O "profexô" e o "profe" foram notícia na sexta rodada do Brasileirão. Luxa, no seu segundo jogo à frente do Cruzeiro, derrubou a banca do Galo e levou a equipe celeste a vencer seu primeiro clássico no Independência desde que o estádio passou a ser o alçapão atleticano, o Horto mortal. Osorio estreou no banco são-paulino com convincente vitória sobre o Grêmio, no Morumbi, e a conquista da vice-liderança.

Muitas vezes, para não dizer quase sempre, os técnicos é que são notícia no Brasil. O fim de semana berrou isso. Marcelo Fernandes que o diga. O seu Santos, como já havia feito uma semana antes, deixou escapar vitória em casa, desta vez para a invicta e arrumadinha Ponte Preta. De novo um 2 a 2 com gosto repugnante para seu torcedores. E lá foi o treinador responder sob pressão e até falar da possibilidade de Guto Ferreira ter sido não só seu carrasco na noite de sábado como estar na bica para sucedê-lo. O chão está tremendo!

O Flamengo, na gestão cheirando a nova de Cristovão Borges, venceu sua primeira na competição: 1 a 0 na Chapecoense. O Atlético-PR, improvável líder, guiado por uma novidade, Milton Mendes, derrotou o combalido Vasco, de Doriva, de quem o presidente Eurico Miranda exige palavras de otimismo irreal.

Tite, treinador mais celebrado do país nos últimos anos, teve um mínimo de boa notícia com a apertada, mas providencial, vitória do Corinthians sobre o Joinville. Os catarinenses jogaram sua primeira partida com Adilson Batista, técnico que ainda busca uma consolidação maior.

Ainda teve, neste fim de semana maluco com final de Liga dos Campeões e amistoso da Seleção, Oswaldo de Oliveira ficando nas cordas com derrota do Verdão para o Figueirense, e o Fluminense, do controverso Enderson Moreira, sendo freado pelo bom esporte conduzido por Eduardo Baptista, o técnico há mais tempo no cargo aqui.