Além de lidar com pressão de torcedores neste início de trabalho no Flamengo, Cristóvão Borges tem que trabalhar em adaptação aos planos da diretoria rubro-negra na montagem do elenco. O clube decidiu liberar Alecsandro ao Palmeiras e deixou o comandante sem uma referência no ataque em seu elenco. Foi assim que Cristóvão teve que montar o time na vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense.

No Maracanã, Eduardo da Silva foi o escolhido para atuar como homem fixo do sistema ofensivo. Fora de suas características, o croata teve problemas. Assim como o time, que não se apresentou bem na primeira vitória no Campeonato Brasileiro.

E será assim que o treinador escalará a equipe nos próximos compromissos, até o momento em que o peruano Guerrero puder ser escalado. O futuro camisa 9 flamenguista está com a sua seleção na Copa América. Só voltará ao Brasil ao fim do campeonato para o Peru – no sábado, ele sentiu lesão no tornozelo direito e virou preocupação da equipe.

Enquanto isso, Cristóvão tenta se organizar diante das condições adversas para montar a equipe. A busca, até então fracassada por uma camisa 10, também atrapalha o treinador. Cristóvão espera por um nome para ajudar na criação de jogadas do time rubro-negro.

Emerson Sheik é um nome pretendido pela diretoria do Flamengo. O ex-jogador do Corinthians, no entanto, não preencherá o espaço das duas principais carências do elenco atual.

"A sequência de jogos com pouco tempo para treinos atrapalha. Nessa semana, vamos trabalhar um pouco. Por isso foi muito importante a vitória. Se trabalhar com necessidade de vitorias é difícil. Se cria ansiedade e é natural. Temos tempo para treinar trabalhar bastante nessa semana, com a possibilidade de chegadas de jogadores ainda nessa semana. Esse é o tempo que precisávamos para respirar", destacou Cristóvão Borges, à espera por novidades no elenco.