10/6/2015 07:32
"Não foi de uma hora", diz Wrobel sobre sua saída de vice-presidência
Agora membro do Conselho Gestor, dirigente refuta veementemente a possibilidade de ter deixado cargo no departamento de futebol para voltar como candidato
Wrobel frisa que decisão foi amadurecida com o tempo (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)
Alexandre Wrobel deixou a vice-presidência de futebol, mas não saiu do Flamengo - segue no Conselho Gestor. Embora a confirmação do desligamento, feita de forma oficial durante o treino da última terça-feira, tenha criado um climão no Ninho do Urubu, o agora ex-vice da pasta garante: inexiste qualquer tipo de crise. O fim de sua passagem pelo cargo, de acordo com o próprio, não foi decidido repentinamente.
- Eu saio da vice-presidência. Era uma coisa que eu já vinha conversando com o presidente (Eduardo Bandeira de Mello). Não é de uma hora para a outra. Só que tinham alguma questões que ainda estavam em negociação, tinha a questão do Guerrero. Então me comprometi com ele (Eduardo) e junto aos demais de finalizar essas negociações. Foi algo absolutamente consensual e acordado, feito sem nenhum tipo de crise ou conflito. E não tem mesmo. Meu relacionamento com Eduardo e os outros membros é excelente, mas é um cargo que demanda dedicação praticamente integral. Não vou me afastar, vou continuar ajudando no que for preciso, mas não mais com a exigência e a dedicação que uma vice-presidência de futebol requer - elucidou.
Wrobel fez questão de rechaçar uma hipótese levantada por alguns veículos e torcedores nas redes sociais. Não deixa o cargo com o intuito de concorrer à presidência do clube nas eleições previstas para dezembro.
- Chance zero que eu venha como candidato. Zero, chance é zero, 100% zero. Não tem a menor possibilidade. Amo o Flamengo, sou apaixonado pelo clube, sonho com um Flamengo cada vez mais vencedor, mas não tem a menor possibilidade agora - garantiu, assertivamente.
O fator de maior influência na decisão de deixar a vice-presidência de futebol foi a família. Ficar mais perto de filhos e esposa é prioridade, mas ele assegura que isso não implica num afastamento.
- O Conselho Gestor tem suas alçadas de atribuições, existe uma matriz de responsabilidades. Então eu vou continuar atuando como os outros membros desse conselho. Quando houver a necessidade de alguma deliberação desse conselho, a gente vai atuar. Mas o futebol está bem entregue, ao Rodrigo (Caetano) e ao Fred Luz. Então não vai haver nenhum tipo de descontinuidade.
Perguntado se sabe quem assumirá o cargo que deixou vago, não arriscou e seguiu a linha da nota oficial publicada pelo clube. O Flamengo, no comunicado que anunciou mudanças na pasta do futebol, tratou Eduardo Bandeira de Mello e Rodrigo Tostes, vice de finanças, como os cabeças do Conselho Gestor.
- Como tem o Conselho Gestor, talvez o Eduardo ou o Tostes toquem isso, mas as coisas estão bem encaminhadas - encerrou.
668 visitas - Fonte: GE
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