Editor do LANCE!
O Flamengo precisa de um choque e a torcida necessita de referência. Guerrero já é rubro-negro. Mas só vai poder mostrar a que veio depois da Copa América. Até lá, atenções voltadas para Emerson Sheik, que tem identificação com o clube e a torcida.
Pelo visto, todas as atenções, porque não é um jogador qualquer. Em todos os sentidos. É craque, quando quer, em campo, e encrenqueiro fora. Muitas vezes, também dentro das quatro linhas. Aos 36 anos, e após polêmicas recentes no Corinthians e Botafogo, espera-se que tenha amadurecido.
Sou contra o “politicamente correto”. O futebol precisa de “provocações” sadias e o rubro-negro gosta muito disso. Essa é uma das suas características, ainda mais por ser a maior torcida do Brasil. Sheik sabe fazer isso e, se quiser de verdade, será o diferencial do time do Flamengo. Mas precisará ter unidade com o grupo, técnico e torcida.
Fora de campo e do clube, a vida é dele. Faz o que quer. Pode posar para fotos em iate, sair com beldades famosas e curtir bastante. Ele só não deve deixar que isso interfira no seu desempenho nos treinos e jogos.
Ah, e ele também não pode se achar Deus, como muitos jogadores fazem, só porque ganham rios de dinheiro e ficam famosos. Isto mexe muito com o ser humano. Sheik vai ter de encontrar o equilíbrio.
Como já dito, tem 36 anos e não é nenhuma “criança” para fazer besteiras, como aconteceu recentemente com o meia do Vasco, Bernardo, acusado de agredir a ex-namorada (Patrícia Melo), sem contar que o jogador ainda cometeu a infantilidade de discutir com torcedores no seu perfil do Instagram e chamá-los para a briga em São Januário.
Dito tudo isso, Sheik, a bola está nas suas mãos, ou melhor, nos seus pés! É agarrar ou chutar certo para ganhar a idolatria rubro-negra, até porque daqui a pouco você estará pendurando as chuteiras.
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