Nesta terça-feira, Paulo Victor saiu carregado em um carrinho de mão (Foto: Cezar Loureiro / Agêncio O Globo)

Paulo Victor fraturou a fíbula da perna direita durante treino desta terça-feira. A forma que sua remoção foi feita do campo 2 do Ninho do Urubu, porém, causou estranheza. Em vez de sair em um dos carrinhos-macas disponíveis no CT, acabou colocado sobre um carrinho de mão. O vice de administração do Flamengo, Cláudio Pracownik, tratou a solução como "opção do departamento médico".

- Não houve entrada do carrinho-maca porque foi opção do departamento médico. Havia três médicos, um fisioterapeuta e uma equipe técnica toda e não chamaram o carrinho. Está chovendo, ali os acessos realmente estão um pouco complicados. O asfaltamento está em andamento. O carrinho para chegar ali vai devagarzinho no meio das poças, e eles acharam que era melhor botar o Paulo Victor logo num carrinho (de mão) e levá-lo para onde tinha que levar. Botaram no carro do Tannure (Márcio, médico do Flamengo).

A assessoria de imprensa do Flamengo ainda agregou que fortes chuvas são prejudicais aos carrinhos elétricos.

No Twitter, Pracownik foi confrontado por muitos torcedores e explicou que o asfaltamento do trecho entre a entrada do Ninho do Urubu e o campo 1 será concluído até o fim do ano. Em relação aos demais campos, não confirmou. Muitos de seus seguidores acusaram o Flamengo de não ter carrinhos-maca, algo que foi prontamente refutado pelo dirigente.

- Não estavam lá nos campos porque estavam guardados. É um carrinho-bateria, um carrinho-maca. Inclusive eles são usados para transportar chuteiras para os campos, mas isso é feito antes dos treinos. Eles carregam essas coisas no carrinho.

Pracownik ainda admitiu que a escolha pode ter sido infeliz para quem viu a cena, porém, confiando na capacidade dos médicos, avalizou a decisão tomada instantes após a lesão.

- Foi uma opção (tomada) lá. Vai entender o que passou pela cabeça. Eles acharam uma opção mais rápida colocá-lo num carrinho e tirá-lo de campo. decisão de momento certamente sob a ótica midiática não muito bem pensada, mas, sob a ótica operacional, é o que eles tinham na mão, resolveram botar ali. Bastava chamar um carrinho que iria um carrinho buscá-lo - minimizou.

Os quatro carrinhos-maca doados pela Gatorade, uma das parceiras do clube, chegaram ao Ninho do Urubu em 2012. De acordo com Claudio Pracownik, os mesmos passam por manutenção a cada seis meses. Dois estão em funcionamento, enquanto os outros são reformados.