GILVAN DE SOUZA/FLA IMAGEM
Emerson Sheik em sua coletiva de apresentação no Flamengo

Em 2014, Emerson vive um ano complicado, principalmente em sua passagem pelo Botafogo. Expulso em uma partida contra o Bahia, caminhou para as câmeras de tv e disparou: "CBF, você é uma vergonha! Vergonha!". Ganhou manchetes. À la Sheik. De volta ao Flamengo após seis anos, ele abrandou o tom mesmo em meio ao escândalo de corrupção na Fifa que resultou em prisão até do ex-presidente da CBF, José Maria Marin. E preferiu se esquivar de polêmicas.

"Eu me manifestei na saída do jogo do Botafogo. Foi no Maracanã, não foi? Porque naquele momento entendi que um atleta com a minha personalidade, não necessariamente eu, deveria falar. Tomei a decisão de falar. Naquele momento entendi que tinha alguma coisa errada. Mas diante dos últimos acontecimentos, me sinto muito pequenininho para comentar alguma coisa. Muito pior do que eu imaginava. Vamos deixar para os capacitados para falar sobre o que tem de acontecer. Eu estou fora", disse o atacante rubro-negro.

Depois do Botafogo, Emerson voltou ao Corinthians para cumprir o restante do contrato e reencontrou o amigo e parceiro Guerrero. No Flamengo, a dupla vai voltar a se reencontrar. Nesta quarta-feira, Sheik foi apresentado e vestiu novamente a camisa rubro-negra. No Chile para a disputa da Copa América com a seleção peruana, Guerrero fez o mesmo e vestiu o chamado manto.

"Guerrero é meu amigão. Difícil é entender ele (sic), né. Pensa que sabe falar português, mas fala tudo errado, não sabe falar nada. Ele certamente me perguntou, como era o Flamengo. Eu falei o que eu acho. A gente tem um carinho e respeito muito grande um pelo outro. Isso certamente vai acontecer aqui. A amizade certamente existe entre nós dois", disse Emerson.

Juntos em praticamente dois anos e meio de Corinthians, a dupla anotou 78 gols e levantou Campeonato Paulista, Libertadores, Mundial e Recopa.