O ataque do Flamengo está na cabeça dos torcedores e nas vitrines das lojas Divulgação

O sonho do Flamengo era promover a estreia de Paolo Guerrero no clássico contra o Vasco, domingo (28), às 18h30, em Cuiabá. Mas o atacante foi peça importante na campanha da primeira fase e ajudou a seleção peruana a garantir vaga nas quartas de final da Copa América, no Chile. Desta forma, a apresentação e o primeiro jogo com a camisa rubro-negra seguem indefinidos.

Sem Guerrero e com jogadores pressionados pela torcida, o time da Gávea inicia uma semana tensa em busca de sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. A ansiedade para contar com o camisa 9 é flagrante, mas precisa ser substituída pela paciência.

Alguns jogadores irritaram bastante a torcida na derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG e estão cada vez mais desconfortáveis. O lateral Pará é o principal alvo dos torcedores. A defesa também tem sido criticada, sem falar em Gabriel, Paulinho e Marcelo Cirino, que apresentaram queda de rendimento considerável na temporada.

O técnico Cristóvão Borges está preocupado com a situação, mas transmite apoio aos atletas no momento de crescente insatisfação da torcida.

"Todos erraram bastante contra o Atlético-MG. Não foi apenas o Pará ou qualquer outro. É só fazer a comparação. Perdemos para um time que possui nível técnico superior ao nosso", afirmou.

Tradicionalmente, o clássico contra o Vasco costuma " virar a chave" nas vitórias. E o Flamengo sabe bem que não pode pensar em qualquer outro resultado.

"É um jogo vital para os dois times. Não tenho dúvida sobre a evolução do Flamengo, mas o resultado positivo precisa aparecer com frequência. Essa mudança se faz necessária", comentou Cristóvão.

"É natural um algo a mais no clássico. Mas se olharmos para o trabalho temos a ideia de que será mais um jogo importante. Uma vitória pode nos tirar da situação em que nos encontramos", completou Emerson Sheik.