Fla tem três dias para pagar R$ 1 milhão a Adriano, mas correrá risco e contestará confissão de dívida de Patricia Amorim

22/6/2015 08:09

Fla tem três dias para pagar R$ 1 milhão a Adriano, mas correrá risco e contestará confissão de dívida de Patricia Amorim

Fla tem três dias para pagar R$ 1 milhão a Adriano, mas correrá risco e contestará confissão de dívida de Patricia Amorim
driano em 2012 apresentado por Patricia Amorim Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo

O Flamengo tem até a próxima terça-feira para quitar uma dívida de 2009 com o atacante Adriano e seu representante, que chega a R$ 1 milhão, sob o risco de ter receitas penhoradas. O departamento jurídico, porém, vai correr o risco e tentar ganhar tempo de contestar a confissão de dívida assinada pela ex-presidente Patricia Amorim em 2012, concordando com o pagamento de R$ 500 mil em cinco vezes. O valor foi reajustado e a ele se somaram honorários do empresário do atacante.

— A gente foi citado para depositar o valor em juízo em até três dias. Se não fizermos isso, corremos risco de penhora. Mas existe uma defesa possível, estamos estudando para ver se tem o que apresentar em termos de defesa. Vamos ficar com o risco — explicou o diretor-jurídico do clube, Bernardo Accioly, afirmando que depois da contestação vai avaliar um acordo.

— Se a gente não tiver sucesso nesse recurso, ele vai conseguir ordem para bloquear receita. Aí, via intermediários, vamos sentar e fazer um acordo, com previsão no fluxo de caixa do clube. Primeiro queremos entender o que não pagaram — falou.

O advogado de Adriano no caso, Marcio Salabert Martins, diz que aguarda o contato do clube, já que o próprio jogador teria procurado os dirigentes antes da ação e não teve retorno.

— O Flamengo foi citado quinta-feira. A partir da juntada do mandato de citação, tem três dias para pagar ou impugnar a execução. Eles podem tentar embargar ou propor acordo. Até agora não me procuraram. O próprio Adriano tentou algumas vezes contato com a diretoria. Depois, desistiu, viu que não tinha mais jeito, e resolveu entrar com a ação. Mas estamos dispostos a resolver da melhor forma possível — respondeu.

A estratégia do Flamengo é clara. A diretoria não contesta a dívida de 2009. Mas acha absurdo que a última gestão tenha dado prazo, com uma confissão de dívida, para que Adriano e seus representantes entrassem na Justiça. Como uma ação trabalhista prescreveria ao fim de 2012, o acordo cívil deu tempo e garantias ao jogador por mais cinco anos. A diferença é que uma dívida trabalhista, como dezenas de outras em discussão no departamento jurídico, seria enquadrada no ato trabalhista, em que o clube destina 15% de todas as receitas e não mexe no fluxo de caixa. O valor devido a Adriano, se for executado, comprometeria o orçamento atual.

— A gente não vai brigar para dizer que a dívida estava prescrita. Ficamos indignados pelo fato de o Flamengo ter devolvido o prazo de prescrição. O que está na confissão de dívida é muito pobre, fala em verbas rescisórias de premiação e ponto. Cadê a documentação? Vamos questionar a confissão sem assinatura por duas testemunhas, também. Isso é uma exigência dos títulos executivos. O problema de 2009 o Flamengo renovou em 2012 — lamentou Accioly.

Até a mãe de Adriano já negociou a dívida

A dívida de Adriano vem se arrastando desde 2009, na gestão Márcio Braga, e já envolveu até a mãe do jogador, que tentou compor o débito no período em que o atacante estava afastado dos gramados. Quando voltou ao Flamengo em 2012 com a proposta de um contrato de produtividade, Adriano lembrou que tinha dinheiro a receber, R$ 500 mil, e a confissão de dívida foi assinada pela presidente Patricia Amrim para o pagamento nos meses seguintes. Nada foi pago, como lembra o agente do jogador, Luiz Cláudio Menezes, fazendo questão de não vincular a dívida ao contrato de produtividade de 2012.

— Ele não assinou cinco parcelas de R$ 100 mil para treinar. É uma dívida de 2009. Quando foi acordado em 2012, ainda cabia entrar com ação trabalhista, porque vencia no fim do ano, ainda estávamos agosto. Tinha como brigar. Quando a Patricia deu a confissão, deu o novo prazo, o clube assumiu que estava devendo. Eles sabiam. Adriano nunca quis processar. Mas chega uma hora, ainda mais de 2009, no ano da conquista, que não tinha como. O Adriano não deu ônus em 2012 para o clube. Mas nada foi pago. A preocupação era se resguardar. Como não foi feito, teve que acionar. Ele só está pedindo salário atrasado — explicou Luca.

O advogado Márcio Salabert Martins reitera que a dívida é de 2009 e que Adriano não entrou com ação trabalhista pois a confissão de dívida teve o aval do departamento jurídico em 2012.

— A gente está cobrando o hexa que ele deu para o clube. Em 2009, a dívida era trabalhista, mas como foi feita a confissão de dívida, perdeu a natureza trabalhista e virou contrato entre as partes, equivalente ao que devia de verbas trabalhistas, mas cobrado na área cível. Não tem como precisar a data da primeira parcela, mas não foi nessa gestão, foi na da Patricia Amorim. Ela que assinou a confissão — disse o advogado.

A ex-presidente Patricia Amorim foi procurada, mas não retornou o contato da reportagem para se posicionar.

999 visitas - Fonte: Extra Globo


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Tirem, por favor estas fotos do site! Nenhum rubro-negro autêntico quer vê-las, muito menos continuar sendo informado das mazelas desta que foi uma desgraça como presidente de nosso clube, reportando-se ainda àquele que foi o responsável pela dívida e que volta e meia tenta ressurgir das cinzas. Para completar, vem o site afirmar que esse infeliz ex-jogador, que muitos ainda consideram ídolo, "deu o título de 2009 ao Flamengo". Ele, por acaso, jogou sozinho? Resta-nos constatar que nunca se sabe quando o clube e a atual administração e as futuras, estarão livres de dívidas contraídas por esses RATOS. Chamem, por favor, o FBI, INTERPOL, POLÍCIA FEDERAL, ESTADUAL, MINISTÉRIO PÚBLICO, TODAS AS INSTÃNCIAS JUDICIAIS, para que desapareçam com essa corja de ladrões, maus administradores que impunemente ainda continuam a circular pela Gávea!

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