1/4/2013 16:35
Filho de ex-Flu, jovem brasuca batalha por vaga de titular no Dortmund e sonha em jogar no Fla
Destaque da seleção alemã sub-20, Leonardo Bittencourt espera ser relacionado para a partida da Champions, não descarta convite da CBF e sonha em atuar no Fla
Atual bicampeão alemão, o Borussia Dortmund pega o Málaga na próxima quarta-feira, pelas quartas de final da Liga dos Campeões. Hoje, recuperado de uma desastrosa incursão na bolsa de valores, o clube revive seus dias de glórias com um elenco formado por jovens famintos por vitórias e títulos. Um deles é o brasileiro Leonardo Bittencourt, filho de Franklin, ex-atacante do Fluminense na década de 80, que no meio de tantas feras luta por um espaço na equipe titular e vive a expectativa de ser relacionado para o duelo da Champions, após marcar seu primeiro gol com a camisa aurinegra.
Pouco conhecido no Brasil, Leonardo, que foi contratado pelo Borussia Dortmund por € 3 milhões (cerca de R$ 7 milhões) em 2011, nasceu (e foi criado) em Leipzig-ALE e foi revelado pelo Energie Cottbus, da Segunda Divisão. O jovem meia, de 19 anos, é mais um talento de "sangue verde e amarelo" que pode brilhar com a camisa de uma seleção europeia no futuro. Ele é um dos destaques da Alemanha sub-20 e gradativamente vai sendo lançado pelo técnico Jürgen Klopp, no Dortmund.
– Depois de marcar contra o Freiburg (vitória de 5 a 1), espero ser relacionado para o jogo contra o Málaga. Na fase de grupo, joguei contra o City. A campanha na Champions tem sido consequência do grande trabalho realizado nas últimas temporadas. Nosso time não tem tanta experiência - média de idade de 22 anos -, mas temos conseguido superar as adversidades mostrando um belo futebol com o apoio da nossa torcida. Apesar de sermos muito jovens, nosso técnico tem paciência para ensinar e gosta de colocar o pessoal mais novo, como eu, aos poucos – disse.
Se Klopp pregou respeito ao adversário, Leonardo seguiu o mesmo discurso do chefe. Ele também avaliou que o primeiro confronto entre Dortmund e Málaga será nivelado, mas admitiu que o fato de fazer a segunda partida em casa pode dar uma ligeira vantagem ao time alemão, que se acostumou a jogar com seu estádio lotado e a construir placares elásticos.
– Na primeira partida, um empate já vai ser um grande resultado. Depois, decidimos em casa. E aí, a história é diferente. Nossa torcida marca presença (média de 80 mil pessoas por jogo) e canta o tempo todo. Em muitas ocasiões, decidimos as partidas logos nos primeiros 15 minutos porque os adversários tremem quando jogam lá. Quando subimos para o gramado, vemos um lado da arquibancada (a Südtribüne) sempre lotado com mais ou menos 25 mil pessoas. É impressionante. Sobre as goleadas. Tem o dedo do técnico. As vezes já estamos até com uma certa vantagem no placar e ele empurra a gente para fazer mais - afirmou o jogador.
A ascensão de Leonardo na Alemanha foi tão meteórica que o atual campeão do país não foi o único clube a se interessar por seu futebol. O Bayern de Munique era o principal candidato da extensa lista de pretendentes. Os Bávaros, no entanto, não contavam com a paixão que o filho mais novo de Franklin e Adriana nutria pelo rival Dortmund desde menino.
– Meu time é o Cottbus por causa do meu pai, que encerrou a carreira no clube, e por eu ter sido formado lá. Mas sempre quis jogar no Borussia. Desde o tempo em que os brasileiros Amoroso, Dedê, Ewerton e Evanílson jogavam lá – disse o atacante, que tem vínculo com o Dortmund até o fim da temporada 2015/2016.
Daqui para frente, Leonardo deve começar a aparecer no noticiário esportivo com mais frequência. Enquanto o sonho de assumir a condição de titular do Borussia Dortmund, ao lado de Lewandowski, Götze e Reus, ainda terá de esperar algum tempo para se concretizar, o meia se destaca nas categorias de base da seleção alemã e admite que nunca foi procurado por nenhum dirigente da CBF até hoje.
– Tenho dupla cidadania e defendo a base da Alemanha desde 2009. Não descarto jogar pela Seleção Brasileira se um dia eu for convocado ou procurado por alguém da CBF. Enquanto não tenho nada, tudo que for falado será apenas especulação – afirmou Leonardo, que ainda pode jogar pelo Brasil desde que não atue pela seleção principal da Alemanha.
Apesar de reconhecer que ainda é muito cedo para se imaginar no Brasil a trabalho, o jogador revelou o sonho de atuar por um time brasileiro no futuro.
– Se um dia aparecer a oportunidade de atuar aí, gostaria de jogar pelo Flamengo. Meu primos são rubro-negros e me contam histórias fantásticas – concluiu.
2389 visitas - Fonte: Lance!
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