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Elenco cheio e altos gastos são as principais preocupações do presidente Bandeira de Mello (Foto: Gilvan de Souza)

O lateral-direito Ayrton, o meia Alan Patrick e os atacantes Emerson Sheik e Paolo Guerrero. A folha salarial do Flamengo ganhou um acréscimo considerável a partir de junho e isso começa a ser foco dentro da gestão de Eduardo Bandeira de Mello. O presidente, que pretende sanear as contas do clube, já avisou que pretende reduzir os gastos com o setor, sem que isso possa atrapalhar o desempenho do time dentro das quatro linhas. Assim, a ordem é tentar se desfazer daqueles jogadores que não fazem mais parte dos planos do técnico Cristóvão Borges para o restante da temporada.

Muito elogiado por Vanderlei Luxemburgo, o meia argentino Lucas Mugni já aparece como carta fora do baralho. Seu salário não é pequeno e o mercado brasileiro não parece disposto a recebê-lo. Sendo assim, a ideia é negociá-lo para fora do país e o Newell´s Old Boys, da Argentina, pode ser o destino. Representantes do clube argentino já iniciaram negociações com o Flamengo, que estuda o melhor modelo de empréstimo até a metade de 2016.

Como Lucas Mugni tem 23 anos e era muito elogiado por Vanderlei, os dirigentes não pretendem se desfazer completamente do jogador, pois temem que ele possa acabar se destacando fora da Gávea e render melhores frutos no futuro.

Outro jogador fora dos planos é o lateral-esquerdo Thallyson. Contratado junto ao ASA-AL no início do ano, ele nunca conseguiu se firmar e acabou sendo hostilizado pelos torcedores em algumas partidas. Com o elenco tendo o colombiano Pablo Armero e Anderson Pico, além da promoção de Jorge, que disputou o Mundial Sub-20 pela Seleção Brasileira, Thallyson ficou completamente sem espaço na Gávea.

A ideia da diretoria do Flamengo é rescindir com o jogador para que ele possa acertar com algum clube. Ele tem vínculo até o fim do ano e o clube carioca não pretende seguir arcando com seus salários. Existe o interesse de dois times da Série B, mas ambos querem que o Rubro-Negro continue arcando com parte dos vencimentos, algo que não agrada a Bandeira de Mello. A situação, portanto, parece ainda estar longe de um desfecho.

O controle de gastos tem sido um dos principais focos do atual presidente do Flamengo, que entende ser necessário pagar as dívidas para que o clube possa ser competitivo e não enfrentar maiores crises no futuro.


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Chegada de Emerson Sheik e outros reforços ao clube aumentou consideravelmente a folha salarial

Dentro de campo a delegação embarcou nesta sexta-feira para Cuiabá (MT), onde no domingo acontece o clássico mcontra o Vasco, às 18h30 (de Brasília), pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. Como tem procurado esconder os treinos, Cristóvão Borges só deverá divulgar a escalação minutos antes da partida. Hostilizado pelos torcedores há muitos jogos, o lateral-direito Pará, que vinha atuando de forma improvisada na esquerda, parece ter tirado a paciência dpo treinador, que o barrou para a entrada de Anderson Pico.

O curioso é que mesmo tendo dois laterais de origem pelo lado direito, Pará e Ayrton, Cristóvão prefere manter o volante Luiz Antonio improvisado no posto. O volante Jonas retorna ao time titular após cumprir suspensão contra o Galo. Assim, Gabriel ficará como opção no banco de reservas. Outro barrado é Eduardo da Silva, que deixa o time para a entrada de Alan Patrick.

Dessa maneira, o esboço de time para o clássico tem: Cesar, Luiz Antonio, Wallace, Samir e Anderson Pico; Jonas, Márcio Araújo, Héctor Canteros, Alan Patrick e Everton; Emerson Sheik.

Neste sábado o elenco deverá realizar um recreativo no Mato Grosso. Com apenas sete pontos conquistados o Rubro-Negro precisa de um triunfo diante do Vasco para deixar a zona de rebaixamento. O Cruz-Maltino segura a lanterna com três pontos.