10/7/2015 08:05
Efeito Guerrero no Flamengo: confiança da torcida e referência de comportamento entre jogadores
Guerrero chega ao Rio e foge do assédio Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Guerrero tem o poder. Não restam dúvidas. Nesta quinta-feira, o saguão do aeroporto internacional Tom Jobim virou palco para uma festa que, trocando em miúdos, significa a volta da confiança de uma torcida, antes ressabiada pelas péssimas atuações e a colocação na tabela do Brasileiro.
Contra o Internacional, o peruano fez um gol e deu passe para outro. Ontem, 50 rubro-negros gritavam seu nome. Euforia que, por causa de uma cláusula contratual, será freada: Guerrero está fora do clássico, domingo, no Maracanã. Sheik também.
O Flamengo ainda tentou conversar com a diretoria corintiana, mas o termo foi feito pelos agentes dos atletas com os dirigentes do clube paulista, o que inviabilizaria qualquer alternativa. Irônico, Emerson falou sobre a impossibilidade de jogar.
— Ainda tem três dias para o jogo. Não sei qual foi o acordo, se tiver terá que ser cumprido, mas não vejo motivo para não jogar. Uma vez que (o Corinthians) não tem mais o interesse, não conta mais com o atleta, não tem porque não deixarem participar — disse, ignorando o distrato assinado por ele próprio.
Sem a dupla, o Flamengo terá que recorrer ao seu elenco. Mas a referência de Guerrero e Sheik deixou ainda mais pressionados os jogadores que não vinham tendo boas atuações. Na chegada ao Rio, após a festa para Guerrero, o atacante Paulinho foi hostilizado pela torcida. A diretoria espera que a postura do novo reforço vire referência para o comportamento dos demais jogadores.
— Eu venho para somar. Sei que Flamengo tem um elenco com qualidade. Precisávamos dos três pontos para retomar confiança — disse Guerrero após a estreia.
O técnico Cristóvão, outrora sob risco de demissão, ganhou pontos com a boa escalação diante do Internacional. E agora deve ter mais tempo para desenvolver o trabalho com o elenco e, especialmente, com Guerrero, que ontem foi proibido de dar entrevistas ao chegar. Sheik de novo falou em nome do grupo sobre o técnico.
— A confiança no trabalho do Cristóvão é coletiva, e o time jogou com o espírito que caracteriza o Flamengo — exaltou, negando que o treinador estivesse ameaçado.
Companheiro de Guerrero na conquista do Mundial de Clubes pelo Corinthians, Emerson destaca o entrosamento com o centroavante peruano, que ficou desorientado com tanto assédio no estacionamento do aeroporto.
— A gente conhece um ao outro na maneira de jogar e é óbvio que isso facilita. Ao longo da semana, ele vai poder ter entrosamento com os outros atletas também — previu o atacante de 36 anos.
A torcida do Flamengo terá alguns dias para curtir a nova onda. É o efeito Guerrero.
1620 visitas - Fonte: Extra Globo
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