Mansão Fadel Fadel: Fla chama sócios para definir a venda "sem contestação"

10/7/2015 11:34

Mansão Fadel Fadel: Fla chama sócios para definir a venda "sem contestação"

Mansão que servia de concentração para o time nos anos 80 não está nos planos da diretoria rubro-negra. Dirigente fala em chance para que associados façam proposta

Mansão Fadel Fadel: Fla chama sócios para definir a venda sem contestação
Sem interessar ao Flamengo, a mansão Fadel Fadel encontra-se abandonada (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)

No início da semana, um edital de convocação assinado pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello levou ao conhecimento dos sócios do Flamengo a intenção de alienação da mansão Fadel Fadel, localizada na Rua Jaime Silvado, em São Conrado (veja a imagem do documento mais abaixo) . O imóvel que serviu de concentração para o time profissional nos anos 80 não faz parte dos planos da atual direção. E o chamamento público para que propostas de compra sejam apresentadas por sócios tem como objetivo principal se desfazer do local sem qualquer tipo de contestação por parte dos associados, algo que já ocorreu recentemente.

– Continuamos com a possibilidade de fazer alguma transação com o mesmo pretendente da outra vez. Há conversas, mas decidimos dar uma chance aos sócios ou a quem tiver proposta boa para que digamos: "Não veio nenhuma outra proposta ou veio uma muita boa". Assim, poderemos comparar – explicou Wallim Vasconcellos, vice-presidente de patrimônio do Flamengo.

Wallim enumera diversos fatores que o fazem, assim como seus pares, a convergirem em torno de uma solução rápida.
– Nossa ideia é efetivamente nos desfazer do imóvel, porque não está nos planos do Flamengo. Está lá se deteriorando. Hoje não tem mais sentido ficar com ele. O que adianta mantê-lo? Não tem concentração, não é na Gávea nem em Vargem Grande. É afastado de tudo. Toda a parte administrativa do futebol está em Vargem Grande, no Centro de Futebol George Helal (Ninho do Urubu), e o resto do clube está na gávea. Tem gastos de IPTU, segurança e tudo mais. Então, não tem sentido manter aquele imóvel. Para evitar qualquer contestação na hora de uma possível apresentação de proposta ao Conselho Deliberativo, abrimos para os sócios. Processo transparente, mas que não dê espaço para contestação.

Houve uma proposta de permuta: o Flamengo trocaria o imóvel por salas no Centro do Rio. Na ocasião, houve falta de quórum. Wallim admite que o Flamengo voltou a conversar com a empresa responsável por esta oferta, mas a obtenção de receitas com a mansão Fadel Fadel também é vista com bons olhos no clube. O dinheiro seria investido no Ninho do Urubu.

– Se houver qualquer parte que tenha "cash" como pagamento, vamos investir no CT e na Gávea. Estamos caminhando em algumas obras no CT. Montando fisiologia, a pedido do Caetano (Rodrigo, diretor executivo). Começaremos daqui a duas semanas a parte de pavimentação. Não estamos trabalhando no ritmo que gostaríamos, mas aos pouquinhos vamos melhorando tanto a parte visual quanto a estrutural.


Jardim arborizado da mansão na década de 80, quando recebia os jogadores do Flamengo (Foto: Agência O Globo)

A entrada de "cash" é bem-vinda, mas a permuta anteriormente também. Por isso, Wallim trata com urgência o desejo de dirimir dúvidas sobre o futuro da mansão Fadel Fadel.

– Era (positiva a proposta de permuta), tanto que levamos para o Conselho. Dentro do parâmetro do mercado, você tem um terreno, mas o terreno não vale praticamente nada. É preciso saber quanto vale o terreno e para o que ali serve? Se consigo fazer um prédio ou juntá-lo ao terreno do lado. Isso que é preciso avaliar. É muito mais fácil avaliar se não houver uma proposta, que aí não tem contestação. Mas se houver, não vão poder falar: "Ah, está muito barato. Ah, eu consigo vender por duas vezes mais o que vocês estão vendendo." Se está muito barato, cadê a proposta? Para isso, abrimos o edital. Assim não haverá contestação.



Morro da Viúva

Outro ativo polêmico do Flamengo é o Edifício Hilton Santos, popularmente tratado como a sede do Morro da Viúva, e o clube pode retomá-lo em breve. A empresa REX, braço imobiliário da EBX, de Eike Batista, precisa obter até dezembro de 2016 o Habite-se, ato administrativo emanado de autoridade competente que autoriza o início da utilização efetiva de construções ou edificações destinadas à habitação.

– Até o fim do ano eles teriam que terminar a obra para fazer jus ao benefício da lei que a Prefeitura aprovou por conta das Olimpíadas. Isso já perderam e, a partir de janeiro, tem que pagar aluguel mínimo de R$ 270 mil por mês. Até dezembro de 2016, eles têm que conseguir o Habite-se. Se não conseguirem, vão devolver o imóvel ao Flamengo, que não terá nenhum ônus.

3216 visitas - Fonte: Globoesporte.com


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