Em reunião, Botafogo decide parar de pagar custos do Engenhão e vai acionar Justiça

5/4/2013 11:10

Em reunião, Botafogo decide parar de pagar custos do Engenhão e vai acionar Justiça

Em reunião, Botafogo decide parar de pagar custos do Engenhão e vai acionar Justiça
Em uma reunião de quase três horas de duração na sede de General Severiano, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira à noite, lideranças políticas do Botafogo chegaram a três decisões em consenso: o clube vai parar de pagar os custos do Engenhão, vai acionar a Justiça para ter um reparo dos danos causados com a interdição do estádio e pedirá um laudo sobre o problema.

O clube alvinegro deixará de bancar a manutenção do local, de propriedade da Prefeitura do Rio de Janeiro e arrendado aos alvinegros até 2027. O gasto mensal do Botafogo é de quase R$ 500 mil com o Engenhão, que foi interditado na última semana devido a problemas estruturais na cobertura.

Participaram da reunião desta quinta o presidente atual, Maurício Assumpção, o ex-presidente Carlos Augusto Montenegro, responsável por convocar o encontro e liderar o movimento para devolução, além de conselheiros e beneméritos influentes no clube, em um total de quase 20 pessoas.

"Nós chegamos a conclusão de três coisas nessa reunião. Primeiro, o otafogo vai parar de pagar todos os custos do Engenhão. Segundo, vamos recorrer na Justiça os nossos direitos até para a gente se preservar de ações de concessionários e patrocinadores. Terceira coisa, precisamos de um laudo sobre a interdição do estádio", afirmou Montenegro, na saída do encontro.

"O Botafogo não vai pagar mais um centavo, porque não tem condição e não é justo pagar por uma coisa que não está sendo usada. Manutenção, segurança, luz, água. Tudo. O clube não tem culpa de nada, pois vem fazendo tudo que o contrato manda", completou o dirigente.

Quanto à possível devolução do Engenhão, pelo menos por ora o clube decidiu não dar um passo tão radical. Um novo encontro, desta vez com o Conselho Deliberativo, vai acontecer nas próximas semanas para definir a situação. O presidente Maurício Assumpção, que já se reuniu com o prefeito Eduardo Paes, vai dar uma entrevista coletiva nesta sexta-feira.

Assim como já havia dito na última terça-feira, Carlos Augusto Montenegro novamente criticou as condições do estádio e defendeu que o Botafogo não deve jogar mais no local, mas deixou claro que essa é sua posição pessoal.

"Continuo a favor da devolução por vários problemas. Todo mundo está falando da cobertura, mas o Botafogo está fazendo muita coisa de reconstrução, e não só de manutenção. O azulejos estão caindo, a pintura é ruim, a fiação é horrível, canos enferrujados, foi um equipamento muito mal construído. Não ficou nada definido quanto a isso porque não é a posição da maioria, nem do Botafogo. O Botafogo é uma democracia, têm pessoas que tem outra opinião", disse Montenegro.

Para o ex-presidente, o Botafogo não criou identidade com o o Engenhão desde que arerndou o estádio, em 2007. Montenegro explicou que também foi descartada a possibilidade de voltar a mandar jogos no Caio Martins e apoia o Maracanã como casa da equipe.

"As pessoas ainda acham que o Engenhão pode ter a cara do Botafogo, mas o que tenho visto é um estádio vazio em jogos de Botafogo, Flamengo e Fluminense. Na minha opinião, o Engenhão perdeu a graça. Minha história sempre foi no Maracanã. O botafoguense viu Nilton Santos, Didi, Garrincha, Quarentinha, Roberto, Túlio, Paulo César lá. Depois, teve uma sobrevida no Caio Martins, mas o Engenhão ainda não pegou. Não dá grandes lucros e nem há uma ligação emocional com o botafoguense", disparou Montenegro.

A diretoria do Botafogo entende que a decisão de interditar o estádio ainda não tomou um caráter oficial ou documental, uma vez que a ação do prefeito Eduardo Paes não foi decretada, ainda, no Diário Oficial do município. O clube também espera um laudo dos engenheiros sobre uma possível solução para o problema na cobertura e o tempio necessário para a reforma.

"O Botafogo não estava sendo informado sobre os laudos e estudos. Isso é um problema grave. Se a cobertura tivesse desabado, a culpa seria do clube. Alguém precisa assumir e assinar dizendo que a cobertura pode cair", disse Montenegro.

Ainda que deixe de pagar a manutenção do estádio e com a ida à Justiça, Montenegro garante que continua batalhando para que o clube devolva o estádio à Prefeitura após os danos. O clube tem contratos em vigor com camarotes, placas de publicidade e sofre com problemas como falta de água, fiação e reparos na pintura do estádio, que têm sido frequentes de acordo com o clube.

994 visitas - Fonte: ESPN


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