Olivinha "vira" Carlos Nascimento no Pan e diz: "Ninguém me chama assim"

22/7/2015 08:11

Olivinha "vira" Carlos Nascimento no Pan e diz: "Ninguém me chama assim"

Conhecido pelo apelido desde garoto, pivô da seleção brasileira brinca que não se reconhece quando narrador da Arena de basquete usa seu nome de batismo

Olivinha vira Carlos Nascimento no Pan e diz: Ninguém me chama assim
Olivinha, Brasil x Porto Rico Basquete Jogos Pan-Americanos Toronto 2015 (Foto: Reuters)


A camisa trás o apelido que ele carrega desde garoto: Olivinha. Mas nos Jogos Pan-Americanos, ao menos para o narrador oficial da Arena do basquete, o pivô brasileiro é Carlos Nascimento. O nome foi o escolhido por sua mãe, está na certidão de nascimento, na ficha do Pan de Toronto, mas Olivinha confessa que nem ele se reconhece mais quando faz uma cesta e tem seu nome anunciado no alto-falante. Foi assim no passeio do Brasil sobre Porto Rico por 92 a 59, na estreia da seleção no Canadá e vai ser assim também nesta quarta-feira, quando o Brasil encara a Venezuela a partir das 14h30 (de Brasília).

- Carlos Nascimento, quem é Carlos Nascimento? Eu não conheço (risos). Reparei isso desde o início do jogo. Eu não me reconheço assim. Sei que é meu nome, mas ninguém me chama assim. Nenhum rival, companheiro. Sou o Olivinha (risos). Mas a cada cesta é o Carlos Nascimento. Estão falando meu nome errado - brincou o pivô da seleção brasileira.

Aos 32 anos, Olivinha espera aproveitar a chance dada pelo técnico Rubén Magnano. Contra Porto Rico ele atuou por 17 minutos, pegou dois rebotes e anotou nove pontos, tendo 100% de aproveitamento nos seus arremessos. Vibrando muito a cada participação, ele festejou

- Isso é algo que o Rubén vem cobrando desde o início da preparação. A chave é a defesa. Fizemos isso, principalmente no primeiro tempo, abrimos uma grande vantagem e nos ajudou bastante no decorrer do jogo. A vitória nos dá uma moral para o restante do Pan. Estreia é sempre nervosa, mas estreamos muito bem. Eles são uma equipe com muita tradição, de qualidade, fomos muito bem. Mas agora temos a Venezuela pela frente, eles vieram com um time forte e não teremos facilidade - garante o pivô.

Depois da Venezuela, o Brasil fecha a primeira fase na quinta-feira, dia 23, contra os Estados Unidos, às 22h (de Brasília). A disputa em Toronto vai direto para as semifinais, com dois times avançando de cada lado. O outro grupo tem México, Argentina, Canadá e República Dominicana.

1793 visitas - Fonte: GE


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