25/8/2015 17:56
Perto de reencontrar Magic, Fla sonha alto com aproximação da NBA
Ala-armador Marcelinho lembra que já precisou segurar antena da televisão pela janela do pai para assistir jogo da liga no passado. Equipes se enfrentarão em outubro, no Rio
Coletiva no Rio apresentou o NBA Global Games (Foto: Divulgação)
O Flamengo conta os dias para o aguardado reencontro com o Orlando Magic, em partida válida pela pré-temporada da NBA e marcada para o dia 17 de outubro, na HSBC Arena, no Rio de Janeiro. Mais do que a expectativa por uma revanche depois do revés sofrido no ano passado (106 a 88) em Orlando, o clube quer aproveitar os frutos da aproximação do Brasil com a liga americana de basquete.
Em coletiva de apresentação do confronto, realizada nesta terça-feira, no Rio, o ala-armador Marcelinho Machado se mostrou otimista com o cenário da modalidade. Se hoje ele tem a chance de enfrentar uma equipe da principal competição do mundo, no passado era difícil até ver os jogos.
– Lembro que a primeira vez em que eu assisti a NBA foi segurando a antena da televisão pela janela da casa do meu pai. Hoje, basta trocar de canal que sempre passam. Era uma partida do Los Angeles Lakers contra o Detroit Pistons, na época do Magic Johnson. Foi marcante – contou.
Esta será a primeira vez que a NBA realizará um confronto envolvendo um time brasileiro por aqui. No ano passado, a liga desembarcou no Rio para promover o duelo que terminou em vitória do Cleveland Cavaliers, de LeBron James, sobre o Miami Heat. Em 2013, Chicago Bulls venceu o Washington Wizards, no primeiro jogo da NBA no Brasil.
A venda do segundo lote de ingressos começa nesta quarta-feira, pelo site www.tudus.com.br. Os preços variam de R$ 80 a R$ 600, mas haverá a possibilidade de meia-entrada.
– A abertura da NBA para o mundo equilibrou os campeonatos mundiais. Há jogadores internacionais que encaram equipes da NBA com certa tranquilidade, sem aquela sensação do inesperado. Assistimos a muitos jogos e existe um intercâmbio com os atletas de lá. Aonde isso vai chegar não sabemos, mas é muito bom ter uma relação próxima com a maior liga de basquete do mundo. Temos de tirar proveito disso em quadra e na parte da estrutura, formação de atletas e ciência do esporte – disse Marcelinho, de 40 anos.
Presente na coletiva, o ex-jogador Horace Grant, tetracampeão da NBA, que defendeu o Orlando no passado, também exaltou o Fla.
– Soube que o time é tetracampeão do NBB. Com os jogadores que tem, só posso imaginar que será um confronto singular – afirmou.
Marcelinho também desabafou sobre o impasse já solucionado da classificação do Brasil aos Jogos Olímpicos Rio-2016. A indefinição se arrastou por meses, devido à dívida da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) com a Federação Internacional (Fiba), referente à participação no Mundial masculino do ano passado. Mas os dirigentes das duas entidades chegaram a um acordo.
– Foi feito um teatro muito grande em cima disso. O Brasil não poderia ficar fora por direito, já que é sede. Nosso basquete hoje não tem de passar por nenhum outro tipo de critério. Jogar Olimpíada em casa é uma oportunidade única.
769 visitas - Fonte: Lancenet
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