Veto de Luxa e manutenção de dívida impediram volta de Hernane; entenda

29/8/2015 09:48

Veto de Luxa e manutenção de dívida impediram volta de Hernane; entenda

Atacante, que enfrenta o ex-time domingo, queria ter voltado no início no ano. Se isso tivesse ocorrido, Rubro-Negro abriria mão de R$ 12 milhões que o Al Nassr lhe deve

Veto de Luxa e manutenção de dívida impediram volta de Hernane; entenda
Hernane Brocador Sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

Muito querido pela torcida do Flamengo, clube onde se destacou principalmente em 2013, o atacante Hernane ficou livre no mercado em fevereiro, após se desvincular do Al Nassr, da Arábia Saudita, mas não realizou seu desejo de voltar à Gávea. Acabou acertando com outro rubro-negro, o Sport. Neste domingo, às 16h, o Brocador enfrentará o ex-time pela primeira vez, pelo Campeonato Brasileiro, em duelo na Arena Pernambuco.

A torcida do Flamengo em sua maioria era a favor da volta de Hernane, o que não aconteceu por dois motivos. O primeiro foi o veto do então treinador da equipe, Vanderlei Luxemburgo, por uma decisão técnica. E o segundo foi a manutenção da dívida dos árabes com o Rubro-Negro - o Al Nassr até hoje não pagou o valor da transação realizada em agosto de 2014, e o processo corre na Fifa.

Caso Hernane tivesse voltado ao Fla quando se desvinculou, a entidade máxima do futebol entenderia que não houve prejuízo ao clube, e a dívida - que agora já chega a R$ 12 milhões, com juros e multa - seria "perdoada". Diretor jurídico do Flamengo, Bernardo Accioly explicou o caso.

- Se aceitássemos o Hernane de volta ao clube, a ação acabaria, seria esvaziada. A Fifa considera que, se o jogador retornou, o prejuízo não existe mais. Seria abdicar de R$ 12 milhões, com juros e multa. Não dá pra abrir mão de um valor desses - disse.

A Fifa deu ganho de causa ao Flamengo no início do ano pelo não pagamento da transferência por parte do Al Nassr, mas o dinheiro até agora não caiu na conta rubro-negra. O clube saudita entrou com recurso no CAS (sigla em inglês para Corte Arbitral do Esporte), e o julgamento da apelação deve ocorrer ainda neste ano, segundo Accioly. No meio disso, o Brocador conseguiu sua liberação do Al Nassr por meio de ação na mesma Fifa em razão de três meses de salários atrasados, o que seria mais um risco ao clube da Gávea, nas palavras do diretor jurídico.

- O ato de ele retornar para o clube que o tinha vendido, pelas regras da Fifa, o CAS analisaria: onde está o prejuízo aqui, se ele retornou? Não houve prejuízo. Se não houve prejuízo, não tem como falar em cobrança. Se ele cumprisse o contrato lá e depois retornasse, seria uma coisa, mas ele saiu meses depois. E pior, por força de uma liminar.

O Flamengo não só abdicaria desses R$ 12 milhões como ficaria sujeito a ser responsável solidário por um eventual prejuízo que o Hernane viesse a ter do clube, porque não sabemos os termos em que ele saiu de lá. Não saiu amigavelmente, então essa ação está correndo.

Se o Hernane for condenado a pagar valor ao clube, hoje o Sport é o solidário responsável. Qualquer clube que contrata um jogador que se liberou por um medida liminar corre esse risco - afirmou Bernardo Accioly.

1236 visitas - Fonte: GE


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